A recente pesquisa do Instituto VOX, divulgada nesta segunda-feira (09) pelo Blog go Jorge Aragão, além de confirmar a liderança do prefeito de São Luís, Eduardo Braide (PSD) aponta uma certa dificuldade dos dois pré-candidatos ao governo do Maranhão em 2026 que tentam se viabilizar com o apoio do Palácio dos Leões: Felipe Camarão (PT) e Orleans Brandão (MDB).
Os números levantados pelo Vox mantém o quadro inalterado sobre a corrida sucessória, porém aponta que o racha na aliança governista e a possibilidade do governador Carlos Brandão (PSB) bancar a aposta no sobrinho secretário de Assuntos Municipalistas, Orleans Brandão não está sendo digerida pela população.
O parente do governador vem participando de todos os eventos governamentais, tem representado o governador em seminários, conversa com prefeitos aliados do chefe do Executivo, tem o apoio de grande parte da classe política, mas não consegue melhorar o índice de aceitação junto ao eleitorado.
Já Felipe Camarão (PT), que ocupa o cargo de vice-governador não consegue se aproximar do segundo colocado Lahesio Bonfim (NOVO), ex-prefeito de São Pedro dos Crentes. No levantamento apresentado nesta segunda-feira, enquanto Lahésio aparece com 22,9%, Camarão tem apenas 13,4%. Na sondagem espontâneo, em que os nomes dos candidatos não são apresentados aos entrevistados, enquanto Lahésio aparece com 9,03% e Camarão tem 5,37%.
Neste quisito, o quadro apresentado pelo instituto é o seguinte: Eduardo Braide lidera com 12,59% das intenções de voto, Lahesio aparece com 9,04%, seguido por Camarão com 5,375% e Orleans com 2,51%. A porcentagem de eleitores que não souberam ou preferiram não responder alcançou 70,49%.
Já na estimulada, onde os nomes são apresentados, Braide tem 29,29% das intenções de voto. Lahesio Bonfim 22,09%, Camarão 13,04% e Orleans 6,98%. A taxa de indecisos ou não respondentes neste caso chegou a 27,70%.
O levantamento foi realizado entre 874 eleitores em 27 municípios de todas as regiões do Maranhão, entre os dias 03 e 07 de maio, com uma margem de erro de 4,7%.
A claro que ainda falta muito tempo para as eleições do ano que vem, sendo que o quadro de candidatos e o cenário político pode sofrer reviravolta, dependendo da decisão do governador ficar até o final do mandato e abrir mão de concorrer a uma das duas cadeiras em disputa ao Senado.
Se Brandão sai, Felipe assume o disputará a reeleição sentado na cadeira de governador tendo ao seu favor a máquina do governo e será bastante competitivo. Caso isso venha ocorrer, Orleans será carta fora do baralho, no máximo candidato a deputado federal. Sua presença na corrida governamental depende exclusivamente da decisão de Brandão permanecer para colocar os Leões a seu favor.
Durante o “Diálogos pelo PT”, na cidade de Pedreiras, Felipe afirmou que será candidato a governador com ou sem o apoio de Carlos Brandão, mesmo se ele decidir ficar até o final do mandato e apoiar outro nome. no caso Orleans.
O jogo tá ficando interessante.
Por Jorge Vieira
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