segunda-feira, 15 de agosto de 2011

EUT - Estados Unidos de Tuntum foi apenas um sonho!

 
Prezado, estou lançando em setembro próximo no auditório da UEA - Universidade estadual da Amazônia um livro de crônicas e compartilho minhas inspirações  que, guiado pelo Grande Arquiteto do Universo escrevi aqui na bela Tabatinga território  aonde as águas nascem e adentram esse continente verde chamado de Amazônia, terra dos índios TIKUNAS entre o Peru e a Colômbia, as margens do rio Solimões nessa aconchegante tríplice fronteira.  Em anexo estou te enviando a capa do livro, uma foto  e uma das crônicas "Hilária" onde cito algumas personagem de Tuntum que tenho muito apreço.

  

O texto adiante é de uma das crônicas que o nosso nobre conterrâneo José Remy da Mata me enviou nesses últimos dois dias extraído de seu livro que será lançado já agora em setembro. Honra-me muito poder antecipar aos visitantes do blog essa hilariante crônica, como ele próprio descreve sobre Tuntum e seus personagens. Curta e se ‘delicie’ com a cômica narrativa do nosso promissor escritor.

   
EUT – ESTADOS UNIDOS DE TUNTUM FOI APENAS UM SONHO!
José Remy e Paulo Moreira

Outro dia sonhei que não havia perdido o bom humor, apesar das crises que
nos circundam e, nesse devaneio, imaginei que deveriam me conceder o direito
de transformar o nosso “universozinho”. E iniciei dando trato à bola.
Primeiro, declarando, nem sei com quais poderes, a independência do
município de Tuntum, que, passaria a ser uma Republica livre, soberana,
libertária, anárquica, porém, - quanta contradição! – absolutamente
antidemocrática... E teria como Presidente meu compadre James Batista. E o
Quinzim do Carlito seria o primeiro Ministro.
E pode nascer um País com tanta contradição?
Trabalharíamos, enquanto poder público, somente nos feriados, visando a não
cansar os servidores, mas, na outra ponta, infernizar a vida dos pseudo-
contribuintes. Nos dias úteis, festejaríamos, celebraríamos a vida, na sua
intensidade e força.
Os “Condôminos” do novo país fingiam que recolheria os tributos para o
tesouro Republicano e os servidores fantasiariam em cima da labuta.
O carnaval seria exercitado todos os dias do ano, desde que ninguém
estivesse dançando forró, ou em algum clube balançando o esqueleto; pausa
só para os momentos de futebol, outros esportes, e para o jogo de sinuca na
casa do Edino desde que o Ligon e o Expedito tivesse jogando, passeios de
bicicleta e os banhos no piscinão e no nosso mar do flores.
No verão, a produtividade na ceara do ócio tenderia a expandir-se por conta
dos horários de recreio, distrações, divertimento e entretenimento. Afinal, será
proibido proibir a exclusividade ao descanso, tudo porque emergem as praias
do rio flores e essas dádivas da natureza precisam ser valorizadas
Bares da vida teriam que ter na parede um alvará com uma foto da citonía. O
BAR DO CHICO ANDRADE seria transformado no diligente Congresso
Nacional, regado a chope nacional, cachaça do Manoel da Mata, e amargosa
a predileta do Dalvino, a Câmara Federal seria instalada pelo seu presidente
o JJ (João José) com direito ao sumário fuzilante ou apedrejamento (Tão em
voga no Irã) contra aqueles que democraticamente se aventurasse a discorda
do Chico Andrade Presidente do Congresso “O poder dominante”, meu amigo
e irmão, cavaleiro do oriente e do ocidente, Grande inspetor litúrgico
Príncipe do Real Segredo e Soberano Grão Mestre de nossa instituição
secreta, as Forças Ocultas (FO).
A impressa seria valorizada desde que buscasse a verdade absoluta, e não
discordasse do Deuzimar Lobão diretor dos poderes prostituídos, digo
constituídos e os blogueiros teriam que publicar qualquer noticia sem medo de
retaliação ou cano de três oitão.
Órgãos seriam criados à imagem e semelhança da vida neste torrão que fica
no coração do Maranhão, capitania hereditária da família da Vanda carabina
Roseana Sarney Governadora Mor, filha de El BIGODON.
O banco federal charmar-se-ia, por exemplo, banco de desenvolvimento de
Tuntum, com o nome de fantasia BANDET e o seu presidente seria o Dr.
Manoel do Faustino pós graduado em Harvard EUA - meu tio.
País que se preza, Tuntum, a Republica antidemocrática, libertária e anárquica,
teria forçosamente, a sua companhia de aviação. Nasceria, portanto pelas
mãos do Brigadeiro do AR Idaspe Sebastião a ARET - Aerolineas de Tuntum.
A NUCLET (empresa de energia atômica), dirigida pelo General de Exercito Zé
Brugueia, nasceria para dar apoio às iniciativas e às demandas por luz, grande
insumo para assegurar a sustentação do nosso crescimento econômico, haja
vista a necessidade de suprir as carências de todo um mundo moderno,
vizinhos ou não, principalmente apoiar as discotecas do mil reis até o arará, e
todos os bares para funcionar teriam que ter o alvará com o rosto em alto
relevo do meu querido saudoso Raimundinho juá, - “sempre que eu chegava
de férias em Tuntum recebia uma intimação do Raimundinho para comparecer
em seu bar e pagar uma rodada, quando eu adentrava o recinto ele ia logo
dizendo: Cabra tu chegar aqui e não vem me visitar, tu sabe que eu sou o
homem mais valente de Tuntum, olha! Luiz Gonzaga, Ariston, Edésio, Luizão,
Bento Teixeira, João Batista, Sargento Macedo, Pedra firmada, todos eles tinha
