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domingo, 12 de janeiro de 2014

Frei Betto conclama apoio a Flávio Dino no Maranhão

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O escritor, assessor de movimentos sociais e religioso dominicano brasileiro, Carlos Alberto Libanio Christo, 68, o Frei Betto classificou como “tragédia” a permanência da aliança do PT com o grupo Sarney no Maranhão. Por meio de seu twitter, o respeitado religioso afirmou que “Para completar a tragédia do Maranhão, só falta o PT deixar de apoiar Flávio Dino (PCdoB) a governador e apoiar o candidato dos Sarney.”
Um dos mais importantes expoentes da militância de esquerda do Brasil, Frei Betto é mais um daqueles que tem opinião de que a aliança do PT com o Sarney no Maranhão representa o atraso para este estado. Frei Betto conhece bem os resultados catastróficos de um modelo político autoritário e oligárquico, por isso, luta contra eles.
O destaque positivo dado por Frei Betto ao pré-candidato do PCdoB, Flávio Dino, que disputa o apoio do PT no Maranhão é mais uma mostra de que os militantes da esquerda brasileira torcem pela vitória do ex-juiz federal e ex-deputado federal nas eleições deste ano. Conhecido e respeitado em todo o país, Flávio Dino sempre se destacou na luta pelos direitos humanos e pela igualdade social.
E posicionamentos como o de Frei Betto – religioso militante de diversos movimentos sociais no Brasil, preso pela Ditadura Militar (governos ditatoriais apoiados por José Sarney durante 20 anos) e premiado diversas vezes por sua atuação em prol da defesa dos direitos humanos – demonstram o respeito que Flávio Dino tem nos círculos mais importantes e atuantes do país.
 por johncutrim

sábado, 11 de janeiro de 2014

Com o Maranhão rico, Roseana será presidenta, prevê o papai

josesarney_sarney_roseanaPor Leandro Mazzini - Por mais que o País avance em todos os campos sociais na maioria dos Estados – apesar do índice tímido da economia – a declaração da governadora Roseana Sarney (PMDB) de que o Maranhão está mais rico é um tiro certo no próprio pé. Representante de uma família que domina a política do Estado há 40 anos, o Maranhão, comprovam os números e fatos, pouco mudou desde a estreia do pai no Palácio dos Leões – aliás, de uma riqueza impressionante a sua iluminação noturna.
O Maranhão é o Estado onde a governadora prometeu na campanha eleitoral construir 72 hospitais – ganha uma UTI quem encontrar metade disso (UPA não é hospital). É de lá que partem jatinhos com seus políticos – do clã ou aliados – quando alguém passa mal. Confiam tanto nos hospitais de São Luís que voam para o Sírio Libanês em São Paulo. É a capital onde uma facção chamada Bonde põe para correr as viaturas da PM; onde o pau come na penitenciária repleta de regalias, assim como no palácio, onde se come lagostas e camarões VG. É onde o trio herdeiro de Sarney é apresentado como santos num memorial, enquanto grande parte da população desfia um rosário de críticas à família. São fatos, não meandros textuais.
José Sarney foi um presidente que segurou a transição democrática, valorizou em especial dezenas de carreiras de servidores públicos. Mas descontou no Maranhão a sua incompetência, e hereditária. Apegado ao Poder (é uma peculiaridade dos políticos, mas pelo visto é o pioneiro), agora cansado e em retirada, quer fazer da filha Roseana a primeira mulher eleita para a Presidência do Senado, na carona do sucesso de Dilma Rousseff. Foi o que tratou há meses, eis o bastidor:
Num ensolarado domingo de setembro passado, José Sarney reuniu em sua mansão em Brasília um petit comitê de poderosos aliados, entre eles o atual presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL), e o vice-presidente da República, Michel Temer. Renan e Sarney combinaram o seguinte em trato de cavalheiros: Sarney usa sua força política em Alagoas e em Brasília para ajudar Renan ou seu filho, Renanzinho, a se eleger governador do Estado este ano. Em contrapartida, Renan angaria o apoio de seu grupo suprapartidário que o reconduziu ao comando do Senado para eleger Roseana, em 2015 ou 2019, presidente do Congresso.
Porque, sim, Sarney dá como certa a vitória da filha à Casa Alta na disputa de 2014. Mas o que o Maranhão tem a ver com o projeto político-pessoal do grupo? É só o entreposto eleitoral.
Roseana candidata vai investir no discurso de que revolucionou a saúde do Maranhão. Precisa combinar um bom discurso com o seu pai e o ministro aliado Gastão Vieira, do Turismo. Em abril de 2012, Gastão e Sarney encontravam-se internados, por problemas cardíacos, no Sírio Libanês paulistano.
Já o senhor Pedro Nogueira não teve a mesma sorte. Naquela mesma primeira quinzena de abril, na véspera da cirurgia de Sarney em SP, o lavrador Seu Pedro teve um enfarte. Seu infortúnio é que estava longe de São Paulo, na entrada da Emergência do Hospital Nossa Sra. da Conceição, na pequena cidade de Central (MA).
O hospital público fica na Av. Roseana Sarney, s/n. Sarney e Gastão têm, cada um, mais de 40 anos de vida pública. Não há qualquer registro de internação da dupla num hospital público de São Luís. Ressalte-se, internação.
Foi no Sírio que a governadora Roseana fez algumas de suas cirurgias. Já o Albert Einstein acolheu o senador Lobão Filho (PMDB-MA) quando acidentado, mesmo hospital onde o pai, ministro Edison Lobão, faz seus exames periódicos.

