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segunda-feira, 25 de novembro de 2024

Tuntum forma mais um jovem médico, Dr. Samuel Cunha

 

Cícero Milhomem e seu filho Dr. Samuel

Samuel Corrêa Cunha, 26 anos, é o mais novo médico tuntuense. A formatura ocorreu na cidade de Maringá, Estado do Paraná, onde durante seis anos doou-se inteiramente para concluir com êxito a cobiçada formação profissional.

Samuel é filho de Cícero Milhomem da Cunha e Sílvia Regina da Cunha, esteios principais da árdua luta para levar o jovem médico ao topo de seu valioso projeto.  

Para ele, a caminhada começa a partir de agora, sabendo que os maiores desafios estarão por vir, colocando como princípios o amor ao próximo e uma completa doação como pontos centrais de seu vindouro sucesso. Parabéns, Dr. Samuel!

Policial militar morre após carro sair da pista e capotar na BR-135

 Um policial militar, de 55 anos, morreu em um acidente no km 39 da BR-135, na localidade Campo de Peris, área rural de Bacabeira. O carro que ele conduzia capotou por volta das 2h30 desse domingo (24).

A vítima é o sargento Francisco da Cruz Monteiro. Ele viajava no sentido Bacabeira a São Luís, quando a picape preta, que ele viajava, saiu da pista e capotou, segundo a Polícia Rodoviária Federal do Maranhão (PRF-MA).

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o policial seguia no sentido decrescente (Bacabeira para São Luís) quando a caminhonete que dirigia, uma picape VW Saveiro CE TL MB de cor preta, saiu da pista e capotou.

Equipes da PRF e da Polícia Militar do Maranhão (PMMA) permaneceram no local até o período da manhã, enquanto equipes do Instituto de Criminalística (Icrim) e do Instituto Médico Legal (IML) faziam os procedimentos de praxe.

A PMMA divulgou uma nota de pesar pela morte do sargento Francisco da Cruz Monteiro, expressando condolências aos familiares e amigos.

Deu no Metrópoles: Flávio Dino rompe com principal aliado e não o convida para casamento

 

Prestes a se casar, o ministro Flávio Dino (STF) não convidou para a cerimônia o político que foi o seu principal aliado nos últimos anos

Flávio Dino com Carlos Brandão, seu sucessor no Governo do Maranhão e outrora seu principal aliado político

Ministro do STF, Flávio Dino vai se casar no próximo dia 30, no Maranhão. Se por um lado a cerimônia oficializará a união com a mulher que está ao lado dele há 14 anos, por outro selará a ruptura com o seu principal aliado político, o governador do estado, Carlos Brandão (PSB).

Dino não convidou e nem convidará o governador, que já foi seu vice, para o casório. Ambos amargam um recíproco sentimento de decepção que tem como pano de fundo queixas mútuas de deslealdade.

Com o apoio de Dino, que deixou o Governo do Maranhão antecipadamente para concorrer ao Senado em 2022, Brandão assumiu o Palácio dos Leões e venceu a corrida no primeiro turno daquele ano. O acordo entre os então colegas de partido previa que Brandão deixasse o cargo em meados de 2026. Assim, o atual vice-governador, Felipe Camarão (PT), assumiria a cadeira e disputaria a eleição tendo o comando da máquina pública.

Ocorre que, numa reviravolta, Brandão sinaliza agora que permanecerá até o final do mandato, sem abrir espaço a Camarão. E que lançará o sobrinho para a sucessão ao Executivo maranhense. Aliados argumentam que o governador tem seus motivos para recuar no combinado, uma vez que Dino suspendeu indicação feita por Brandão para o prestigiado e estratégico posto de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MA).

Flávio Dino sustenta que a indicação de Flávio Vinícius Araújo Costa, advogado de Brandão, foi barrada por critérios constitucionais após ações movidas pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e pelo partido Solidariedade. Já o entorno do governador afirma que Dino estaria “com um pé na canoa do Judiciário e manteria o outro na canoa da política”. E que, por ainda nutrir um suposto sonho de disputar a presidência da República, busca evitar que Brandão expanda a influência em seu antigo reduto eleitoral.

