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segunda-feira, 15 de julho de 2019

CIDADANIA: Jovem admiradora da Polícia Militar comemora aniversário ao lado de policiais de Tuntum


Fã incondicional da Polícia Militar do Maranhão, a jovem tuntunense Francilene foi surpreendida na comemoração de seus 15 anos de vida, ocorrido nesse sábado (13), com a presença dos policiais da 5ª Companhia de Polícia de Tuntum. Sabendo de sua profunda admiração pela polícia, sua mãe Francidalva procurou a sede do comando local e explicou sobre o respeito e o amor que sua filha nutria pela briosa desde sua tenra infância, desejando no futuro se tornar uma policial.

Diante da exposição, a mãe solicitou, dentro das possibilidades, a presença da guarnição policial para fazer a entrega surpresa do bolo caracterizado com o brasão da polícia. A parabendista foi surpreendida quando a viatura policial militar chegou à sua festa com giroflex e as sirenes ligadas, ocasião em que recebeu emocionada o bolo das mãos da policial Sd. Franciléa.
A explícita felicidade foi compartilhada entre amigos e familiares que vivenciaram e registraram o momento. A briosa Polícia Militar, segundo os próprios policiais, sentiu-se honrada em inspirar sonhos, estreitar laços com a comunidade local, almejando o colhimento de uma ótima safra advinda dessa frondosa árvore protetora do povo. 



Pré-candidatos estão praticamente definidos em Joselândia, agora quem serão os vices?



O blog do Lobão continua atento aos novos rumos da política de Joselândia, município que não tem vivido administrativamente bons momentos nas suas últimas gestões, deixando muito a desejar nas áreas de educação, saúde e infraestrutura, causando descontentamento quase que generalizado em razão da letargia política que o conduz ao longo desses últimos 10 anos.
Diante do fracasso administrativo do atual prefeito e a espera iminente de sua saída pela população, além da proximidade do período eleitoral, a política de Joselândia passou a ficar bastante movimentada, já que está praticamente certo os nomes que polarizarão a disputa em 2020.
Apoiado pelo prefeito Biné, sairá de candidato o vice-prefeito Derick Menezes, um jovem entusiasta, que mesmo sabendo do desconforto político de seu grupo vai para o tudo ou nada. Comandando a oposição, por mais uma vez, Raimundo do Zuca, o Garrinchão, está decidido a enfrentar a direita em um novo embate, agora com um cenário mais claro e sem tantas nuances, em que as possibilidades de vitória são bem maiores. Correndo por fora, e ainda em busca de apoios expressivos, está a ex-vice prefeita Marilene Corrêa. Segundo os menos céticos, há possibilidades do surgimento de uma quarta via, que é muito improvável.
Definidos os nomes dos pré-candidatos a prefeito, quem seria os candidatos a vice-prefeito? Muitos nomes estão sendo ventilados, mas nenhuma definição até o presente momento. Os próprios partidários dos dois maiores grupos estão confusos e não indicam com unanimidade um nome que venha consolidar união e força, requisitos necessários para fortalecer os laços de ambos os lados. O blog gostaria de saber quem será o vice ideal para os dois candidatos já definidos. Façam suas apostas... 
Outro impasse dos dois grupos é sobre a legenda partidária, que conforme informações de bastidores há reais possibilidades dos dois pré-candidatos trocarem de partido, uma maneira de fortalecer mais as suas bases e encontrar um apoio maior na nova legenda. O vice-prefeito Derick, filiado ao PMDB, quer migrar para o PDT, partido do prefeito Biné, mostrando assim maior lealdade política ao seu 'padrinho'.
Do lado da oposição, corre nos bastidores que o candidato Raimundo do Zuca, filie-se no PCdoB, partido do atual governador, que na última eleição formou uma coligação em prol de sua candidatura. O blog ficará atento para todas essas movimentações e divulgará todas as notícias políticas da cidade no decorrer do processo que já se avizinha. 