Charge eletrônica: Roseana Sarney, a filósofa


Manifestantes vão às ruas pedir intervenção federal no MA

 por raimundogarrone

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Com cartazes e palavras de ordem contra a governadora do Maranhão, Roseana Sarney, centenas de pessoas saíram às ruas nesta sexta-feira em São Luís para protestar contra o que classificaram de colapso da segurança pública no Estado.
Aos gritos de “ intervenção já” e  “ oh Roseana, tu não me engana, a juventude já conhece a tua fama” ,  os manifestantes saíram da Biblioteca Pública Benedito Leite, no centro da cidade, e se dirigiram até o Palácio dos Leões, sede do governo, que desde o início da semana já estava cercado por grades de proteção.
Diegon Viana, 23 anos, estudante de Ciências Imobiliárias, um dos integrantes do Acorda Maranhão, grupo que nasceu nas redes sociais e convocou a manifestação, disse que a intervenção do governo federal no estado não deveria se limitar somente à segurança pública, mas a todo o governo.
- Todo o sistema público está falido. Pedrinhas é só uma gota d´água no caos do serviço público, onde não temos nem saúde e nem educação, onde rolam as cabeças da nossa juventude – lamentou.

Durante a passagem pela Rua Grande, principal artéria de comércio popular de São Luís, centenas de pessoas bateram palmas para os manifestantes e também exigiram melhorias na segurança pública. Somente em 2013, novecentas pessoas foram assassinadas na capital maranhense. Em Pedrinhas 60 detentos foram mortos, alguns decaptados com registro em vídeo que foi divulgado nas redes sociais.
O comerciante Aldecir da Cunha Mascarenhas foi para a porta do seu comércio manifestar o seu apoio.
- A população está entregue às mãos de Deus. Você não vê um policial nas ruas, e o que não falta é bandido – disse.
Aprovados no concurso para polícia civil em 2012, que não quiseram se identificar por medo de represálias, também participaram do protesto exigindo suas nomeações pelo governo.
- Somos 200 recém formados e devidamente treinados, mas a governadora não quer nos nomear – disseram.
Os manifestantes também fizeram uma homenagem a menina Ana Clara, de seis anos, morta queimada depois de incêndio em um ônibus da capital, e a Márcio Nunes, que ainda tentou salvá-la  e teve 72% do corpo queimado e foi transferido para a Unidade de Queimados do Hospital Geral Doutor Alberto Rassi, em Goiânia.
A mãe de Ana Clara, Juliane Carvalho Santos, 22 anos, que também foi atingida pelas chamas e teve 40% do corpo queimado, foi transferida para a unidade de queimados do hospital regional Asa Norte em Brasília.
A manifestação encerrou em frente ao Palácio dos Leões onde novas palavras de ordem foram entoadas, dentre elas as que pediam a prisão do secretário de segurança Aluísio Mendes, e que Roseana deixasse de comer lagosta e passasse a se preocupar com a segurança do cidadão.
- Ela quando assumiu disse que o maranhense poderia dormir com as portas abertas. E agora o que vemos é essa calamidade com a bandidagem comandando ataques de dentro de Pedrinhas – protestou o consultor de negócios, Sandro Lima, de 22 anos.
Além da intervenção federal, os manifestantes incluíram nas reivindicações a mudança da cúpula da segurança pública, a reestruturação imediata do sistema carcerário e a expansão e reestruturação da Polícia Militar. 

