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quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Municípios maranhenses receberão mais de R$ 200 milhões dos royalties do pré-sal








A redistribuição dos royalties da exploração de petróleo na camada pré-sal, aprovada na última terça-feira (6) no Congresso Nacional, deve representar um acréscimo de R$ 220.196.271 nas receitas dos 217 municípios maranhenses, em 2013. Os números fazem parte de um estudo realizado pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM).
Pelo texto aprovado no Congresso, todos os estados e municípios brasileiros terão direito a um percentual nos royalties, após a sanção presidencial. De acordo com o levantamento, a maior parte do ‘bolo’ será destinado à capital maranhense, que deve ficar com R$ 27.730.706.
Após a capital maranhense, duas cidades, Imperatriz e São José de Ribamar, devem receber uma quantia de R$ 5.388.376 cada uma. Da mesma forma, segundo a CNM, Timon e Caxias passarão a receber no próximo ano R$ 5.254.156 pelos royalties. Paço do Lumiar e Açailândia devem receber R$ 2.147.520, enquanto que Codó, R$ 2.281.740.
Já 34 municípios (Afonso Cunha, Amapá do Maranhão, Belágua, Benedito Leite, Bacurituba, Bernardo do Mearim, Boa Vista do Gurupi, Cachoeira Grande, Central do Maranhão, Feira Nova do Maranhão, Fernando Falcão, Governador Luiz Rocha, Graça Aranha, Jatobá, Junco do Maranhão, Lago dos Rodrigues, Lajeado Novo, Marajá do Sena, Milagres do Maranhão, Montes Altos, Nova Colinas, Nova Iorque, Porto Rico do Maranhão, Presidente Médici, Sambaíba, Santa Filomena do Maranhão, São Domingos do Azeitão, São Félix de Balsas, São José dos Basílios, São Pedro dos Crentes, São Raimundo do Doca Bezerra, São Roberto, Sucupira do Riachão, Tasso Fragoso) receberão os menores valores no Estado, aproximadamente R$ 402.660.
Os valores serão distribuídos de acordo com o mesmo critério de rateio do Fundo de Participação dos Municípios (FPM).

Com informações do G1 MA

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Cada hora sentado pode reduzir expectativa de vida em 21 minutos, diz pesquisa


JULIANA CUNHA
PARA A FOLHA
 
Cada hora que uma pessoa passa sentada depois dos 25 anos reduz sua expectativa de vida em 21 minutos, dez minutos a mais que fumar um cigarro, diz uma pesquisa australiana que acaba de ser divulgada.
Esse é o segundo estudo em apenas um mês a concluir que passar muito tempo sentado eleva os riscos de diabetes e doenças cardiovasculares, além de encurtar a vida significativamente.
A pesquisa foi desenvolvida por Jacob Veerman, da Universidade de Queensland, na Austrália, e publicada no "The British Journal of Sports Medicine".
Veermant, que é médico e especialista em modelagem preditiva - uso de estatísticas para fazer previsões -, usou dados de 12 mil australianos coletados por um levantamento nacional sobre diabetes, obesidade e estilo de vida. Os entrevistados responderam perguntas sobre seu estado de saúde, doenças que já tiveram, frequência em que se exercitavam, tabagismo e hábitos alimentares. No meio do questionário, a pergunta-chave: quantas horas de televisão você assiste por dia?
O objetivo não era medir o tempo em frente à tela especificamente, e sim chegar a um número aproximado da quantidade de horas que a pessoa passava sentada. Com esses dados em mãos, os pesquisadores tentaram isolar o fator de risco trazido pela longa permanência sentado de outros hábitos pouco saudáveis como fumar e não se exercitar.
A conclusão foi que um adulto que passa seis horas diárias sentado em frente à TV deve viver quase cinco anos a menos que uma pessoa que não assiste televisão. A previsão se aplica mesmo aqueles que fazem exercícios regularmente.
Outro estudo sobre o tema foi publicado no jornal científico "Diabetologia", da Associação Europeia de Estudo em Diabetes, e revisou 18 pesquisas que levavam em consideração não apenas o período em que a pessoa permanece sentada em frente à TV como também o tempo sentado no trabalho. Somados, os 18 estudos tinham uma base de 794.577 entrevistados.
"Um adulto passa entre 50 e 70% de seu dia sentado", afirma Emma Wilmot, endocrinologista da Universidade de Leicester, na Inglaterra, que conduziu a pesquisa. Em entrevista à Folha ela disse que o corpo humano simplesmente não foi projetado para passar tanto tempo sentado.
"Quase todos os empregos hoje em dia obrigam as pessoas a ficarem sentadas na frente de uma tela. Quando saem do trabalho, o que elas fazem? Jantam, vão ao cinema, leem, assistem TV. Ou seja, continuam sentadas", diz Wilmot.
O estudo inglês afirma que pessoas que passam mais de sete horas diárias sentadas têm um aumento de 112% no risco de desenvolver diabetes, 147% no risco de doenças cardiovasculares e 49% no risco de morrer prematuramente mesmo que se exercitem regularmente.
O que os médicos ainda não sabem exatamente é por que uma atividade tão trivial quanto sentar seria prejudicial ao corpo.
Uma das possíveis explicações é a a ausência prolongada de contrações dos músculos esqueléticos, sobretudo nos músculos mais longos das pernas. "Quando o músculo não se contrai, ele consome menos energia. Essa energia se acumula no sangue na forma de açúcar, elevando o risco de diabetes e de outras doenças", explica Veerman em entrevista à Folha.
"Depois de meia hora sentado o corpo liga o 'modo repouso' e a taxa metabólica cai", explica João Eduardo Salles, diretor da Sociedade Brasileira de Diabetes e professor da Santa Casa de São Paulo.
Ficar de pé evita essa queda pois o músculo permanece rígido, o que consome mais energia. "De pé a mudança de posição é mais frequente, a pessoa se movimenta involuntariamente", diz Salles.
Mas pense bem antes de aposentar as cadeiras de casa. Para Raquel Casarotto, professora de fisioterapia da USP, soluções como trabalhar em pé usando mesas altas não são vantajosas. "Quem trabalha de pé sente dores nas pernas. Aqueles que precisam digitar nessa posição, em estações de trabalho altas, sobrecarregam a coluna, os braços e o pescoço", explica. "O ideal é se movimentar. Se for para ficar parado é melhor sentar", conclui.
Já Antônio Chacra, endocrinologista e diretor do Centro de Diabetes da Unifesp, concorda com as conclusões das pesquisas, mas acha os números exagerados. "Essa contabilização exacerbada da saúde é coisa de médico americano. Fazendo isso você ganha quatro minutos de vida, fazendo aquilo perde dez. Reconheço que tem um papel didático, o paciente fica logo assustado, mas que é esquisito, isso é", opina.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