Garoto que viralizou com bateria improvisada recebe instrumento novo do Governo


Danilo ganhou a bateria na manhã do último domingo, 14
O estudante de São Mateus do Maranhão que ganhou a internet na última semana tocando em uma bateria improvisada esteve em São Luís com sua família neste final de semana. Além de conhecer a sede do Governo do Estado, o Palácio dos Leões, o estudante Danilo Alexandre Silva, de 14 anos, foi recebido pelo governador Flávio Dino e recebeu um presente inesperado, um instrumento novo para continuar seus ensaios e apresentações.
“Vou poder tocar em igrejas, em aniversários e vou continuar estudando”, disse feliz após receber o instrumento.
Morador do povoado de São Benedito, onde também vive a avó, Danilo viu o amor pelo instrumento nascer quando ele ainda morava em São Luís. “Eu via as pessoas tocarem na igreja, achava bonito”, disse. Já no interior do estado, começou a juntar baldes para montar o próprio  instrumento.
“Eu comecei a tocar e me apaixonei pela bateria, e as coisas que eu mais gosto de fazer são jogar bola e tocar bateria”, disse.
O menino também ganhou incentivo para continuar nas aulas da Escola Municipal de Música de São Mateus.
“Encontramos o Danilo através das redes sociais, vimos o talento que ele tinha, mostramos a professores da Escola de Música Estadual que aprovaram e resolvemos trazer ele para que ganhasse uma bateria profissional e também fazer parceria com a prefeitura de São Mateus para que ele possa frequentar a Escola de Música de lá e possa desenvolver o seu talento”, falou o secretário de Cultura, Anderson Lindoso.
Após o encontro com o governador, o jovem se apresentou na Feirinha da Praça Benedito Leite, em São Luís.

domingo, 14 de julho de 2019

Padre Marcelo Rossi cai do altar após ser empurrado em missa



Cerimônia estava sendo celebrada em Cachoeira Paulista, no interior de São Paulo


Portal Terra - O Padre Marcelo Rossi foi empurrado enquanto falava com fieis durante uma missa realizada na cidade de Cachoeira Paulista, no interior do Estado de São Paulo, na tarde deste domingo, 14.

A missa fez parte do evento de encerramento do Acampamento PHN, realizado pela TV Canção Nova. De acordo com informações do G1, acompanhantes da mulher teriam alegado à Polícia Militar que ela sofre de transtornos mentais. A mulher foi contida e o Padre Marcelo Rossi aparentemente não se machucou, continuando a missa minutos depois.
Em vídeo publicado depois pela emissora, o padre afirmou que passa bem.
O momento foi registrado em vídeo e acabou sendo amplamente divulgado nas redes sociais. Confira abaixo:

A história dos 13 agricultores condenados por Moro – e depois absolvidos


Antes da Operação Lava Jato, Sérgio Moro já demonstrava sua vocação inquisitorial


