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domingo, 10 de dezembro de 2023

Empresário acusado de mandar matar vendedor de carros se entrega a polícia

O empresário Raphael Henrique Rodrigues(foto acima), acusado de ser o mandante da morte do vendedor de carros, Ancelmo Nunes Franco, conhecido como ‘Cicinho’, se entregou à polícia em Imperatriz, no Maranhão. Ele se apresentou em uma delegacia da cidade acompanhado de um advogado.

Raphael Henrique havia sido preso novembro e estava em uma penitenciária no estado do Piauí. Entretanto, ele foi solto após o término do período da prisão temporária que é de 30 dias.

Segundo a Polícia Civil do Maranhão (PC-MA) o empresário deveria ter permanecido preso já que o mandado de prisão temporária havia sido convertida para preventiva. A hipótese é que houve um erro nos dados do Banco Nacional de Monitoramento de Prisões.

“Eu suponho que esse mandado de prisão preventiva eles não tinham conhecimento desse mandado de prisão preventiva e em face disso, puseram em liberdade o réu. Ele, aconselhado pelos seus advogados, se apresentou espontaneamente à Justiça do Maranhão”, explicou James dos Anjos, delegado. 


Após prestar depoimento na Delegacia de Homicídios, em Imperatriz, o empresário foi levado para a Unidade Prisional de Imperatriz, onde vai permanecer preso à disposição da Justiça.

Ao todo, cinco pessoas já foram presas por participação na morte do corretor de carros. A Polícia Civil tenta localizar o corpo da vítima.

“Esse tipo de prisão não tem um prazo mas nós já estamos finalizando o inquérito e nós individualizaremos a conduta de cada um deles”, disse o delegado.

O crime

Vendedor Ancelmo Nunes Franco na foto acima

Ancelmo Nunes Franco desapareceu após ter vindo ao Maranhão cobrar uma dívida. Segundo a Polícia Civil, em 17 de agosto, ele estava próximo ao Terminal Rodoviário de Imperatriz, cidade no sul do Maranhão, quando foi colocado em um carro e levado para a zona rural da cidade.

A vítima foi morta pela dupla. Em seguida, os PMs enterraram o corpo de Ancelmo em uma cova rasa, próximo à uma ferrovia. Dias após a morte do corretor, o corpo dele foi esquartejado e carbonizado devido ao mau cheiro causado pela decomposição do corpo. 

A dupla de policiais militares foi presa em 24 de agosto por suspeita de envolvimento no caso. Além dele, um terceiro homem também foi preso por participar do crime.

Após serem presos, a dupla de empresários foi encaminhada ao Sistema Prisional do Maranhão, onde vai permanecer à disposição da Justiça do Estado.

Do G1

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