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domingo, 1 de abril de 2012

Pais denunciam: Irene Soares manda despejar alunos do Colégio Ana Joaquina para colocar pólo da Uema

A prefeita de Presidente Dutra Irene Soares (PRB-Foto) ao longo de seus quase oito anos de mandato vem tendo pela população carente, o mesmo sentimento do “deputado Justo Veríssimo”, aquele personagem do saudoso Chico Anísio que diz que quer “QUE QUER POBRE SE ESPLODA”. Irene tem dado mostras de não gostar mesmo de pobre e não ter nenhum compromisso com o setor educacional. De tanto fechar escolas e deixar alunos sem uma merenda escolar digna, vem se tornando na coveira da educação no município. Primeiro derrubou o antigo Colégio Municipal de doze salas de aula para fazer o prédio da prefeitura. Quase novecentos mil reais do convênio com o governo do estado sumiram e hoje no lugar do colégio o que se ver é um terreno baldio, abandonado e sem nenhuma utilidade (Foto abaixo).

Aqui funcionava o Colégio Municipal

A última de Irene Soares foi aceitar e “concordar” com o despejo de todos os alunos do Colégio Ana Joaquina ali no Centrim. A ordem teria partido do prefeito de fato Carlos Fialho e executada pelo Secretário de Educação Carlos Oliveira. Aos alunos do EJA – Educação de Jovens e Adultos foi dito para não comparecerem mais na escola porque o programa estava suspenso pela pouca quantidade de alunos e que ali iria funcionar a faculdade da UEMA. Para os pais dos cerca de 250 alunos que moram nas proximidades e estudam no período matutino e vespertino, mandaram avisar que procurassem as escolas Luiz Rocha, Gonçalves Dias e Creche Isabel Cafeiteira para matricularem os seus filhos. Esta atitude da prefeita deixou professores e pais de alunos revoltados e indignados com a falta de respeito destes que se acham donos do município. Muitos alunos chegaram a chorar, nem isso comoveu o coração de pedra da prefeita. O secretário de Educação Carlos Oliveira foi convidado a participar de uma reunião com professores e pais de alunos no final da tarde de sexta-feira 30/03 e nada resolveu. Sem autonomia nenhuma, disse somente que: “Esta situação é uma questão de martelo batido”. Carlos Oliveira ainda tentou convencer os presentes de que estava pensando no futuro das crianças e jovens que não tem condições de pagar uma faculdade dizendo: “com essa faculdade os alunos dessa escola futuramente teriam como fazer um ensino superior.” Ele só esqueceu que tudo começa pela base, pelo ensino infantil. Isto só mostra que o secretário de educação é um sem noção, não tem nenhum poder de decisão e é completamente despreparado para o cargo que exerce. No meio da reunião que teve a participação do representante do SINTESPEM Ivaldo Lopes e de Marlene Alves do Conselho Tutelar, um pai de aluno perguntou “porquê a prefeitura não continuou pagando aluguel em outro prédio? E porque não deixaram para fazer esta mudança no meio do ano”? A resposta do Secretário de Educação em off foi: “Não posso resolver nada porque sou mandado”, ou seja; Carlos Oliveira não é, e nunca foi secretário, ele está secretário. Os pais de alunos reclamaram da falta de espaço na TV local: “Por várias vezes chamamos a equipe de reportagem da TV da prefeita (Rio Flores) e eles nem “pixite”, depois de apareceu um cinegrafista, mas sem repórte e sem iluminador”, afirmou o pai.

JUSTIÇA

Ivaldo Lopes e Marlene Alves garantiram que se for necessário irão ao Ministério Público para garantir os direitos das crianças estabelecidos no Estatuto da Criança e do Adolescente. O secretário de educação deixou claro que não poderia intervir por nada, e sugeriu que os pais se organizassem em comissão e fossem falar com a prefeita, pois “o povo tem mais força do que a minha palavra e que não adiantava chamar o promotor ou juiz porque, já está tudo definido”, concluiu o secretário. O grande problema é que todos são pais e mães de alunos carentes, não têm condições de fretar um microônibus para se reunirem com Irene Soares em São Luis como fizeram os professores tempos atrás.

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