O agricultor Gelson Luiz de Paula recorda com pesar a manhã de 23 de setembro de 2013, quando sua propriedade foi invadida por carros da Polícia Federal para prendê-lo, em Irati, no sul do Paraná. “Eram 6 horas da manhã e minha mulher telefonou para dizer que estava cheio de viaturas em nossa casa para me prender. Eu havia dormido na sede da Associação, que fica em Irati.” Ali começava o seu drama e de outros 12 pequenos produtores.
Os homens fortemente armados cercaram a pequena casa. Além da prisão, havia um mandado de busca e apreensão de um carro no valor de 80 mil reais e de um iate, bens que jamais existiram. Gelson, um ex-produtor de fumo, que trocou o tabaco pelo plantio de feijão, milho e hortaliças, sobrevivia à custa de uma área de menos de 1 alqueire e meio, dividida em comodato com o pai. Surpreendeu-se ao perceber que era um dos alvos da Operação Agro Fantasma, destinada a investigar supostos desvios no Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), do governo federal. Como ele, outros 12 agricultores foram presos por determinação do então juiz Sérgio Moro, à época sem os holofotes que ganharia com a Lava Jato.
Em dezembro de 2016, a juíza substituta da 13ª Vara Federal de Curitiba, Gabriela Hardt, a mesma que substituiu Moro na Lava Jato, decretava a absolvição dos réus. No despacho, Hardt assinalou que, “ante todo o exposto”, julgava improcedente a denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal. Não foram encontradas provas. Nenhuma prova, absolutamente nada.
Era tarde. Dezenas de agricultores e familiares tiveram suas vidas devassadas, vários deles viram-se obrigados a deixar as terras e buscar empregos na cidade. Até hoje são poucos os que ainda falam sobre o caso. Gelson e seus companheiros foram presos pelo inquisidor das Araucárias sob a argumentação de que, “além do risco à investigação e à instrução criminal”, havia o risco à ordem pública. “Fomos levados de camburão para a sede da Polícia Federal, em Curitiba. Fiquei 48 dias preso, amontoado com todo tipo de delinquente. Alguns companheiros ficaram 60 dias. Saí de lá emocionalmente abalado. Minha vida se tornou um rebuliço. Perdi tudo, acumulei dívidas.”
Além da criminalização e da prisão indevida dos agricultores, a Operação Agro Fantasma deu início ao desmonte do PAA, criado durante o governo do ex-presidente Lula para combater a fome e incentivar a agricultura familiar. “Após a deflagração dessa operação, os requisitos para o acesso ao programa tornaram-se inflexíveis, distantes da realidade dos produtores rurais”, comenta a advogada Naiara Andreoli Bittencourt, da ONG Terra de Direitos, que acompanhou o caso de perto.
Segundo a denúncia do Ministério Público Federal acatada por Moro, os agricultores “forjavam a entrega de produtos às entidades destinatárias”, além de usarem falsas notas fiscais. De acordo com Naiara Bittencourt, os produtores apenas entregaram alimentos em quantidades inferiores àquelas previstas em contrato, o que acabava sendo compensado pelos camponeses. Na prática, o que ocorria era a substituição de um produto por outro. Às vezes, exemplifica a advogada, estava prevista a entrega de 20 quilos de alface, mas a produção era de apenas 15 quilos. “O que faltava, eles completavam, por exemplo, com 5 quilos de rúcula. Esse foi o crime dos agricultores.” Todo o processo correu em segredo de Justiça.
nutricionista Islândia Bezerra, professora da Universidade Federal do Paraná, debruçou-se sobre o caso durante sua pesquisa de doutorado. “Minha tese foi arrolada como peça da defesa, e também da Promotoria, pois trazia um retrato fiel dos aspectos da operacionalização do PAA na região”, conta a professora. Para ela, a decisão de Moro foi arbitrária, persecutória e desproporcional. “Não havia provas contra os agricultores. Aliás, nem evidências. Tanto que todos foram absolvidos.” 
Para ela, os prejuízos são incalculáveis. Todas essas famílias tiravam seu sustento da agricultura familiar e, após a operação e as prisões, não conseguiram se recompor. “Agricultores que antes tinham uma vida ativa, saudável e produtiva hoje estão sob efeito de medicamentos e com a vitalidade comprometida. Não apenas fisicamente, mas também psicologicamente.” A quase totalidade, diz Islândia, vive em condições precárias. Eles foram obrigados a buscar empregos na cidade ou no campo, onde recebem, no máximo, um salário mínimo.
A professora acredita que a arbitrariedade tinha objetivo político: desestruturar um programa com abrangência nacional e grande impacto na agricultura familiar. “Moro é um dos responsáveis pelo desmonte dessa iniciativa de caráter social. Hoje, o PAA está completamente parado, sem recursos e com regras burocráticas que desestimulam as organizações a se inserir novamente.”

Islândia Bezerra vai além. Traça um paralelo entre o modus operandi da Ope-ração Agro Fantasma e a Lava Jato, ambas comandadas por Sérgio Moro. “As práticas são as mesmas. Prende-se sem provas, apenas por convicção.” Nenhum dos acusados, vale ressaltar, tinha qualquer antecedente criminal e tampouco oferecia o menor risco à sociedade.


Aos 46 anos, casado e com dois filhos, Gelson tenta recomeçar e esquecer o que ficou para trás. “Se pudesse, diria ao Moro que sua atitude custou a felicidade de muitas famílias. A gente só queria um pedaço de terra, produzir alimentos saudáveis, criar nossos filhos e ser felizes. Fomos detidos injustamente e ninguém pagou por isso”, queixa-se. “Ele não sabe quanto custa calejar a mão na enxada, no arado, e acabar preso. Moro é um destruidor de sonhos.”
Da CartaCapital

sábado, 13 de julho de 2019

Prefeito agride vereador com chicote e é morto a tiros

O prefeito de Naque (MG)Hélio Pinto de Carvalho (PSDB), foi morto a tiros por um vereador da cidade



Hélio Pinto de Carvalho (PSDB), de 55 anos, foi assassinado Marcos Alves de de Lima (PSDC); parlamentar foi preso e alega que agiu em legitima defesa

