LEI DO SILÊNCIO: Festa de carnaval da Prefeitura de Tuntum perturba celebração de missa

 

Igrejas do Brasil afora já foram condenadas por perturbação ao sossego público ou alheio pela emissão excessiva de barulho, caracterizado como poluição sonora, prejudicando em muitos casos a saúde alheia e mal estar em momentos de descanso e repouso após o dia de trabalho. 

Imagem capturada na porta da igreja

Tal fato é comum nas páginas de jornais, incomum mesmo é alguém ser admoestado, ao menos, por prejudicar uma celebração religiosa com o excesso de barulho produzido por equipamento sonoro, fato que está virando rotina na cidade de Tuntum, seja por incomodação produzida por pessoas comuns ou pelo próprio Poder Público Municipal. 

O último episódio aconteceu ontem á noite quando se celebrava na Igreja Matriz a primeira sexta-feira com Via Sacra, momento da quaresma em que se lembra os sofrimentos de Cristo ao calvário. O barulho intenso produzido por paredões de som advindos da praça São Francisco de Assis, local onde havia uma concentração de carnaval patrocinada pela Prefeitura de Tuntum, quase que impedia a celebração pelo excesso de barulho que adentrava na igreja, gerando irritação no celebrante e em quem participava. 

Diretamente não se pode afirmar que foi um ato irresponsável da Prefeitura de Tuntum, porém, não se trata do primeiro incidente, devendo os organizadores dos devidos eventos se precaver e se fiscalizarem para que não cometam os mesmos erros, já que tal fato, em conformidade com a lei, se configura como uma contravenção penal, com base no Decreto Lei 3.688, podendo o infrator ser punido. A penalidade é de prisão de 15 dias a 3 meses ou multa, dependendo do caso. 

Que fique aqui o alerta e Prefeitura de Tuntum não incorra nos mesmos erros de prejudicar as celebrações religiosas, seja de qual for a denominação cristã, contanto que tenha mais respeito por aqueles que preferem em louvar a Deus. Em outras épocas, casos dessa natureza eram desconhecidos.