Maranhão é o estado com a maior proporção de miseráveis do país

Crianças numa creche improvisada nas palafitas de Ilinha, a pouca distância do Palácio dos Leões, sede do governo O Globo / Hans von Manteuffel
Globo - O Maranhão é o estado brasileiro com maior percentual de miseráveis, e o único onde esse índice permanece em dois dígitos: 12,9%, quase quatro vezes mais do que a média nacional, de 3,56%. Os dados são de 2012 e revelam que o estado governado por Roseana Sarney piorou de posição no ranking da pobreza extrema na última década. Em 2002, o Piauí é que detinha o maior percentual de miseráveis (22,5%), seguido por Alagoas (19,04%). O Maranhão aparecia em terceiro lugar, com 18,97%.
Dez anos depois, num período em que o Brasil viu cair suas taxas de pobreza extrema, o próprio Maranhão conseguiu diminuir a proporção de miseráveis. Mas foi ultrapassado e passou a ter o maior percentual de extremamente pobres do país. Já o Piauí, escolhido no primeiro ano do governo Lula como local de lançamento do programa Fome Zero, reduziu sua taxa de miseráveis de 22,5% para 4,26%, melhorando sete posições — tem agora a oitava maior proporção de extremamente pobres.
Alagoas permanece com o segundo maior percentual. A taxa alagoana, porém, caiu em velocidade maior do que a maranhense: de 19,04% para 7,87%, ao longo da década.
Acuada por uma crise no sistema penitenciário que desencadeou ataques contra ônibus, Roseana citou anteontem o avanço econômico maranhense como uma das causas do aumento dos problemas na Segurança Pública:
— Um dos problemas que estão piorando a segurança é que o estado está mais rico, o que aumenta o número de habitantes — declarou a governadora, após se reunir, em São Luís, com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.
No Rio, número de miseráveis aumentou
Os índices de miséria foram calculados a partir dos microdados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do IBGE. O recorte considerou a linha oficial de pobreza extrema definida pelo governo federal, que classifica como miserável quem sobrevive com renda mensal de até R$ 70. Para permitir a comparação entre 2002 e 2012, o valor da linha de miséria foi corrigido pela inflação do período, com base no INPC.
A mesma comparação mostra que o percentual de miseráveis no Rio de Janeiro manteve-se praticamente estável, com ligeiro aumento, passando de 2,5% para 2,7% da população. Em 2002, no entanto, o Rio era o segundo estado brasileiro com menor proporção de miseráveis e caiu para 13º, em 2012, uma vez que os demais estados conseguiram reduzir suas taxas de pobreza extrema. Santa Catarina era em 2002 e continua sendo o estado com menor índice: 1,1%. O levantamento exclui a população rural dos estados da Região Norte, à exceção de Tocantins, já que a Pnad não cobria essas áreas em 2002.
Outros dados do IBGE mostram que o rendimento médio dos maranhenses avançou mais do que em alguns estados, no mesmo período. Em 2002, o Maranhão tinha a menor renda per capita do país. Em 2012, porém, estava em melhor situação do que Alagoas, o lanterna, e do que Pará, Ceará e Pernambuco.
Na mesma linha, o Produto Interno Bruto (PIB) maranhense foi, no Nordeste, o que mais aumentou proporcionalmente em relação ao PIB brasileiro. O PIB é a soma de bens e serviços produzidos, e serve para comparar o tamanho e o crescimento da economia.
Em 2002, o PIB do Maranhão respondia por 1% do PIB nacional. Em 2012, por 1,3%, um acréscimo de 0,3 ponto percentual. A título de comparação, o PIB da Bahia perdeu participação: de 4,1% para 3,9% do PIB nacional, na mesma década. A fatia de Alagoas ficou estável e a do Piauí cresceu 0,1 ponto percentual. Apesar do avanço, o PIB do Maranhão se manteve inalterado como o 16º maior do país.
Situação similar na década de 80
Um recuo mais longo no tempo mostra que o Maranhão era o segundo estado com mais baixa renda per capita no início da década de 1980, à frente apenas do Piauí, que era o pior colocado. Três décadas mais tarde, em 2012, no entanto, o Piauí tinha a oitava menor renda domiciliar per capita do país. Portanto, à frente do Maranhão, que estava na quinta posição.
O mero crescimento econômico não leva necessariamente à redução da miséria ou da desigualdade, que é a medida da distância entre ricos e pobres. Durante o regime militar, a economia brasileira cresceu em taxas superiores a 10% ao ano, mas isso não significou redução da desigualdade. Ao contrário, acirrou-a.
O Maranhão tinha, em 2012, a segunda maior taxa de analfabetismo de jovens e adultos, com 20,8% da população de 15 anos ou mais sem saber ler e escrever. Alagoas estava em situação ainda pior, com 21,8%. A média brasileira era de 8,7%. O Maranhão tem também o segundo mais baixo Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) do país, à frente somente de Alagoas, que é o lanterna. Esse índice é calculado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) e considera três dimensões: Educação, expectativa de vida e renda.