O prefeito da cidade de Naque, no interior de Minas Gerais, Hélio Pinto de Carvalho (PSDB), de 55 anos, foi morto a tiros na manhã deste sábado (13). O responsável pelos disparos foi  Marcos Alves de Lima (PSDC), vereador do mesmo município. 
De acordo com a Polícia Militar de Minas Gerais, o prefeito e o vereador brigaram por conta de uma cerca. Marcos Alves de Lima tem uma propriedade ao lado de um área da prefeitura e estaria tentando cercar o lote.
Durante a discussão o tucano teria agredido o vereador com um chicote. Depois o parlamentar sacou uma arma e atirou seis vezes contra Hélio Pinto de Carvalho, conhecido como Hélio da Fazendinha . O prefeito, que foi baleado no tórax e nas pernas, chegou a ser socorrido e encaminhado para um hospital local, mas não resistiu.
Lima tentou fugir do local, mas acabou sendo detido no município de Governador Valadares. Em depoimento à polícia, o vereador alegou que atirou no prefeito em legitima defesa. Testemunhas disseram que os dois políticos já tiveram outros desentendimentos.
Do Últimosegundo


Morre o cantor Zazá, ex-dupla de Zezé Di Camargo, aos 67 anos


O cantor sertanejo Zazá, que fez dupla com Zezé Di Camargo nos anos 80, morreu ontem em um hospital de Ipameri, em Goiás, aos 67 anos. Ele lutava contra um câncer no pâncreas.
O velório começou ainda nesta madrugada na funerária Sarmento e o enterro está previsto para ser realizado às 16h
Ao UOL, o cantor Zezé lamentou o ocorrido e por meio de sua assessoria de imprensa, que enviou uma mensagem: "Ele deseja sentimentos para a família e que Deus o tenha em sua santa paz". Ele soube da morte de Zazá enquanto estava a caminho de um show no município de Iturama, Minas Gerais. Zazá era o nome artístico de Areovaldo Batista da Silva, o primeiro cantor a fazer dupla sertaneja com Zezé Di Camargo. Ele chegou a ser candidato a vereador de Ipameri, sua cidade natal, na década de 80, mas acabou dedicando sua carreira à música. O primeiro LP, Caminho do Além, de Zazá e Zezé foi lançado em 1980. A dupla ainda lançou mais dois discos.
Briga na Justiça com Zezé Di Camargo 
Capa de um dos discos lançados por Zazá e Zezé Imagem: Reprodução 
Em 2017, o ex-parceiro de Zezé disse em uma entrevista para o programa Domingo Show, da Record, que passava por dificuldades financeiras e que vivia de doações de amigos. "Cantar em dupla é mais difícil que casamento", disse ele. Zazá travou uma disputa judicial contra Zezé, mas perdeu a ação movida na época do lançamento do filme Dois Filhos de Francisco, em 2010. Ele pediu R$ 5,5 milhões por ter sua história contada no filme "de maneira equivocada", o que segundo ele teria prejudicado a sua carreira. À época, o parceiro de Luciano se manifestou sobre a entrevista para a Recor... 
DoUol

É HOJE: Fest Férias com Mizael Teixeira em Tuntum


À noite de hoje (13) no Clube da Arvet promete muito por mais uma vez, como acontece em dois períodos do ano, ocasiões em que o cantor Mizael Teixeira reúne toda massa jovem de Tuntum e região, não só para uma simples balada, mas para uma apresentação de muita expectativa, que inclusive já virou tradição ao longo desses anos, deslocando muitos adeptos e fãs de seu peculiar talento, tornando o espetáculo um sucesso de público como sempre acontece.
Não fosse seu talento no vocal, já conhecido em outros estados, além dos hits que canta, justamente aqueles que envolvem a juventude, Mizael Teixeira, entre os artistas, talvez seria somente mais um no meio da multidão, não chamaria tanta a atenção e não teria a agenda cheia, lotando todas as casas de shows por onde passa diariamente. No primeiro badalado encontro do ano em sua terra natal, e no local de sempre, o  maior nome da atualidade da música de Tuntum e região vai lotar o Clube da Arvet na noite desse sábado (13), desmistificando cada vez mais que santo de casa não faz milagre.

SERVIÇO: Show espetáculo
ARTISTA: Mizael Teixeira
LOCAL: Clube da Arvet - Tuntum-Ma
DIA/HORÁRIO: Sábado as 23 horas  

sexta-feira, 12 de julho de 2019

Professores terão transição mais vantajosa para se aposentar


A Câmara dos deputados aprovou por 465 votos favoráveis e 25 contrários o destaque do PDT que fixa regras de transição para que professores se aposentem mais cedo. Os profissionais que estão na ativa podem pedir o benefício aos 55 anos (homens) e 52 anos (mulheres), após cumprir 100% de pedágio do tempo que falta para se aposentar. Quem começar a trabalhar depois da promulgação da PEC ou não quiser pagar o pedágio se aposenta aos 60 anos (homens) ou 57 (mulheres). O tempo de contribuição continua o mesmo: 30 anos para os homens e 25 anos para as mulheres.
Veja

Polícia acaba com show de Wesley Safadão em Imperatriz


polícia do Maranhão deu fim a um show de Wesley Safadão na Exposição Agropecuária de Imperatriz, na madrugada desta quinta-feira (11/07/2019). Pelas redes sociais, o músico se explicou e pediu perdão aos fãs. O motivo do encerramento do espetáculo antes da hora foi divulgado pelo colunista Leo Dias, do portal UOL.