Nos bastidores, o ministro nega qualquer atuação de cunho político, bem como a pretensão de abandonar a toga. Em conversas reservadas, porém, não esconde a decepção com o fato de Brandão ter nomeado parentes para uma série de cargos na administração estadual. Dino alega que, por anos, lutou para tirar uma oligarquia do comando do Maranhão. E que, uma vez no poder, Brandão instalou a sua própria.

Em outubro, o ministro Alexandre de Moraes (STF) determinou o afastamento de parentes de Brandão em seis órgãos: Secretaria de Estado da Saúde, Secretaria de Estado da Infraestrutura, Conselho da Maranhão Parcerias, Secretaria de Estado da Administração, Empresa Maranhense de Administração Portuária e Companhia de Gás do Maranhão. Antes, no final de 2023, o governador conseguiu nomear o primo Daniel Brandão como conselheiro do TCE-MA.

As nomeações de familiares pelo governador têm irritado deputados estaduais que perderam espaço na gestão pública. Como consequência, a votação para a presidência da Assembleia Legislativa este mês culminou com um surpreendente empate entre a candidata apoiada por Brandão, Iracema Vale (PSB), e o lançado pela oposição, Othelino Neto (Solidariedade). Ambos receberam 21 votos de seus pares na Casa.

Como a idade foi usada como critério de desempate, Iracema Vale se sagrou a vencedora para presidir a Assembleia. Agora, Othelino Neto dá sinais de que pretende acionar novamente o STF para tentar reverter o resultado oficializado pelo Legislativo maranhense. Da tribuna, o deputado governista Yglésio Moyses (PRTB) protestou com uma indireta a Dino:

“Se [o processo] cair nas mãos de quem já teve proximidade com atores locais, as supremas digitais podem se fazer presentes. Esse processo não deve ser judicializado, e a autonomia da Assembleia deve ser respeitada”.

Ao assumir o comando do Palácio dos Leões, Carlos Brandão ampliou as alianças do governo com partidos de direita, como o PP, o União Brasil e até com o PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Dino suspende indicação de Brandão ao TCE

O julgamento de duas ações envolvendo a nomeação para o quadro de conselheiros do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MA) tem sido tratado, nos bastidores da política do Maranhão, como uma “guerra fria” entre o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino e o governador Carlos Brandão (PSB). O processo se arrasta na Corte desde março deste ano, quando Marcelo Tavares Silva se aposentou, deixando em aberto a vaga a ser indicada pela Assembleia Legislativa.

Com a sinalização de que Brandão nomearia seu advogado, Flávio Vinícius Araújo Costa, à vaga em aberto ao TCE-MA, o deputado de oposição Othelino Neto acionou o STF. O parlamentar alegou que as regras para indicação de conselheiro pela Assembleia do Maranhão não seguiam a Constituição Federal ao colocar 65 anos como idade máxima ao indicado e determinar que os parlamentares, para se candidatarem, deveriam apresentar o apoio de pelo menos um terço da Casa. A Procuradoria-Geral da República também ingressou com processo semelhante.

Aliados de Brandão sustentam que a Assembleia já reformou as normas em nome da compatibilização com as regras federais, que devem ser equivalentes ao processo de nomeação para o Tribunal de Contas da União. E pedem a liberação para votar a nova indicação. Eles alegam que a demora na análise do processo seria um sinal de que Flávio Dino teria preferência pela indicação de Carlos Lula, que foi seu secretário de Saúde, para a vaga no TCE-MA.

Já integrantes da equipe Dino afirmam que o ministro não faz mais parte do jogo político e que o julgamento do caso foi retirado de pauta por conta de ações protocoladas pela própria Assembleia Legislativa. Em março, o ministro concedeu medida cautelar para interromper o processo de escolha do conselheiro.