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

REFORÇO: Tuntum ganha mais uma pá carregadeira


Chegou no decorrer dessa semana uma nova pá carregadeira para reforçar os serviços de recuperação e abertura de novas estradas que estão sendo desenvolvidos pelo interior. A nova máquina foi adquirida junto ao Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e Programa de Aceleração do Crescimento II (PAC) mediante projeto de solicitação encaminhado pela prefeitura.
 O município já disponibilizava de uma motoniveladora (patrol), uma retroescavadeira, uma caçamba e uma pá carregadeira. Com a nova aquisição ele ganhará mais agilidade para atender os pedidos de recuperação das estradas vicinais. O município ainda está aguardando a chegada de um carro pipa para distribuir água em povoados e áreas com deficiência no abastecimento.    

O Maranhão que não Queremos.


Ciro Ricardo 
  Especial para o Blog do Lobâo

             Podemos destacar nosso Estado do Maranhão pela suas belezas naturais, incluindo praias, rios, lenções, vegetação, agricultura, pecuária, indústrias, cultura, berço da história do Brasil, e, o seu melhor, um povo ordeiro e trabalhador, que vive de forma humilde e simples, buscando seu sustento e de sua família, seu crescimento econômico, social e cultural. Esse é o Maranhão que gostamos de ver e queremos, mas ultimamente nos deparamos com um Estado fragilizado e sem norte, manchetes de jornais, sites, blogs... nacionais e internacionais. Vivemos a estupidez e violência sofrida na alma da nossa população, presenciado nos últimos dias.
            O Estado do Maranhão entrou no cenário nacional brasileiro da pior forma possível, na mídia e redes sociais, na transição do ano de 2013 para 2014. E, mesmo praticamente quase na metade do mês de janeiro, ainda estamos em sétimo lugar no que mais se comenta nas redes sociais e inserções de TV a todo o momento, inclusive no Jornal Nacional da Rede Globo de Comunicação, no horário mais nobre da televisão. Cenário este mesclado em notícias assombrosas, infelizmente condizente com os piores filmes de terror.
            Este momento delicado e tenebroso além de causar as várias mortes de detentos, em conflitos de grupos rivais em um Presídio Estadual, o de Pedrinhas, localizado na Grande Ilha de São Luís, as margens da BR 135, que tem capacidade máxima de pouco mais de 250 presos, mas esta superlotado, ocasionou algo ainda mais grave e alarmante. A violência gerada no âmbito interno do Presídio de Pedrinhas não teve o fim apenas de disputa interna de “poder paralelo” entre facções criminosas, elas queriam sair daqueles muros para chamar a atenção da sociedade e possivelmente demonstrar a incapacidade e ineficiência do Poder Público, incluindo todo o seu segmento de poder, promovendo o terror na Ilha, e consequentemente em todo o Estado do Maranhão.
            Não precisa ser um estudioso em Segurança Pública, um grande Administrador, Político, Sociólogo, Antropólogo, ou possuir qualquer outra formação nesta área, para saber que tudo isso que o Maranhão vem passando é fruto de anos e anos de empobrecimento do seu povo e falta de investimento e políticas públicas dos Governos em segmentos essenciais para a sociedade, como educação, saúde, segurança pública, saneamento básico, oportunidade de emprego, moradia.... Esses recursos foram extirpados dos cofres públicos e agora esta chegando a conta ao portador para pagamento, a ponto do Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, pedir ao Supremo Tribunal Federal, Intervenção Federal no Maranhão por violação dos direitos humanos nos presídios maranhenses, agora foi o de Pedrinhas, mas já aconteceram fatos semelhantes no presídio em Pinheiro, cidade do interior do estado.
             “O caldo já foi derramado” e a situação do Maranhão é difícil, agora procuramos amenizar a situação, buscar a criação de políticas públicas emergentes e satisfatórias, pois o caso requer. Estudos já foram feitos até em âmbito nacional, debatido inclusive com a sociedade civil e as forças de segurança pública. Temos o exemplo da 1ª Conferência Nacional de Segurança Pública, em agosto de 2009 na cidade de Brasília-DF, na qual participei como representante do poder público, que depois de intensos debates nas cidades e Estados, ocorreu a etapa nacional, com a produção de resultados e diagnósticos de políticas públicas voltadas para a questão da Segurança Pública.
            De certo, em quase vinte anos como Policial Rodoviário Federal, tendo trabalhado em diversas áreas relacionadas à segurança pública, atividade fim e meio da PRF, participado da gestão em várias funções, encontros, seminários e congressos, além de ter realizado diversos cursos e estudos neste viés, inclusive Especialização em Segurança Pública pela UFPI, chego a conclusão que não existe “receita de bolo” quando se trata de promover a segurança pública com respeito aos direitos humanos e aos direitos individuais de todos os cidadãos do Estado do Maranhão. Não basta apenas buscar atingir as ideologias dos direitos humanos, temos que ir além e balancear os direitos humanos com os direitos e garantias individuais de todos os membros que compõem o seio da sociedade maranhense e que clamam por segurança pública e segurança jurídica como um todo.
            Cada local e ação têm sua peculiaridade própria, sendo o Brasil um país continental, e o Maranhão já representa, em população e território, um grande país (se comparado a outras Nações). O que não se pode é deixar de ouvir o povo e procurar soluções sábias, como criar Presídios Regionais Diferenciados, separando presos pelos delitos, individualizando as condenações e o perfil criminológico, tirar presos das delegacias e cadeias públicas, colocando-os em lugares adequados ao tipo de delito que os mesmos tenham cometido. Deve-se fazer um mutirão da segurança pública no Estado do Maranhão, em que diversas autoridades especializadas na área verifiquem caso a caso o que cada criminoso fez, como pode ser solucionado seu problema e a necessidade ou não de submetê-lo a um regime disciplinar diferenciado. Existe a crescente necessidade de se instalar um Conselho de Segurança nos Municípios do Estado do Maranhão com mais de 30 mil habitantes, para debater com a sociedade os problemas de Segurança. Proponho a criação de Guardas Municipais Armadas para auxiliar na Segurança Pública, trabalhando-se com os ideais de polícia comunitária.
            Atingir o Maranhão que queremos é acreditar que hoje podemos plantar sementes para serem colhidas em um amanhã com mais igualdade de oportunidades, justiça social, dignidade e respeito aos direitos e garantias fundamentais de cada cidadão maranhense.


