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quarta-feira, 30 de maio de 2018

Vítima de falso médico, mulher precisa de ajuda urgente para tratar de infecção após implante de gel



Alessandra da Silva Espósito, de 35 anos, é mais uma vítima de um falso médico, em São Luís. Há 7 anos, ele se submeteu a um implante de gel na região glútea, mas enfrenta um enorme pesadelo: adquiriu uma infecção e precisa de ajuda para tratamento, com retirada de todo o produto com urgência. Ela voltou a ser internada em um hospital de São  Luís, após sentir fortes dores na área afetada.

Alessandra Espósito é mais uma das vítimas do falso médico mineiro Dhione Silva Gonçalves, que comandava a Clínica Carpe Diem, no bairro Bequimão, em São Luís. Ele foi preso em 2013. Pelo menos 12 mulheres foram vítima do falso médico.
Ao blog, Alessandra diz que já não tem condições de bancar o tratamento. Sua família ajudou muito até agora, mas já está sem recursos. “Hoje um médico veio me ver e disse que tenho que fazer uma cirurgia para retirada do material urgentemente, pois corre risco de morte. A cirurgia e custo do hospital não sai por menos de R$ 20 mil. Faço um apelo a todo mundo para que me ajudem”, disse Alessandra quase chorando.

Quem puder ajudar, pode depositar qualquer quantia na conta-poupança Caixa 3180-8, agência 0227.

Eis o relato feito por Alessandra ao Blog:

“Bom eu passei por um procedimento estético há 7 anos atrás, onde fui enganada por um falso médico em uma falsa clínica no Bequimão.

Dois anos depois, aconteceu do meu organismo rejeitar o que ele disse ter colocado. Que na realidade ele havia me dito que era um produto importado, que não era silicone... nada disso.
Me identifiquei como a Andressa porque na realidade o sofrimento foi o mesmo. Apesar dela ter aplicado em várias partes, eu apliquei somente no glúteo.

Na época esse falso médico foi preso devido a várias denúncias de mutilações e morte de moças que passaram por lá. Existe até a história dele no google. Enfim...

Fiquei entre a vida e a morte hospitalizada durante 4 meses tentando controlar uma infecção. Todos os cirurgiões plásticos que procurei me desenganaram. Até porque disseram que aqui não tinha medicina e muito menos recursos hospitalares.

Pois até hoje corro o risco de ainda sofrer essa infecção. Uma sepse. De atrofia meus músculos da perna por ter uma calcificação alojada no meu nervo ciático. E por último, esses dias dei entrada no hospital. Fiz novos exames e apareceu um cisto muito grande. Também já posso está desenvolvendo processos cancerígenos. Ou seja, correndo risco de vida tanto quanto naquela época.

E hoje resolvi expor pois não aguento mais viver internada. Não suporto mais sofrer de dores, de me olhar no espelho com as sequelas que também ficaram.

Hoje minha família não tem mais recursos pra custear a retirada ou o tratamento. Nem aqui e muito menos fora. Que é onde realmente existem recursos. Em outro estado”.
PorGilbertoLima

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