A corrida pelas duas cadeiras que estarão em disputa no Senado em 2026 dá a largada com pelo menos seis pré-candidatos já confirmados e possibilidade deste número chegar a sete, caso o governador Carlos Brandão decida se desincompatibilizar em abril do ano que vem para também entrar na briga.
Weverton Rocha (PDT), Eliziane Gama (PSD), André Fufuca (PP), Roberto Rocha (sem partido), César Pires (Novo) e Hilton Gonçalo (PRD) dão a largada naquela que promete ser uma disputa bastante acirrada, com desfecho imprevisível, apenas com certo favoritismo do governador Brandão, que continua indeciso entre permanecer no cargo ou entregar o comando do Estado para o vice-governador Felipe Camarão (PT).
Na segunda-feira (16) a corrida ao Senado foi sacudia com a declaração da prefeita de Chapadinha, Deusilene Belezinha, e do ex-prefeito de Caxias Fábio Gentil de apoio ao ministro do Esporte André Fufuca, que está em plena pré-campanha e vem consolidando seu projeto político para 2026 ao receber significativas manifestações de apoios de lideranças regionais, a exemplo dos prefeitos de Imperatriz, Rildo Amaral, e Santa Inês, Felipe dos Pneus, ambos do PP.
Político da nova geração, mas com capacidade de articulação admirável, Fufuca desponta como um dos principais nome para o Senado, mesmo tendo que enfrentar dois senadores aliados do presidente Lula e que vão tentar renovar o mandato: Weverton e Eliziane,
Embora o governador continue indeciso sobre seu futuro político, se resolver se candidatar ao Senado, sem dúvidas será eleito, deixando a segunda cadeira para ser disputada por outros seis pretendentes, com destaque para Weverton, Eliziane e Fufuca, todos três da base governista, que deverão travar uma verdadeira guerra pela segunda cadeira.
Caso Brandão fique fora da corrida ao Senado, significa que vai apostar suas fichas na eleição de Orleans Brandão para o governo, tudo indica uma batalha feroz entre Weverton. Eliziane a Fufuca para compor a chapa que será apoiada pelo Palácio dos Leões.
A senadora, no entanto, poderá ter a opção de concorrer na chapa do prefeito Eduardo Braide (PSD), caso ele resolva ser candidato a governador e entregar a Prefeitura de São Luís para vice Esmênia. Braide, que lidera as pesquisas para o Governo do Estado, tem mantido silêncio sobre sucessão, mas pode concorrer.
Correndo por fora, mas nem por isso sem chances, o ex-senador Roberto Rocha, convertido ao bolsonarismo após ter se elegido em 2014 com o apoio da esquerda, também tem pontuado nas pesquisas e deve se apresentar ao eleitorado como representante da direita.
O ex-deputado César Pires, assim com o ex-prefeito de Santa Rita, Hilton Gonçalo vão para disputa como verdadeiros azarões. Embora possuam vasta experiência, neste momento da conjuntura estadual, poderão enfrentar extrema dificuldade em viabilizarem seus projetos, mas é sempre bom lembrar que o candidato a governador costuma puxar o senador e César Pires vai compor a chapa de Lahesio Bonfim (Novo), segundo colocado em todas as pesquisas de intenção de voto para o governo.
Dos nomes que se apresentaram até agora como pré-candidatos, Hilton Gonçalo é o que parecer ter mais dificuldade, falta grupo e apoios que posam lhe colocar verdadeiramente no páreo.
O número de candidatos deve aumentar ainda mais com nomes da chamada esquerda radical, que costumam usar o período eleitoral para marcar posições e denunciar mazelas do capitalismo. Informações de Jorge Vieira
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