ADOLESCENTE MORRE COM TIRO ACIDENTAL DENTRO DE ESCOLA


Mais um caso envolvendo violência no estado,aconteceu na manhã desta sexta-feira (10) em Paço do Lumiar,região metropolitana de São Luís.
Segundo informações,um menino de 12 anos foi morto com um tiro acidental  dentro da Unidade deEnsino Básico Paranã I.
A criança estava dentro do banheiro  brincando com a pistola 380,tirando fotos ,quando acidentalmente saiu o disparo,a bala atingiu a vítima na boca que morreu no local.
ganhar dinheiro no face

Zé Reinado Tavares fala ao Tuntum News sobre Tuntum, eleições 2014, Tema e Hélio Araújo



Na última quarta-feira fui recebido pelo ex-governador José Reinaldo Tavares, o Zé Reinaldo, em sua residência na Ponta da Areia em São Luis.

Zé Reinaldo foi um dos melhores governadores que o Maranhão já teve e ficará eternizado na historia política do Estado, por ter sido o primeiro a derrotar o clã Sarney em 2006.

Durante a descontraída conversa com este blogueiro, Zé Reinaldo falou sobre, seu carinho por Tuntum, eleições de 2014 e sobre os seus amigos Tema e Helio Araujo. O ex-governador estava na companhia de seu amigo Zé Maranhão e a conversa durou mais de uma hora. 

Zé Reinaldo iniciou falando sobre seu carinho por Tuntum e sua gente, lembrou que em meados da década de 80, quando era ministro dos transportes, a pedido do então prefeito Helio Araújo (pai do atual vice-prefeito Ciro Ricardo) trouxe para Tuntum o asfalto, que ligou o município a BR 226 e asfaltou varias ruas da cidade. Já quando era governador Zé Reinaldo disse que encontrou um grande parceiro como prefeito de Tuntum, que era o Tema e fez dezenas de obras no município, entre elas mais de 600 unidades habitacionais, escolas, creches, abriu estradas vicinais e a mais importante obra a construção do Balneário da Tiúba hoje o cartão postal da cidade. Zé Reinaldo disse que sua ligação com Tuntum é antiga e gosta muito do povo deste município.

Quando falei sobre a união do ex-prefeito Helio Araújo e do atual prefeito Tema, Zé Reinaldo falou que ficou muito feliz, pois é muito amigo dos dois e que Tuntum irá ganhar muito mais com isto.
Sobre a eleição de 2014 o ex-governador Zé Reinaldo, que já teve a experiência de derrotar o clã Sarney, falou que pela primeira vez a oposição vai toda unida em torno do pré-candidato Flavio Dino (PCdoB) para governo e Roberto Rocha (PSB) para o Senado.