Segundo o jornalista, os agentes alegaram que o local não possuía alvará de funcionamento para apresentações até a madrugada. A assessoria de imprensa do artista, contudo, negou o argumento e afirmou que não houve qualquer problema na apresentação.

Do Uol

Weverton diz que reforma a Previdência vai economizar empobrecendo o povo






O senador Weverton (PDT-MA), defendeu, nesta quinta-feira (11), em palestra no PDT de Pernambuco, que os partidos contrários à reforma da Previdência se empenhem nos próximos dias em explicar didaticamente quais serão os efeitos da proposta na vida das pessoas. Ele disse que é preciso fugir do economês e mostrar aos cidadãos como as medidas afetarão suas vidas na prática. O senador também defendeu que a militância pedetista realize protestos criativos para chamar a atenção dos 81 senadores que votarão a reforma da Previdência no segundo semestre. E sugeriu, por exemplo, que sejam entregues rosas, símbolo do PDT.
Weverton foi a Recife a convite do deputado federal Wolney Queiroz, presidente da sigla estadual. Com linguagem simples, ele falou sobre os males provocados pela reforma – aprovada em primeiro turno, na Câmara dos Deputados, na última quarta-feira. “Estamos vivendo, talvez, a quadra mais difícil do nosso País”, declarou o parlamentar. “A reforma vai economizar para o governo empobrecendo nosso povo, nosso maior patrimônio”.  E completou: “O que pesa mais na reforma vai ser a não possibilidade de muitos poderem se aposentar, infelizmente. Os que conseguirem, não vão conseguir a sua integralidade”, declarou o senador.
Weverton lembrou que, como o deputado Wolney Queiroz, acordou hoje com a mesma sensação pós-impeachment da então presidente Dilma Rousseff, em 2016. “Acordei muito triste porque não tivemos a capacidade de vender a nossa narrativa. O grande problema é esse. Como é que eu não consegui chegar a Seu João, falar que ele, que já é aposentado com Dona Maria, também será prejudicado com isso? Venderam que a reforma é só para quem vai se aposentar daqui para frente, mas é mentira. O senhor João recebe R$ 2 mil de aposentadoria e a dona Maria, companheira dele, recebe R$ 1 mil. Se, amanhã, ele morrer…O correto seria o dinheiro dele ir para dona Maria. Dona Maria passaria a receber R$ 3 mil para sustentar a família. Com o que foi aprovado, (a pensão de) Seu João perde 40% do dinheiro dele (da pensão que deixaria) e ela perde 20% do dela.  Ou seja, o que era R$ 3 mil, fica por R$ 2 mil”, explicou o senador.
Wolney permaneceu em Brasília na votação dos destaques da reforma e o anfitrião da visita de Weverton ao estado foi o deputado estadual José Queiroz (PDT). Ele recebeu o senador ao lado da secretária de Habitação do Recife, Isabella de Roldão, do secretário do Trabalho, Emprego e Qualificação de Pernambuco, Alberes Lopes, e os quatro estiveram no Palácio das Princesas para conversar com o governador Paulo Câmara (PSB). O prefeito de Recife Geraldo Julio também participou do encontro, bem como outras lideranças do PDT

Mais 90 viaturas são entregues para reforço do policiamento na capital e cidades do interior


Governador Flávio Dino e secretário Jefferson Portela entregam chave para o delegado geral de Polícia Civil, Leonardo Diniz (Foto: Karlos Geromy)
O governador Flávio Dino entregou, na manhã desta quinta-feira (11), viaturas novas e completamente equipadas para o trabalho desenvolvido pelas Polícias Civil e Militar do Maranhão. No total, 90 viaturas com tecnologia e equipamentos de ponta auxiliarão na atividade de policiamento. A solenidade de entrega foi realizada na Praça Maria Aragão, Centro, com a presença de secretários de Estado e autoridades policiais.