Em maio, o ministro Nunes Marques pediu abertura de julgamento virtual para devolver um pedido de vista. Em seguida, o Solidariedade de Othelino pediu mais prazo para analisar as alterações feitas pela Assembleia Legislativa. Dino acatou e abriu prazo para manifestação do partido. O processo ainda não foi votado.

domingo, 24 de novembro de 2024

VÍDEO: Marido de prefeita eleita mata idoso após briga por terras



Um idoso de 72 anos, identificado como Antônio Candeia, foi assassinado em uma discussão por uma suposta negociação por venda de terras na cidade de Amapá, no estado do Amapá. 
A discussão envolveu o idoso, conhecido na região como “Maranhão”, com o empresário Francisco Canindé, marido da prefeita eleita da cidade, Kelly Lobato e seu cunhado, Antônio Carlos Lima. 

Nas imagens, que viralizaram nas redes sociais, é possível notar a discussão do idoso com o empresário, que está dentro do carro. “Maranhão” pede para eles irem embora. 

Em determinado momento, Antonio Carlos, que é ex-militar, entra na discussão. Durante a briga, Antônio Carlos dispara contra o idoso. 

Francisco Canindé se apresentou à delegacia de Amapá acompanhado de seu advogado. Ele foi preso em flagrante, acusado de ser o mandante do homicídio, e deve passar por audiência de custódia neste domingo (24). Os outros três envolvidos, incluindo o atirador, seguem foragidos.

Em nota, o Governo do Amapá se manifestou afirmando que um inquérito foi aberto para apurar as circunstâncias. A prefeita eleita Kelly Lobato, esposa do homem que está preso, também se manifestou por meio de nota. Ela lamenta a morte do idoso e diz reafirmar seu compromisso com a justiça.

* Fonte: CNN Brasil

sábado, 23 de novembro de 2024

Policial Militar do Maranhão é morto a tiros em bar de Imperatriz

Um cabo da polícia militar do Maranhão identificado como Cláudio Adão Duarte Silva, da Força Tática, foi baleado e morto em um bar na cidade de Imperatriz.

De acordo com informações das autoridades policiais, o militar maranhense teria sido baleado após entrar em discussão com um militar do Tocantins em momento de folga.

Foto: ReproduçãoPolicial Militar do Maranhão é morto a tiros em bar de Imperatriz
Policial Militar do Maranhão é morto a tiros em bar de Imperatriz

As informações preliminares são de que o militar acusado de atirar no PM do Maranhão teria disparado após sofrer uma agressão física com um tapa.

Após o disparo, Cláudio Adão Duarte Silva ainda foi socorrido e levado para um hospital municipal mas não resistiu e morreu.

O PM de Tocantins identificado como Hugo Deleon da Silva Teixeira foi detido e levado para a Central de Flagrantes de Imperatriz.

A polícia civil vai investigar o fato e câmeras de segurança vão servir para esclarecer o homicídio. ConectaPiauí

sexta-feira, 22 de novembro de 2024

Veja os indícios coletados pela PF que provam que Bolsonaro sabia de plano para matar Lula e Moraes

 

As provas incluem mensagens trocadas entre assessores, reuniões e registros de entrada e saída do Palácio do Planalto e do Palácio do AlvoradaJair Bolsonaro

O relatório final da Polícia Federal sobre o inquérito do golpe de Estado apresenta uma lista de indícios que aponta que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) sabia do plano para matar o presidente Lula (PT), o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF), informa O Globo. No entanto, Bolsonaro afirma que não sabia da trama.

As provas levantadas que indicam a participação do então presidente no plano vão desde mensagens trocadas entre assessores, reuniões e registros de entrada e saída do Palácio do Planalto e do Palácio do Alvorada. Segundo a PF, o plano, denominado “Punhal Verde Amarelo” foi impresso no Planalto em uma hora em que Bolsonaro estava lá.

Outro indício é a movimentação do general Mário Fernandes, número dois da Secretaria-Geral da Presidência. Segundo os investigadores, o militar imprimiu as três páginas do plano golpista no Palácio do Planalto em 6 de dezembro de 2022. A PF descobriu que ele enviou um áudio a Mauro Cid, então ajudante de ordens de Bolsonaro, dizendo que teve uma conversa com o presidente.

“A primeira, durante a conversa que eu tive com o presidente, ele citou que o dia 12, pela diplomação do vagabundo, não seria uma restrição, que isso pode, que qualquer ação nossa pode acontecer até 31 de dezembro e tudo. Mas, porra, aí na hora eu disse, pô presidente, mas o quanto antes, a gente já perdeu tantas oportunidades”, diz o militar no aúdio.