No final, Zé Reinaldo que é pré-candidato a deputado federal e tem o apoio do prefeito Tema e todo o grupo político liderado por ele, na sua mais nova empreitada,  declarou que não medirá esforços para ajudar o Maranhão a mudar e que ainda fará muito por Tuntum.

Do Tuntum News(sem edição)

O MARANHÃO ESTÁ DESENVOLVENDO,O POVO ESTÁ PAGANDO



A governadora do Maranhão, Roseana Sarney ,achou uma desculpa para as atrocidades que vem acontecendo no estado,segundo ela,tamanha violência é por conta que o estado está mais rico,com isso,atrai empresas, mais pessoas e consequentemente a violência.

Leva a crer que para a governadora acaba sendo como normal,graças a esse crescimento, que ninguém vê, o festival de cabeças em presídios,policiais e civis sendo mortos nas ruas,delegacias sendo metralhadas,ônibus incendiados.

Coitado de nós maranhenses se o estado do Maranhão crescer com a família Sarney no poder.Tamanho crescimento e riqueza sendo esbanjada no banquete da governadora,aí sim,é evidente um crescimento, uísque escocês,caviar e champanhe importado.Quem também sofreu com o assombroso desenvolvimento do Maranhão foi a menina Ana Clara,6 anos, que morreu após ter 90% do corpo queimado em ataque a ônibus.

Quantos ainda irão pagar por esse crescimento,se for assim,é melhor ficar no atraso.

Governadora...invente outra...Chega!

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Após adiar compra de lagosta, Roseana agora quer banquete com caviar, uísque escocês e champanhe

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Veja – Às voltas com uma crise no sistema prisional do Estado, o governo do Maranhão abriu um pregão para comprar uísque escocês, champanhe, caviar e vinhos importados, no valor de 1,4 milhão de reais. O edital foi publicado nesta quinta-feira no site da Comissão Central Permanente de Licitação. O pregão está marcado para o próximo dia 17 e o contrato terá vigência até o final do ano.
Esta é a segunda compra de luxo publicada pelo governo do Maranhão. Na quarta-feira, o jornal Folha de S.Paulo mostrou que a administração estadual havia aberto licitação para comprar 80 quilos de lagosta fresca e uma tonelada e meia de camarão para abastecer a residência oficial e a casa de praia da governadora Roseana Sarney (PMDB). A compra, entretanto, foi adiada nesta quinta.

O novo edital determina que a empresa vencedora da licitação deverá fornecer champanhe para as recepções, jantares, coquetéis e brunchs oficiais. As bebidas devem ser servidas em “mil copos e taças de cristal para vinho branco, tinto, água, champanhe, licor e uísque”. O edital alerta que “durante os eventos, deverão ser servidos em quantidades suficientes para todos os convidados bebidas, entradas, almoços e jantares”.
No menu de entradas, constam caviar, petiscos com carne de siri, bolinhos de bacalhau e patinhas de caranguejo. Como prato principal, estão na lista filé mignon ao molho de gorgonzola, salada de camarão, carne de carneiro, bacalhau com natas, pato ao molho de laranjas, risoto de lagostas e peru.
Para ornamentar jantares e coquetéis, a empresa que vencer a licitação deverá providenciar tapetes estilo persa Golpayagan Sherkat Floral – um modelo similar está à venda na internet por até 24.000 reais.
Edital
O edital foi divulgado nesta quinta-feira (9) no site da Comissão Permanente de Licitação do Estado. A licitação está marcada para o dia 17. Procurada pela Folha, a assessoria de Roseana ainda não informou se vai se pronunciar sobre o caso.
Ontem o governo adiou o pregão que previa a compra de 80 kg de lagosta para as residências oficiais de Roseana, após a concorrência ter sido revelada pelo “Painel”.
A nova licitação prevê a compra de bebida “em quantidades suficientes para atender a contendo todos os convidados”, incluindo vinho importado “de primeira qualidade” (francês, italiano, chileno, espanhol e português) e champanhe “de primeira qualidade” (extra brut, brut, sec e demisec).
As refeições, com valor estimado em R$ 988 mil, incluem pratos como risoto de lagosta, camarão e caranguejo, cabrito ao vinho, caldeirada de camarão, bacalhau com natas e filé mignon à provençal.
De entrada, os eventos terão no cardápio casquinha de caranguejo, carpaccio de salmão e coquetel de mariscos. Já os convidados dos coquetéis oficiais do governo poderão comer canapés de salmão e caviar, “cartuchos de lagosta” e empanadas de camarão.
Ainda está prevista a compra de comida e bebida para “coffee breaks” e “brunches” promovidos pelo Estado.
TAPETE PERSA E LUSTRE DE CRISTAL
O governo Roseana prevê gastar R$ 403 mil para bancar a estrutura, a decoração e a equipe dos eventos. As recepções deverão ter lustre com estrutura de cristal e tapete persa dos tipos Golpayagan Sherkat e Kashmar.
O edital ainda inclui a contratação de decorador, cantor e recepcionistas bilíngues, todos sujeitos a “aprovação prévia” pelo Estado.
O cantor, por exemplo, deve ser apto a “interpretar canções de repertório popular, inclusive regionais, música ambiente, instrumentais e religiosas”. Tudo conforme orientação do cerimonial da governadora. (Folha de São Paulo)

