Do Jornal  OEstado do Maranhão
 A família do maranhense Emil Carvalho, 29 anos, vive dias de tensão pela saída dele da Líbia. O engenheiro civil, que trabalha há um ano e meio na construtora Queiroz Galvão no país, está isolado em Bengahazi, epicentro das manifestações de opositores ao líder do governo Muammar Kadhafi. O último contato com os pais ocorreu no sábado. Com a internet e a comunicação telefônica interrompidas, os parentes aguardam notícias e esperam pelo resgate. O brasileiro estava de viagem marcada para o Brasil, no dia 3 de março.
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| O tuntuense Raimundo Messias com a foto do filho | 
Segundo o pai de Emil Carvalho, Raimundo Messias Gomes  Carvalho, 62 anos, a comunicação com a família está cada vez mais difícil, já  que a internet está sem sinal e o celular não funciona regularmente. O último  contato de Emil com o pai foi no sábado ( 19), pela rede mundial de  computadores. O relógio marcava 2h30 na Líbia e eles conversavam quando o sinal  foi interrompido. 
“A internet falhou o dia todo, até ser totalmente cortada.  Já sabíamos que isso poderia acontecer a qualquer momento”, explicou Messias  Carvalho. Bastante emocionada, a família relata que o último contato direto foi  feito na manhã de ontem, quando a noiva do rapaz conseguiu contatá-lo por  telefone.
De acordo com o pai, o filho aguardava resgate em uma casa  junto a dezenas de funcionários da Queiroz Galvão. Outro grupo de funcionários,  vários deles com esposa e filhos, está alojado em outro imóvel. Até a tarde de  ontem, eles ainda não haviam conseguido autorização para sair da Líbia.
Carros - Emil Carvalho contou para a família que quatro  carros da Queiroz Galvão já foram queimados por manifestantes nas ruas de  Benghazi. A Assessoria de Comunicação da empresa não confirmou esse episódio. O  maranhense também disse para os parentes que a ansiedade é grande. Todos os  funcionários estão com as malas preparadas para ir embora. Eles não podem sair  às ruas. A preocupação é que os brasileiros tornem-se alvo tanto da repressão do  governo da Líbia quanto dos manifestantes oposicionistas – os estrangeiros  costumam ganhar bons salários e ter um padrão financeiro superior a grande parte  da população local, o que pode motivar revolta. 
No domingo (20), a aeronave em que os brasileiros deixariam  o país não decolou. O avião foi fretado pela Queiroz Galvão, mas não foi  conseguida autorização para retirar o grupo do país. 
Emil Carvalho informou para a família que a estratégia da  empresa é levar os funcionários a um país europeu próximo, provavelmente  Portugal, devido à proximidade e à facilidade de entrada no país pelo fato dos  funcionários serem, em sua maioria, brasileiros. “A saída estava marcada para  domingo, mas, como não houve contato, entendemos que o avião não havia partido”,  relatou Messias Carvalho.
Viagem marcada – A tensão dos brasileiros começou com os  protestos na Tunísia e no Egito. Mas a esperança da família Carvalho era que  Emil Carvalho deixasse a Líbia antes que os protestos começassem. O regresso do  engenheiro civil para o Brasil estava marcado para o dia 3 de março.
Em casa, a mãe de Emil, Jeorgina Simone Carvalho, 47 anos, e  as irmãs, Emila Carvalho, 25 anos, e Emilena Carvalho, 28 anos, mantêm duas  televisões ligadas, cada uma sintonizada em um canal diferente, à espera de  notícias divulgadas pela imprensa. No Facebook, amigos e colegas prestam apoio.  
O setor de serviço social da Queiroz Galvão tem mantido  contato constante com a família de Emil Carvalho. O pai informou que a  orientação da Embaixada Brasileira é que, até o regresso, os brasileiros não  relatem, nem à família nem à imprensa, o caos vivido pelos libaneses, por receio  de haver perseguição ou impedimento à saída dos estrangeiros. 
“O tempo todo ele evitou falar sobre a situação, por medida  de segurança, e também para não preocupar a mãe. Ele dizia que os telefones e a  internet estavam sendo vigiados”, disse o pai.
Por meio de nota, a Queiroz Galvão informou que está  prestando toda a assistência aos funcionários da empresa e seus familiares na  Líbia e tomando todas as medidas necessárias para que estes possam ser  transferidos em segurança. A empresa afirmou que todos os funcionários estão bem  e seus familiares no Brasil têm sido atualizados sobre a situação. A Queiroz  Galvão explicou que continua em contato constante com o Itamaraty, com a  Embaixada do Brasil em Trípoli e com as autoridades locais para resolver a  situação.
OBS: O pai do engenheiro Emil Carvalho é irmão da técnica em enfermagem Marize, funcionária do Centro Ambulatorial Frei Dionízio Guerra, filha de Mestre Riba (já falecido). 

Ótima Postagem, Forte Abraço e vamos torcer para que ocorra tudo bem!
ResponderExcluiro povo deveria fazer isso era aqui em tuntum! da mesma forma que ocorre com o ditador da líbia, assim, vamos destituir o ditador chico cunha!
ResponderExcluirmárcia
Moramos em Itinga do Maranhão e estamos torcendo pela vinda do engenheiro civil Emil Carvalho, pois também estamos preocupados e sensibilizados com a situação dele, porque somos tios dele.
ResponderExcluirRUBERVAL e TEREZINHA.
Parabéns pelo BLOG.
Parabéns pela postagem. Assim consigo ter mais informações sobre o meu primo. Moro em São Paulo, mas sempre que posso estou tentando saber notícias de todos. Também estou torcendo daqui.
ResponderExcluirAbraços
tuntum torce para que tudo ocorra bem com esse jovem. gostaria muito que o povo de tuntum tivesse a coragem de fazer a mesma cois que o povo da libia está fazendo. não com armas mais uma revolção parcifica , indo para as ruas para derrubar esse ditador de tuntum. pena que nosso povo sofre , reclama mais andam de cabeiça baicha.POBRE POVO... ELES TEM O QUE MERECE.
ResponderExcluirOlá, Meu nome e Paulo, moro em São Paulo mas sou de Tuntum..... Como esse mundo e pequeno, nunca imaginei que pudece ter um conterranio meu vivendo aquela situação.VAMOS TORCER JUNTOS POR UM FINAL FELIZ..
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