“As decisões, quando são exclusivamente nossas, são menos difíceis e menos dolorosas. Mas quando elas passam por outros setores da sociedade são mais difíceis e devem ser trabalhadas. Se algo der errado é porque eu perdi a minha liderança. Eu me responsabilizo pelos meus erros. Mas peço a vocês: não critiquem sem ter certeza absoluta do que está acontecendo”, disse.

Após a manifestação do então presidente, Fernandes envia nova mensagem a Cid dizendo que Bolsonaro havia aceitado “nosso assessoramento”. Deu a cara pro público dele, pra galera que confia, acredita nele até a morte”, celebrou.

A PF também apontou que Fernandes acompanhava as reuniões palacianas. No dia 7 de dezembro, mesmo dia em que o plano “Punhal Verde e Amarelo” começou a ser colocado em prática, Bolsonaro teve uma reunião para apresentar uma minuta do golpe de Estado aos comandantes das Forças Armadas. O texto sugeria a declaração de Estado de Sítio  e uma Operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO).

“Cid, acho que você está tendo uma reunião importante agora no Alvorada. Pô, mostra esse vídeo pro comandante, cara. Se possível, transmite durante a reunião, porra. Isso é história. E a história é marcada por momentos como esse que nós estamos vivendo agora”, afirma em mensagem interceptada pela PF.

quinta-feira, 21 de novembro de 2024

São Luís – Aprovado novo aumento de ICMS no Maranhão

 


Plenário da Assembleia Legislativa do Maranhão (Arquivo)

O Plenário da Assembleia Legislativa aprovou nesta quinta-feira (21) o aumento do Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços (ICMS) no Maranhão.

Em sessão tensa, com fortes embates entre deputados governistas e de oposição, o projeto de lei, de autoria do Governo do Estado foi apreciado em regime de urgência após pedido do deputado Roberto Costa (MDB).

Contrários à proposta, os deputados Carlos Lula (PSB), Othelino Neto (Solidariedade) e Rodrigo Lago (PCdoB) tentaram convencer o Plenário a adiar a votação, sob o argumento de que a peça deveria ter sido mais amplamente debatida junto à sociedade.

Lago e Othelino, por exemplo, defenderam a realização de audiências públicas junto, com participação do empresariado e de setores da economia, antes de colocar a matéria em votação.

A base governista, contudo, derrubou os pedidos e aprovou a votação em regime de urgência, em sessão extraordinária, realizada logo após a sessão regular na Casa.

Líder do Governo, o deputado Neto Evangelista (União) orientou a base pela aprovação da peça.

O aumento de 1 ponto percentual do ICMS faz com que a alíquota modal do imposto passe de 22% para 23% no Maranhão, depois de um período de 90 dias.

Acusação

Antes mesmo de finalizada a sessão ordinária, quando ainda se discutia a votação em caráter de urgência, embate entre Rodrigo Lago e Ana do Gás (PCdoB), provocou ampla discussão na Casa, com o envolvimento de outros deputados.

Lago questionava a celeridade na apreciação do projeto e apresentava questionamentos à Mesa, quando Ana do Gás afirmou que estava ocorrendo violência política de gênero contra a presidente Iracema Vale (PSB), pelo fato de ela ser mulher.

Roberto Costa concordou com Ana do Gás e Lago reagiu.

O bate-boca entre os parlamentares somente acabou depois de Iracema fazer intervenção e pedir calma e respeito ao posicionamento dos colegas, sem citação direta a cada um.

Lago negou que tenha agido com violência política. E Ana do Gás explicou que o seu posicionamento não era ao colega, mas sim um sentimento de mulher e mãe, a respeito do cenário que havia se formado na Casa sobre a pressão em Iracema.

Os debates então foram amenizados até que a sessão fosse concluída.

Votaram contrários à proposta, os deputados Othelino Neto, Carlos Lula, Rodrigo Lago, Francisco Nagib, Wellignton do Curso, Fernando Braide, Leandro Bello, Ricardo Rios e Júlio Mendonça.