As novas viaturas representam maior presença da polícia nas ruas e mais proximidade com o cidadão. “Os veículos são fundamentais para essa aproximação e é um passo a mais na afirmação de uma política de segurança pública firme, objetiva e de resultados. Nesse sentido, promovemos a valorização policial e melhoramos as condições de equipamentos e materiais, fortalecendo assim a presença da polícia junto à população”, reitera o governador Flávio Dino.

Governador Flávio Dino e secretário Jefferson Portela entregam chave para o delegado geral de Polícia Civil, Leonardo Diniz (Foto: Karlos Geromy)
Das 90 viaturas, 45 vão compor o quadro de veículos da Polícia Civil e a outra metade vai para a Polícia Militar. Os novos veículos serão destinados a 65 cidades, reforçando tanto as ações de policiamento na capital quanto no interior do estado, ampliando as ações de combate ao crime e fortalecendo a segurança no Maranhão. Com a entrega, o Governo do Estado alcança mais de 1.100 novos veículos, entre carros e motos, para o Sistema de Segurança Pública.

“Sabemos da existência do fenômeno das migrações criminosas para regiões do interior do Estado, portanto, a necessidade de fortalecer as unidades destas áreas. As viaturas servirão como apoio ao trabalho rotineiro policial e são veículos equipados com o que há de melhor nesse segmento. É mais uma ação do Governo do Estado para o controle e prevenção do crime”, avalia o secretário de Estado de Segurança Pública, Jefferson Portela.

Solenidade de entrega das 90 viaturas foi realizada na Praça Maria Aragão (Foto: Karlos Geromy)
As viaturas são do tipo pickup Triton equipadas com tecnologia adequada para o trabalho de monitoramento, comunicação e demais serviços operacionais realizados pelas polícias. Os veículos contam com potência e tração nas quatro rodas, permitindo acesso a todos os tipos de áreas e, ainda, foram adequados para condução de suspeitos.

“Essa medida mostra o compromisso da gestão estadual com a segurança pública. Os veículos vão reforçar a atuação policial nas cidades do interior, facilitando o alcance ao cidadão das regiões mais distantes e promovendo a segurança da população”, destaca o comandante geral da Polícia Militar, coronel Ismael Fonseca.

Para o delegado geral de Polícia Civil, Leonardo Diniz, “é um momento importante para o sistema de segurança, uma vez que esta entrega contribui para o remanejamento estatal, melhores condições de trabalho policial e retorno à população com um melhor serviço prestado”.


O cronograma de distribuição dos novos veículos segue o plano da política estratégica de combate à criminalidade, estabelecida pela Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP). 

Dentre os 65 municípios contemplados com as viaturas estão Cedral, Coelho Neto, Riachão, Buriti Bravo, Fortuna, Bom Jardim, Alto Alegre, Alcântara, Maracaçumé, Vitória do Mearim, Bacabeira, Rosário, Itapecuru, Chapadinha, Viana, Caxias, Timon, Barra do Corda, Paço do Lumiar e outros. 

As novas viaturas foram entregues, também, para unidade do Centro Tático Aéreo (CTA); e para as Superintendências de Polícia Civil de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP); de Combate ao Narcotráfico (Senarc), de Investigação Criminal (Seic); de Combate à Corrupção (Seccor) e Grupo de Resposta Tática (GRT).

Os investimentos contínuos do Governo do Estado em infraestrutura, equipamentos, materiais diversos e ações de capacitação e valorização do policial vêm gerando resultados positivos como a redução dos registros de criminalidade no Maranhão.

quinta-feira, 11 de julho de 2019

Ranking do Congresso em Foco: Flávio Dino é o melhor governador avaliado por líderes do Congresso




Seis governadores de partidos que fazem oposição ao presidente Jair Bolsonaro são os mais bem avaliados pela cúpula do Congresso, revela nova rodada do Painel do Poder, pesquisa feita pelo Congresso em Foco em parceria com a In Press Oficina. Desses, cinco são do Nordeste.

Para os parlamentares entrevistados, os governadores Flávio Dino (PCdoB), do Maranhão, Rui Costa (PT), da Bahia, e Wellington Dias (PT), do Piauí, são, pela ordem, os três de melhor desempenho. Na sequência vêm Camilo Santana (PT), do Ceará, Renato Casagrande (PSB), do Espírito Santo, e Paulo Câmara (PSB), de Pernambuco. Esses governadores estiveram na tropa de choque que impediu a inclusão de estados e municípios na reforma da Previdência, cujo texto-base foi aprovado nessa quarta-feira pelo plenário da Câmara.

