A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) confirmou nesta segunda-feira (12) o nome de Carlo Ancelotti como novo técnico da Seleção Brasileira. O italiano deixa o comando do Real Madrid para assumir o desafio de levar o Brasil de volta ao protagonismo no cenário mundial, a menos de um ano da Copa do Mundo de 2026.
Ancelotti iniciará seu trabalho na próxima semana, com reuniões em solo brasileiro ao lado de Rodrigo Caetano, coordenador geral das Seleções Masculinas, e Juan, coordenador técnico. Juntos, definirão a lista preliminar de jogadores convocados para os próximos compromissos das Eliminatórias Sul-Americanas, contra Equador e Paraguai, no mês de junho.
A convocação oficial está marcada para o dia 26 deste mês. O anúncio será feito no Brasil, em evento ainda a ser detalhado pela CBF.
“Trazer Carlo Ancelotti para comandar o Brasil é mais do que um movimento estratégico. É uma declaração ao mundo de que estamos determinados a recuperar o lugar mais alto do pódio. Ele é o maior técnico da história e, agora, está à frente da maior seleção do planeta”, declarou o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues.
Carreira vitoriosa
Carlo Ancelotti, de 65 anos, é um dos técnicos mais vitoriosos da história do futebol mundial. Ao longo da carreira, venceu a Liga dos Campeões da UEFA quatro vezes como treinador, duas com o Milan e duas com o Real Madrid, além de títulos nacionais em cinco países diferentes (Itália, Inglaterra, Alemanha, França e Espanha), um feito inédito entre os técnicos da elite do futebol.
Sua saída do Real Madrid foi precedida por uma sequência de resultados irregulares, culminando na derrota por 4 a 3 para o Barcelona, em clássico que praticamente afastou os merengues da disputa pelo título espanhol desta temporada.
Desafio com a camisa verde e amarela
Ancelotti terá pouco tempo para preparar a Seleção Brasileira, que ocupa atualmente uma posição instável nas Eliminatórias, após resultados inconsistentes e mudanças no comando técnico. Seu principal objetivo será recuperar o prestígio da equipe e montar um grupo competitivo para buscar o hexacampeonato mundial.
A chegada do italiano também representa uma aposta inédita da CBF: é a primeira vez que um treinador europeu comandará a Seleção principal em uma Copa do Mundo. DoInformante
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