Dia 18 de Maio –
Dia Nacional da Luta Antimanicomial
O Movimento da Luta
Antimanicomial nasceu no Encontro Nacional de Trabalhadores da Saúde Mental, em
1987, em Bauru, com o lema “Por uma sociedade sem manicômio”. Denunciavam-se abusos e
violações de direitos humanos sofridos pelos usuários de saúde mental dentro
dos manicômios. Lutava-se pelo fim desse tipo de tratamento desumanizado e pela
instalação de serviços substitutivos.
Uma das conquistas desse movimento
foi a Lei 10.216/2001 que preconiza a reestruturação de atenção em saúde
mental, defendem tratamento das pessoas em sofrimento mental com base no
respeito aos Direitos Humanos, da Liberdade e da Cidadania.
O pensamento reflexivo que o
Secretário de Saúde Rawlley Tavares, juntamente com a Diretora do CAPS I Sílvia
Cunha, e a Equipe de Saúde Mental transmitem pelo Dia Nacional da Luta
Antimanicomial é enfatizar que a prática excludente do cuidado representado
pelo manicômio é fruto de uma sociedade desumana que oprime, massacra, anula a
existência num processo de segregação e encarceramento. A luta de eliminar
as barreiras atitudinais é um dos desafios do CAPS e de toda Rede de Serviços
Ofertados. O fator mais importante nas ações de cuidado são as pessoas, seres
humanos que se encontram em sofrimento e necessitam de acolhimento, tratamento.
Os desafios de inclusão das
diversidades é uma luta que continua viva. Reconhecer que todos são cidadãos
(as) e sujeitos de direitos é uma busca permanente. E essa luta deverá
persistir de forma coletiva, não unicamente pelos profissionais da saúde, mas
de TODO SER HUMANO compromissado com a transformação social e com a VIDA, pois
somos responsáveis pela sociedade em que vivemos. O compromisso dos
profissionais da saúde do CAPS I de
Tuntum na luta antimanicomial é com a cidadania, dimensão que tem a ver com o
direito á liberdade, ao trabalho e à convivência social.
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