Witzel e Zema


Essa é a primeira vez que o Painel pede aos líderes uma avaliação sobre a atuação dos governadores. Foram ouvidos 61 deputados e senadores, entre os dias 13 e 19 de junho, que figuram entre os mais influentes do Parlamento. São líderes partidários, presidentes de comissões e frentes parlamentares, entre outras lideranças. Eles responderam perguntas sobre os cenários políticos e econômicos, assim como o desempenho de autoridades.

Novatos na política, Wilson Witzel (PSC) e Romeu Zema (Novo) foram as duas maiores surpresas eleitorais de 2018, quando conquistaram, respectivamente, os governos do Rio de Janeiro e Minas Gerais. Os dois amargam, agora, a condição de piores governadores, na avaliação de lideranças do Congresso, de acordo com a lista de 13 nomes apresentados. O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), cotado para concorrer à eleição presidencial em 2018, ficou apenas na décima colocação. Outros 14 governadores não foram avaliados.

Tendências

O objetivo da pesquisa trimestral é apontar as tendências predominantes no Congresso Nacional. Os parlamentares foram convidados a dar uma nota de 1 a 5 para o desempenho de 13 governadores pré-selecionados, considerando que 1 seria a pior avaliação e 5, a melhor. A média ponderada das respostas indicou 3,6 para Flávio Dino, e 3,5 para Rui Costa, o segundo mais bem avaliado. Wellington Dias ficou na terceira posição, com 3,4.

Nessa segunda onda de pesquisa de 2019, o Painel ouviu deputados e senadores de diferentes partidos e regiões. Entre os entrevistados, 56,7% são da base do governo na Câmara ou no Senado, 30% são de oposição e 13,3% são independentes. A amostragem é composta por 72% de deputados e 28% de senadores. Apenas 30% dos entrevistados são dos seis partidos declaradamente de oposição: PT, PSB, PDT, Psol, PCdoB e Rede.

A nova rodada do Painel do Poder também revelou, entre outras coisas, que a maior parte das lideranças acredita na aprovação da reforma tributária ainda em 2019. Convidados a dar uma nota de 1 a 5 para as chances de aprovação de “alguma proposta de reforma tributária até dezembro de 2019 pelo Congresso Nacional”, em que 1 seria a menor chance possível e 5 a probabilidade mais alta, mais de 57% dos líderes deram notas 4 ou 5. A média ponderada das respostas indicou uma nota significativa – 3,6. (Do Congresso em Foco)


Veja como cada deputado maranhense votou sobre a reforma da Previdência


Dos 18 deputados maranhenses, 14 votaram pela aprovação do texto-base e 4 votaram contra
A Câmara dos Deputados aprovou na noite desta quarta-feira (10) em primeiro turno, por 379 votos a 131, o texto-base da proposta de emenda à Constituição (PEC) de reforma da Previdência, que altera as regras de aposentadoria.
Dos 18 deputados maranhenses, 14 votaram pela aprovação do texto-base e 4 votaram contra.
Votaram SIM, pela aprovação da reforma: Aluísio Mendes (Podemos); André Fufuca (PP); Cleber Verde (PRB); Edilázio Júnior (PSD); Gastão Vieira (PROS); Gil Cutrim (PDT); Hildo Rocha (MDB); João Marcelo Souza (MDB); Josimar Maranhãozinho (PL); Junior Lourenço (PL); Juscelino Filho (DEM); Marreca Filho (Patriota); Pastor Gildenemyr (PL) e Pedro Lucas Fernandes (PTB).
Votaram NÃO, contra a aprovação da reforma: Bira do Pindaré (PSB); Eduardo Braide (PMN); Márcio Jerry (PCdoB) e Zé Carlos (PT).
SilviaTeresa

Nova Previdência: idade de aposentadoria e outros pontos aprovados


Novas regras da Previdência aumentam tempo de contribuição (Foto: Getty Images)
Novas regras da Previdência aumentam tempo de contribuição (Foto: Getty Images)
A Câmara dos Deputados fez uma “maratona” nos últimos dias para agilizar o processo de aprovação do texto-base da reforma da Previdência. Mas, o debate para definir como serão as regras para que as pessoas possam se aposentar no Brasil não tem agitado apenas o Planalto, o tema tem gerado uma grande quantidade de matérias na mídia e discussões nas redes sociais.
Confira a seguir quais são as principais regras que a Câmara aprovou previamente (texto ainda passará por uma segunda votação e Senado antes de entrar em vigor):

As novas regras da Previdência

Idade de aposentadoria

Antes: Idade mínima de 65 anos para homens e 62 anos para mulheres, acumulado com o mínimo de 15 anos de contribuição.
Agora: Idade mínima de 65 anos para homens e de 62 anos para mulheres, além de tempo mínimo de contribuição de 35 anos para homens e de 30 anos para as mulheres.