As metas mínimas da educação pública municipal de Tuntum foram lançadas


Dr. Tema ao centro lança as metas mínimas da educação para o seu próximo mandato.
(*) Emerson Araújo
O novo prefeito eleito Dr. Cleomar Tema  assumiu a responsabilidade de transformar a educação pública municipal de Tuntum, que já vem num crescendo,  na sua gestão, trazendo a tônica das metas a serem atingidas e dos desempenhos concretos a serem obtidos na estrutura da mesma.

Conclamando a todos para fazer uma verdadeira revolução na educação de Tuntum, Dr. Tema tem ouvido algumas lideranças educacionais da cidade e repassado a elas a necessidade de mudar o perfil do ensino- aprendizagem municipal com ações coordenadas e planejadas pela Secretaria Municipal de Educação e a contribuição dos educadores, das outras secretarias, das famílias e da sociedade civil do município   a partir de Janeiro próximo vindouro com o intuito de qualificar definitivamente os aspectos pedagógicos do ensino tuntunense.

Dr. Tema, ao eleger a educação pública municipal como prioridade incondicional no seu governo, sai na frente em relação a outros gestores eleitos no último dia 07 de outubro próximo passado no Maranhão e finca as bases para uma melhoria no sistema de aprendizagem de Tuntum com repercussões dentro e fora do Estado.

Ler interpretando, escrever articulando as idéias e  executar as quatro operações na matemática como código para entendimento das novas demandas no mundo do trabalho podem parecer metas mínimas para uma educação que perdeu o foco no conteúdo, mas não é, na medida que se buscará envolver outros componentes curriculares, também de relevância tais como história, geografia, ciências e cidadania. Dr. Tema, ao estabelecer estas metas mínimas para educação pública no seu próximo governo, na restam dúvidas, mostra o seu envolvimento pessoal e doutrinário para uma educação de resultados satisfatórios em curto e médio prazos.

Nesta reflexão, também, é necessário dizer  que existem ainda alguns problemas de gestão educacional, não  privilégio somente de Tuntum,  que precisam ser corrigidos para se concretizar as metas mínimas a serem alcançadas tais como: cumprimento do calendário escolar posto pela LDB, transporte escolar, qualificação dos profissionais envolvidos nas escolas, formação continuada, planejamento pedagógico mensal  e o comprometimento de gestores escolares acima da média. Mas isso será resolvido pelo empenho pessoal do novo prefeito eleito.

 Dr. Tema na sua visão de educação nova e revolucionária também deverá manter os programas federais em parceria com o município como forma de aparelhar a educação de Tuntum de materiais e financiamentos  para projetos como Reforço Escolar no contra turno e outros além de fortalecer e profissionalizar o Conselho Municipal de Educação - CME  para continuar organizando juridicamente o sistema de educação da cidade, como também,  fiscalizar, sugerir e acompanhar as ações e metas postas. 

Para finalizar, as metas mínimas  da educação municipal lançadas pelo Dr. Tema deverão ser acompanhadas por técnicos abalizados e que tenham conhecimento profundo na estrutura dos programas federais  de educação hoje executados pelo município e com conhecimento que vão além do pedagógico para que as metas sejam atingidas em curto prazo de tempo. E nisso o Dr. Tema tem de sobra a sua disposição,  basta colocar as pessoas certas nos lugares certos na educação municipal.

(*) Emerson Araújo é especialista em educação profissional.