Procurador-geral da República decide pedir intervenção federal no Maranhão


JÚNIA GAMA (EMAIL · FACEBOOK · TWITTER) – O Globo - O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que estava analisando as denúncias de violação dos direitos humanos nos presídios do Maranhão, decidiu que irá pedir intervenção federal no estado, segundo autoridades que conversaram com o procurador. Nos próximos dias, Janot irá enviar o pedido ao Supremo Tribunal Federal (STF), responsável pela decisão final. O presidente da Corte, Joaquim Barbosa, terá de relatar o processo, que depois é levado a julgamento pelo plenário do Supremo.
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O procurador-geral da República, Rodrigo Janot Jorge William / Agência O Globo
A ministra da Secretaria dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, que tomou conhecimento das atrocidades praticadas no Complexo Penitenciário de Pedrinhas em meados de dezembro passado, foi vetada pela governadora Roseana Sarney de ir ao Maranhão tratar o assunto. Hoje ela coordena reunião do Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (CDDPH) para debater a crise de segurança no Maranhão.
Enquanto isso, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, está em São Luís, a pedido da presidente Dilma Rousseff, para tratar a permanência da Força Nacional de Segurança no complexo e a transferência de presos para unidades federais fora do Maranhão.
Em dezembro, Rodrigo Janot havia enviado ofício à governadora Roseana Sarney, pedindo informações atualizadas sobre a situação do sistema carcerário do estado. Após análise das informações e o do agravamento da crise, com mais mortes no início deste ano, Janot decidiu ser necessário pedir a intervenção federal no estado no STF.
Segundo as regras da Corte, a intervenção federal afasta temporariamente a ,autonomia do estado. O Presidente do Supremo é o relator dos pedidos de intervenção federal e, antes de levar o processo a julgamento, ele pode tomar providências que lhe pareçam adequadas para tentar resolver o problema administrativamente. Caso avalie que isso não é possível, o processo prossegue, sendo ouvida a autoridade estadual e o procurador-geral da República. Depois, o processo é levado a plenário.
Julgado procedente o pedido, o presidente do Supremo deve comunicar a decisão aos órgãos do Poder Público interessados e requisitar a intervenção ao presidente da República, que deverá, por meio de um decreto, determinar a medida. O decreto de intervenção, que especificará a amplitude, o prazo e as condições de execução, será apreciado pelo Congresso Nacional em 24 horas. Nos casos de desobediência à decisão judicial ou de representação do procurador-geral da República, essa apreciação fica dispensada.
Somente no ano passado, 50 pessoas morreram em um único presídio – o Complexo Penitenciário de Pedrinhas -, em São Luís, capital do estado. Na terça-feira passada, um conflito entre membros da mesma facção no Centro de Detenção Provisória resultou na morte de cinco presos. Três deles foram decapitados. No final do ano, o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), presidido por Janot, e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), presidido pelo ministro Joaquim Barbosa, enviaram representantes aos presídios do Maranhão para realizar uma inspeção.
John Cutrim