medo de mim e duzentos corno não me arrodeia! O meu amigo foi sempre
capitaneada pelo seu mais fervoroso discípulo, o Marco Pai d’egua ” isso
chancelado pelo eminente auditor fiscal o Massá.
Tuntum, ante o domínio do átomo, possuindo armas nucleares sob o comando
do General de Brigada, Francisco Francês de Deus filho do embaixador
Antonio Cego, aumentaria o seu poder, ante ao temor que inspiraria e adquiriria
prestigio em toda região do alto e médio mearim, pois nossas ogivas modulares
se movimentariam numa velocidade tal, que iria preocupar aqueles países do
alto sertão principalmente a barriguda e a sua dama de ferro a Maroca e,
principalmente se sua seleção de futebol vencesse a seleção Tuntuense
comandada pelo professor Aquiles e o nosso preparador físico o terapeuta
João Velho. “A CTF – confederação Tuntuense de futebol, essa instituição
fica a cargo do presidente Elimar e seu diretor de esporte o Mundin”
Seriamos o equilíbrio político da sul America e defenderíamos a democracia
Americana e, ao mesmo tempo, o direito dos Cubanos e de Fidel Castro
fugirem para Santa Filomena e montarem uma indústria “Usina” de cana de
açúcar, mel, rapadura e cachaça.
Das profundezas das serras que circundam os Estados Unidos de Tuntum
extrairíamos a água para saciar a sede de nossos habitantes, “Desde o nosso
primeiro mandatário Isaac Martins até o Chico Cunha isso vem passando
despercebido” escolheriam desde água natural, até água mineral, inclusive
gaseificada, com a qual iriam farta-se, cujas as sobras madaríamos todas para
o Oriente Médio. Para tanto, a CAET, companhia de água e esgoto de Tuntum,
seria implantada e teria como Superintendente o Cheiroso.
Afinal, o transporte aéreo, seria bastante utilizado através da ARET (Aerolinea
Tuntuense) virtuoso empreendimento na vertente da logística, no transporte
dos bens e pessoas, e nos uniria ao Atlântico, através de São Luis onde
Tuntum, o País afortunado, teria uma base assegurado uma ligação com o
mundo via a MARET, a frota da Marinha Mercante sob o comando do
Almirante de Esquadra meu compadre Zé Neto, administradora dos nossos
navios gigantes, e dos transatlânticos que ficam baseados no nosso mar do
flores e de prontidão esperando autorização dos capitães de mar e guerra
Eliezim e Paulino “pedaço” para entrar em ação e conter qualquer invasão de
nossos limites territorial ou qualquer afronta a nossa soberania, essa nossa
frota seria movida à energia solar.
Portanto, o talento Tuntuense o Mestre Elias doutor em física aeroespacial,
associado ao raro nível de nossa tecnologia mais exacerbada, nos levaria à
criação de um teleférico, a partir da Serra Grande (Ponto culminante de nossa
Republica), como alternativa para transportar toneladas e toneladas de nossos
produtos industrializados, numa ligação através de túneis maiores do que
aqueles do Canal da Mancha, transportando até os Andes: Jenipapo, jatobá,
canapum, melancia da praia, ingá e zunzum, todas as viagens seriam em
direção ao pacifico como já citei.
Seria Tuntum dando a exemplo ao Curador “Presidente Dutra”, e a mata velha
“Dom Pedro” ao mundo e aos homens de boa vontade, essa divulgação
exemplar de País bem sucedido foi feito pelos nossos maiores colaboradores
o embaixador em Brasília o Chiquinho Andrade e seu assessor Flodoardo.
Como jamais os admirei, porém os faria pensadores do modelo contraditório,
que inspiraria o projeto de nosso país imaginário, traduzido nos exemplos de
Hugo Chaves, Bokassa, e Idi Amim dadá, os mais fervorosos defensores da
antidemocracia, da maldade e da bagunça ampla, geral e restrita.
Objetivaria essa lembrança deixar os registros para as crianças, jovens e
adultos que jamais se inspirassem nesses idiotas que tem ou tiveram poder de
mando nos seus condomínios.
Ainda bem que pensei nesses párias e acordei desse maluco sonho que jamais
deveria ter transitado, sob forma alguma, nas minhas fantasias, verdadeiros
devaneios que acabaram me fazendo rir dessa tresloucada imaginação, pelo
que peço desculpa a eventual leitor de minha despretensiosa crônica, pois não
tenho a intenção de ferir os brios de ninguém e nem de macular suas imagens..
Mas, como, acordar logo agora? Se não concluí a implantação desse utópico
País, esse estado inovador, que jamais se parecerá com qualquer outra nação
do hemisfério?...
Ainda iria criar os poderes pensados por Montesquieu, as demais estruturas, o
Gemnilson seria o MA – Ministro da Agricultura, a biblioteca Nacional dirigida
pelo Titico, o dinheiro que seria chamado de “Mim réis”, a Fert (Ferrovias)
dirigida pelo Jota Corelo “O nosso gentlemen do Tuntum de cima”, o Denet
(Departamento nacional de estrada de Tuntum) dirigida pelo Humberto
Figueiredo, inteligência nacional (Intenat), comandada pelo Fernando da Vila
Cearense, o serviço de processamento de dados (Seprodet) criado pelo Ocy
Jerônimo, etc. etc e abriria os mares dos flores às nações amigas! Do Capim a
São Joaquim dos Melos, todo isso abençoado pelo Cardeal primaz de Tuntum
o Gerardo Junior meu compadre e o Acerbispo metropolitano Louro do Leor
meu padrinho.
- Mas que mar, Remy? Aqui não existe mar!
- Ora, e a barragem do rio flores não é um verdadeiro mar?...
Como diria os piões antigamente: Vôoote!
Gente, foi apenas um sonho!!

