quinta-feira, 19 de maio de 2016

A LUTA CONTINUA PELO RESGATE DA DIGNIDADE HUMANA


Dia 18 de Maio – Dia Nacional da Luta Antimanicomial

O Movimento da Luta Antimanicomial nasceu no Encontro Nacional de Trabalhadores da Saúde Mental, em 1987, em Bauru, com o lema “Por uma sociedade sem  manicômio”. Denunciavam-se abusos e violações de direitos humanos sofridos pelos usuários de saúde mental dentro dos manicômios. Lutava-se pelo fim desse tipo de tratamento desumanizado e pela instalação de serviços substitutivos.
Uma das conquistas desse movimento foi a Lei 10.216/2001 que preconiza a reestruturação de atenção em saúde mental, defendem tratamento das pessoas em sofrimento mental com base no respeito aos Direitos Humanos, da Liberdade e da Cidadania.
O pensamento reflexivo que o Secretário de Saúde Rawlley Tavares, juntamente com a Diretora do CAPS I Sílvia Cunha, e a Equipe de Saúde Mental transmitem pelo Dia Nacional da Luta Antimanicomial é enfatizar que a prática excludente do cuidado representado pelo manicômio é fruto de uma sociedade desumana que oprime, massacra, anula a existência num processo de segregação e encarceramento. A luta de eliminar as barreiras atitudinais é um dos desafios do CAPS e de toda Rede de Serviços Ofertados. O fator mais importante nas ações de cuidado são as pessoas, seres humanos que se encontram em sofrimento e necessitam de acolhimento, tratamento.
Os desafios de inclusão das diversidades é uma luta que continua viva. Reconhecer que todos são cidadãos (as) e sujeitos de direitos é uma busca permanente. E essa luta deverá persistir de forma coletiva, não unicamente pelos profissionais da saúde, mas de TODO SER HUMANO compromissado com a transformação social e com a VIDA, pois somos responsáveis pela sociedade em que vivemos. O compromisso dos profissionais da saúde do CAPS I  de Tuntum na luta antimanicomial é com a cidadania, dimensão que tem a ver com o direito á liberdade, ao trabalho e à convivência social.


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