Cesta básica

A Assembleia Legislativa também aprovou a redução da alíquota do ICMS incidente sobre a cesta básica, de 10% para 8%, em todo o Maranhão.

fonte: imirante.com

Bolsonaro e mais 36 pessoas são indiciadas pela PF

 


Fonte: Portal G1- Brasília


A Polícia Federal indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro, seu ex-ministro da Defesa, o general Braga Netto, e o seu ex-ajudante de ordens, o tenente-coronel Mauro Cid por tentativa de golpe de Estado.


Ao todo, 37 pessoas foram indiciadas pela PF pelos crimes de abolição violenta do estado democrático de direito, golpe de estado e organização criminosa. Veja a lista:


Ailton Gonçalves Moraes Barros


Alexandre Castilho Bitencourt da Silva


Alexandre Rodrigues Ramagem, deputado federal, ex-diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e delegado da Polícia Federal


Almir Garnier Santos


Amauri Feres Saad


Anderson Gustavo Torres, ex-ministro da Justiça


Anderson Lima de Moura


Angelo Martins Denicoli


Augusto Heleno Ribeiro Pereira, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional e general da reserva do Exército


Bernardo Romão Correa Netto


Carlos Cesar Moretzsohn Rocha


Carlos Giovani Delevati Pasini


Cleverson Ney Magalhães


Estevam Cals Theophilo Gaspar de Oliveira


Fabrício Moreira de Bastos


Filipe Garcia Martins


Fernando Cerimedo


Giancarlo Gomes Rodrigues


Guilherme Marques de Almeida


Hélio Ferreira Lima


Jair Messias Bolsonaro, ex-presidente da República, ex-deputado, ex-vereador do Rio de Janeiro e capitão da reserva do Exército


José Eduardo de Oliveira e Silva


Laercio Vergililo


Marcelo Bormevet


Marcelo Costa Câmara


Mario Fernandes, ex-número 2 da Secretaria-Geral da Presidência, general da reserva e homem de confiança de Bolsonaro


Mauro Cesar Barbosa Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência, tenente-coronel do Exército (afastado das funções na instituição)


Nilton Diniz Rodrigues


Paulo Renato de Oliveira Figueiredo Filho


Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira


Rafael Martins de Oliveira


Ronald Ferreira de Araujo Junior


Sergio Ricardo Cavaliere de Medeiros


Tércio Arnaud Tomaz


Valdemar Costa Neto, presidente do PL, partido pelo qual Jair Bolsonaro e Braga Netto disputaram as eleições de 2022


Walter Souza Braga Netto, ex-ministro da Defesa e candidato a vice de Bolsonaro em 2022, general da reserva do Exército


Wladimir Matos Soares


O indiciamento significa que a PF viu fatos suficientes para considerar que Bolsonaro, Braga Netto e Cid têm participação na trama golpista que tentou tirar o mandato do presidente eleito em 2022, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).


Próximos passos

A PF apresentou o relatório com os indiciamentos para o Supremo Tribunal Federal (STF). Agora, o ministro relator do caso, Alexandre de Moraes, deve enviar o material para análise Procuradoria-Geral da República (PGR).


Se a PGR entender que há elementos suficientes que demonstram a participação nos atos, vai oferecer à Justiça uma denúncia contra os envolvidos. Só se a denúncia for acolhida pelo STF é que Bolsonaro e seus auxiliares virariam réus.


O que a PF investiga?

Desde o ano passado, a PF investiga a tentativa de golpe de Estado e iniciativas nesse sentido que ameaçaram o país entre 2022 e 2023, após Lula ter sido eleito — vencendo Bolsonaro nas urnas — e até pouco depois de ele ter tomado posse.


A investigação remonta aos discursos de altas autoridades do governo Bolsonaro para desacreditar a urna eletrônica e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e se estende até o fim de 2022.


Passa, portanto, pelas "minutas do golpe" encontradas na casa do ex-ministro Anderson Torres, no celular de Mauro Cid e na sede do PL em Brasília; e pelo plano, revelado pela operação Contragolpe na última terça (19), que previa inclusive o assassinato de autoridades.Os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, embora também se relacionem a uma tentativa de derrubar Lula da Presidência da República, são investigados em um inquérito separado.