O sargento Rubens Ferreira da Mota, lotado no Comando de Policiamento Metropolitano (CPM), morreu após uma ocorrência registrada na noite de quarta-feira (19), no Bairro de Fátima, em São Luís. Ele chegou a ser internado em estado grave, mas não resistiu.

Ao chegarem à residência, na Rua Professora Zila Paz, os policiais encontraram o sargento sentado na calçada, usando apenas roupa íntima e com lesões no ombro esquerdo. Ele relatou que a companheira teria quebrado móveis do quarto, o atingido com um pedaço de vidro e encontrado sua arma de fogo. Temendo ser alvejado, deixou a casa. Segundo o sargento, Gleiciane estaria em descontrole emocional após pedir R$ 1.000 para enviar à mãe.
A guarnição, seguindo orientação da Central, decidiu não entrar na residência para evitar um possível confronto. O militar foi levado ao Plantão do Itaqui-Bacanga, onde registrou ocorrência de lesão corporal e recebeu guia para exame de corpo de delito. Em seguida, foi encaminhado ao Hospital do Servidor para atendimento médico.
Mais tarde, ao retornar à residência com apoio do CPU do 9º BPM, a equipe constatou o desaparecimento de duas armas do militar: uma pistola PT 100, da carga da PMMA, e uma Taurus 24/7 particular. Durante o deslocamento para registrar o fato, o sargento começou a passar mal, com dor no peito, falta de ar e perda de consciência. A guarnição interrompeu o trajeto e o levou imediatamente ao Hospital Municipal Djalma Marques (Socorrão I), onde deu entrada na ala vermelha, com sinais de parada cardiorrespiratória. Conforme os médicos, há suspeita de ingestão de alta dosagem de medicamentos ansiolíticos, o que resultou em entubação e internação emergencial. O filho do militar, Daniel, foi acionado pelo hospital. O sargento não resistiu.
Enquanto a PM prestava apoio ao sargento, a Central informou que Gleiciane havia procurado a Casa da Mulher Brasileira naquela mesma noite, onde registrou denúncia por agressões físicas, verbais e ameaças atribuídas ao policial. No local, ela entregou uma pistola PT 100 com carregador e 11 munições, uma das armas desaparecidas da residência. OInformante

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