CANTOR DE SANTA INÊS COMETE SUICÍDIO APÓS TENTAR MATAR NAMORADA EM MOTEL EM BURITICUPU


O cantor Gil Rodrigues cometeu suicídio após atentar contra a vida da namorada. Estado de saúde da jovem Liziane Nascimento é considerado grave
                              O cantor Gilberto Rodrigues Lopes de Sousa, popularmente conhecido como Gil Rodrigues cometeu suicídio na noite da última segunda (06) em Buriticupu. O homem de 34 anos atirou contra a própria boca após ter tentado assassinar a namorada Liiane Nascimento Correia, de 19 anos.
Segundo familiares de Gil, ele namorava há poucos meses com Liziane, mas ela teria terminado o relacionamento com ele após o Natal. Conforme informaram familiares, ela teria traído o cantor. No entanto, os dois teriam contraído dívidas juntos e Gil teria ligado para que ela fosse a Buriticupu para receber uma quantia em dinheiro.
Ainda segundo familiares, Gil e Liziane estariam em um motel na hora da tentativa de homicídio seguida de suicídio. Ele desferiu dois tiros contra a moça, um acertou de raspão na cabeça, o outro a atingiu no pescoço. Liziane ainda teria corrido por alguns metros e gritado por socorro, mas desmaiou.
Acreditando ter matado a ex-namorada, ele avisou a parentes que fossem buscar o seu corpo em Buriticupu. Logo após o contato com familiares, ele colocou a arma na própria boca e disparou. Segundo familiares, ele ainda foi encontrado com vida por funcionários do motel, mas logo veio a óbito.
Liziane foi transferida para o Hospital Municipal de Imperatriz – HMI em estado grave pelo Serviço Móvel de Urgência – Samu, onde realizou cirurgia para retirada da bala que estava alojada na região do pescoço. Segundo familiares, ela estaria consciente, mas sem condições de falar, devido aos ferimentos. O estado de saúde de Liziane ainda é considerado grave.
O corpo de Gil Rodrigues chegou a Santa Inês na tarde de ontem (07) e  foi velado no bairro São Benedito, no endereço da família. O enterro acontece na manhã de hoje (08) no cemitério da Cotia Pelada.
Gil Rodrigues era cantor de brega popular em Santa Inês e região. Ele gravou três CD’s durante os quase quatro anos em que atuou na música. Ele deixa quatro filhos menores. Segundo  informação  de uma funcionaria  do H M P N S. Liziane não resistiu e faleceu no hospital em imperatriz.  
Jó Fernandes

Só volto para o presídio de Pedrinhas morto, diz foragido no MA


pedrinhas 2JULIANA COISSI/ MARLENE BERGAMO
ENVIADAS ESPECIAIS A SÃO LUÍS (MA)
(FOLHA) – “Eu dou um tiro na cabeça, te juro, se eu tiver que me entregar. Para Pedrinhas só volto se for morto.”
Ao conversar ontem pela manhã com a Folha, por telefone, o tom de voz de Carlos Máximo Neto, 27, era ao mesmo tempo de ameaça e de súplica. Temia pela vida.
Neto é um dos 60 presos do Maranhão que ganharam o direito à saída temporária de Natal mas que não voltaram ao complexo de Pedrinhas e outros presídios na data definida pela Justiça. No fim do ano, 309 detentos maranhenses receberam o benefício.
Ele deixou Pedrinhas em 23 de dezembro, uma semana após a unidade ser palco de uma cena de barbárie.
Quatro presos foram mortos em rebelião, sendo três deles decapitados. Já são 62 mortes no complexo desde o início do ano passado.
A superlotação acentua a rixa entre facções criminosas que dominam Pedrinhas. Os grupos se dividem entre os presos da capital, do “Bonde dos 40″, e os do interior, chamado de PCM (Primeiro Comando do Maranhão).
Presos em cadeia superlotada no MA, que não faz parte do complexo de Pedrinhas Leia mais
No caso de Neto, o temor pela volta às celas não é compartilhada por familiares, que não o querem como foragido.
A reportagem acompanhou anteontem o encontro da irmã de Neto com o juiz auxiliar da 1ª Vara de Execuções Penais, Roberto de Paula.
“Eu sei como está lá em Pedrinhas, estamos com medo. Mas ele está no fim da pena, precisa se entregar para conseguir logo sair da prisão”, afirmou a irmã ao juiz.
Roberto de Paula ouviu os primeiros argumentos e a questionou em seguida sobre o paradeiro do irmão.
Ela admitiu que Neto estava escondido e partiu para um segundo apelo. Retirou o celular da bolsa e pediu ao juiz que ligasse para o foragido de Pedrinhas: “Doutor, convença meu irmão”.
O magistrado se recusou, e ela deixou a sala com uma promessa: no dia seguinte, voltaria com o irmão rendido.
A jovem conhece bem o juiz, já que costuma interceder não só por Neto, mas também por outro irmão, detido em outro presídio local.
Condenado por assalto, Neto perambulou por cinco anos em unidades de Pedrinhas. Os últimos dois viveu na penitenciária, local criado para presos do regime semiaberto (mas, sem trabalho na cidade, cumpria pena como se estivesse no fechado)
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