10 comentários:

  1. so lombra em acho que o escritor estava pirandaoo !!!

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  2. Belíssima crõnica do noso amigo José Remy, trazendo à flora nomes q fizeram e fazem parte, sem dúvida, da cultura de nossa Tuntum.
    Brasília, DF.

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  3. Esta crônica do José Remi, é perfeita e mostra que Tuntum é diferente de todos os outros lugares que conhecemos, com seus “causo” e sua beleza única.

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  4. Deusimar Lobão, aproveitando a oportunidade estou lançando o projeto da 1ª Antologia dos Poetas de Tuntum que pretendo organizar para ser publicada em 2012. Quem tiver interessado me procurar na Secretaria de Educação.

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  5. MARCUS VINÍCIUS ARAÚJO DA MATA16 de agosto de 2011 às 11:36

    Belíssima... sempre enche de orgulho filhos de Tuntum, com trabalhos digníssimos feitos por esse mundo!!! PARABÉNS!!!

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  6. Que legal amei ler a crônica do Remy o texto é muito bom, tem o nome de pessoas que dispensa comentários.

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  7. Simplesmente sem sentido nenhum,esccreveu,escreveu e não disse a que veio.Quero é desenvolvimento e não molecagem,triste fato sem graça.
    Márcio Café.

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  8. Parabéns pela crônica..

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  9. Parabéns Remy, este livro tem que ser lançado em Tuntum-MA, no clube da ARVET com direito a um churrasco com direito a 100 grades de cerveja e 2 bois. Um abração, aguardo ansioso por esta belíssima comemoração !
    VAI FICAR NA HISTORIA O LANÇAMENTO DO SEU LIVRO.
    VALEU REMY/TUNTUM.

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  10. Remy, fiquei feliz em encontra-lo.
    Se leres esta mensagem responde para o meu e-mail

    Abraços amigo

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