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quinta-feira, 2 de janeiro de 2025

Os desafios do prefeito Fernando Pessoa para Tuntum em 2025

 

Momento da posse de Fernando Pessoa (PDT)

O jovem prefeito Fernando Pessoa (PDT) tomou posse ontem (01) para seu segundo mandato á frente da Prefeitura de Tuntum por mais quatro anos de exercício administrativo. Apesar da confortável vitória que obteve, Pessoa terá desafios maiores de olho na sua hegemonia política, que para ele será um gargalo ultrapassar essa meta, já que terá que eleger seu sucessor, barreira que para a maioria dos gestores torna se quase que intransponível em face do desgaste e muitos outros fatores negativos que aparecem no curso da estrada.

Nesse segundo round administrativo, Pessoa não apresentou oficialmente um plano de governo, deixando de especificar as metas a serem cumpridas, a exemplo da gestão passada, que mesmo andando longe de cumprir o planejado, mas deu conhecimento á população de seu projeto. O que se espera, então? Espera-se um governo mais arrojado sem tanta mídia, tinta e mais prática política, principalmente de ações mais relevantes que contemplem diretamente a população dentro da ótica prática, sem maquiagem e ações fantasiosas para inflar o ego de meia dúzia de simpatizantes adestrados. Obra boa e perfeita é aquela que o opositor bate palmas ou se cala para não dá moral, não aquela que somente o próprio aliado aplaude. 


Diante do ilusionismo midiático plantado por Fernando Pessoa, abalando a estrutura dos mais incautos, o saldo ainda foi positivo, teve uma produção de nível médio, próxima do esperado, isso porque deixou de construir obras previamente anunciadas e que poderiam grandemente impactar sua gestão, como uma maternidade e uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), além de outras obras. Como destaque de suas realizações,  a título de exemplo, está a estrada do povoado Arroz, um quase bairro de Tuntum, que há muito tempo precisava dessa atenção; o terminal rodoviário; a entrada da cidade no bairro do Arara, obra que toda cidade de 5 mil habitantes têm, mas que não faziam, só prometiam; ponte da Vila Mata, que nunca foi privilegiada; ponte do bairro Mil Réis, e outras obras que tinham expectativa da população, contudo, ficavam somente na garganta de quem as prometiam. 


Tratando-se de zelo e atenção ás pequenas ações á cidade, Fernando é sem igual nesse quesito, prima muito pelo bom estilo e elegância, sendo meticuloso nos pequenos detalhes de limpeza urbana, pintura e reparo asfáltico, quase não existindo um só buraco nas ruas e avenidas da cidade.

Esse, com certeza, será o mandato da prova, prova de que Fernando Pessoa tem no sangue o dom político e a habilidade para jogar o jogo da sustentação política, ou seja, deixar o grupo no poder após seus 8 anos. Ele terá a incumbência de impor qualidade e trabalhar o nome de seu sucessor sem provocar fissuras ou qualquer dispersão do plantel, hoje muito qualificado em comparação com seus opositores. 

O prefeito sabe que a caminhada durante esse ínterim é muito melindrosa, que vai precisar de um exponencial político grandioso para não provocar qualquer descontentamento, principalmente numa indicação prematura de pré-candidatura,  feita pela paixão ou apadrinhamento, o que pode provocar um indesejável racha diante dos muitos pretendentes que têm o grupo ao Paço Municipal. 

Diante de qualquer situação, até de um mandato espetacular de Fernando Pessoa, nada vai ser fácil, por aí pode vir chumbo muito grosso, principalmente por ele não ser mais o candidato, assim como aconteceu com Tema Cunha, que viu a dissidência tomar conta de seu grupo por conta da insatisfação. 

Nesse jogo de cena, o jovem prefeito não demonstra imaturidade, mas sim uma habilidade e experiência de um bom veterano. Prova é a reforma administrativa que está fazendo, deixando claro que ninguém tem cadeira cativa e que oportunidades deve ser dada a quem merece, fugindo completamente do paradigma arcaico de antes, em que membros do primeiro escalão faziam carreira na gestão, por mais que cometessem infrações graves ou gravíssima, pois o importante era o apadrinhamento, deixando para trás, sem oportunidades, pessoas preparadas, honestas e competentes, tudo em detrimento do nepotismo, da 'panelinha' e da elitização.

Sem puxa-saquismo ou qualquer paixão, o saldo foi positivo na primeira gestão. Para esse próximo quadriênio, Fernando Pessoa terá a obrigação de fazer muito mais e unir ainda mais o grupo em torno de si. Fora isso, tudo não passa de uma incógnita...

5 comentários:

  1. Tem gente que já foi atrás do contra cheque todo mês esse sempre querendo da um tapa no contra cheque

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  2. Parabéns pela a matéria

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  3. Eita Deusimar vc é um verdadeiro morde e assopra kkk

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    1. A notícia sem partes (imparcial) é dessa forma. Agora, caso o amigo tenha parte, lhe aconselho a ter um blog, aí você publica a seu gosto, agradando quem você quiser. Obrigado por participar!

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