TUNTUM: Aroldinho, homicida confesso de Gustavo Henrique, enfrenta o Tribunal do Júri

Aroldo Pereira Feitosa, o Aroldinho

O homicida confesso Aroldo Pereira Feitosa, o Aroldinho, 29 anos, acusado de matar Gustavo Henrique de Sousa Carvalho, o Gustavo da Laguna, está sendo julgado hoje (25) pelo Tribunal do Júri de Tuntum. No seu interrogatório, ele confessou o crime e disse que já havia sido condenado a 18 anos por outro, o de tentativa de homicídio, fato também ocorrido em Tuntum. Antes de concluir ele confessou que estava arrependido.

O Ministério Público, representado pelo promotor de justiça Wlademir Soares de Oliveira, entende, segundo seu posicionamento preliminar, que não houve legítima defesa, como o réu deixou transparecer em seu pronunciamento. A defesa de  Aroldinho, feita pelo advogado André Milhomem, somente fez alguns questionamentos quanto ao dia do incidente. A previsão é que por volta das 16h já se tenha uma decisão do corpo de sentença. A sessão está sendo presidida pelo juiz Raniel Barbosa Nunes.

O CRIME     

O episódio que culminou com a morte de Gustavo Henrique de Sousa Carvalho, aconteceu na noite de quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013, momento em que Gustavo retirava sua pick-up da garagem, quando uma motocicleta pilotada por Aaroldo Pereira Feitosa, mais conhecido por Aaroldinho, teria colidido em seu carro, o que veio a gerar uma rápida discussão.

Haroldinho, segundo informações de populares, sacou de um revólver (38) e atirou cerca quatro vezes contra Gustavo, inclusive fazendo os últimos disparos já com a vítima dentro de casa, onde ela caiu agonizando.

Após o crime, Haroldinho evadiu-se em direção ao bairro Mil Réis, para em seguida tomar rumo incerto. A Polícia, familiares e amigos ainda empreenderam buscas ao suspeito, mas não conseguiram localizá-lo. Na sessão do tribunal que está acontecendo agora, ele disse que fugiu em sua motocicleta em direção ao povoado Serra Grande e que inclusive teria perdido a arma do crime após uma queda.

A prisão 

A prisão de Aroldinho foi realizada pelo Batalhão de Trânsito da Polícia Militar de Goiânia, ocorrida no dia 22 de fevereiro de 2018. O fato aconteceu de forma involuntária em uma operação denominada de Bloqueio Tático. O acusado estava conduzindo uma motocicleta com irregularidades no licenciamento, o que veio chamar a atenção dos policiais, para logo em seguida descobrirem que contra ele havia um mandado de prisão.