Média salarial

Antes: Para chegar ao valor a ser pago nas aposentadorias, o INSS faz um cálculo da média salarial do trabalhador. São considerados os 80% maiores salários desde julho de 1994. As demais 20% são descartadas
Agora: 100% das contribuições entram no cálculo para definir o valor da aposentadoria, o que pode reduzir o valor a ser recebido.

Regra de cálculo

Antes: Na aposentadoria por tempo de contribuição, desconta-se o fator previdenciário na média salarial. Existe a opção de aposentadoria integral na fórmula 86/96.
Na aposentadoria por idade – benefício é de 70% da média salarial + 1% da média a cada ano de contribuição.
Agora: Um único cálculo para as aposentadorias. Terá 60% da média salarial quem completa 20 anos de contribuição + 2% da média ao valor do benefício. Aposentadoria integral só vale após 40 anos de contribuição.

Aposentadoria rural

Antes: Com 15 anos de contribuição, mulheres se aposentam aos 55 anos e os homens, aos 60 anos.
Agora: Tanto para mulheres quanto para os homens trabalhadores rurais, a idade mínima de aposentadoria proposta é de 60 anos, com contribuição mínima de 20 anos.

Benefício de Prestação Continuada (BPC)

Antes: A partir de 65 anos, recebe um salário mínimo.
Agora: A proposta era pagar um salário mínimo após os 70 anos de idade e oferecer R$ 400 a partir dos 60. Mas o relator manteve regra atual, além de criar o chamado critério de vulnerabilidade para conceder o BPC.

Auxílio-reclusão

Relator vetou a proposta do governo: limitar direito a presos que recebessem até um salário mínimo.

Pensão por morte

Antes: Pagamento integral.
Agora: 60% do benefício + 10% para “conjunto de dependentes”. Se um dos beneficiários trabalhar o valor pago pode cair para menos que um salário mínimo.

Abono salarial

Governo queria reduzir pagamento a trabalhador que ganhasse até um salário mínimo. Relatório manteve teto de acesso de R$ 1.364,43.

Contribuição social

Relatório reforçou que a contribuição é sobre folha de salários, sem incidência sobre vale-alimentação.
Do Yahoo

quarta-feira, 10 de julho de 2019

Governo vai mudar Mais Médicos de novo, para reincorporar os cubanos




Médicos cubanos
A médica cubana Niurka Valdes permaneceu no Brasil após o fim do acordo do programa Mais Médicos Foto: Dida Sampaio/Estadão

BRASÍLIA - O governo federal pretende editar em agosto uma medida provisória alterando o Programa Mais Médicos e reincorporando profissionais cubanos. Eles tiveram de sair do programa com o rompimento do acordo de colaboração entre Brasil e Cuba, mas a ideia é que voltem a trabalhar na atenção básica do Sistema Único de Saúde (SUS) por um período de dois anos. Terminado esse prazo, precisarão revalidar o diploma.
A estimativa é de que 2 mil dos 8 mil profissionais que vieram para o Brasil permaneceram aqui depois do fim do acordo, muitos na esperança de serem readmitidos no SUS. Cerca de 700 médicos têm a situação regularizada, porque se casaram com brasileiros. Somente os cubanos que trabalharam no Mais Médicos e permaneceram no País teriam direito à reincorporação, por meio de um credenciamento.
O esboço da nova proposta deverá ser apresentado a parlamentares esta semana. O cronograma prevê também conversas com secretários estaduais e municipais de Saúde. A meta é ter um projeto bem definido, que não dê margem a desgastes e tenha uma tramitação rápida no Congresso Nacional.
Embora boa parte da proposta já esteja alinhavada, há ainda alguns pontos a ser definidos. Entre eles está o novo nome do programa. A avaliação no governo é de que o Mais Médicos se transformou em uma marca do governo de Dilma Rousseff. 
A iniciativa foi lançada em 2013, como uma resposta às manifestações de rua daquele ano e também a reivindicações feitas por prefeitos. Eles reclamavam da dificuldade em manter profissionais atuando em regiões distantes.
Além da garantia do posto preenchido, o programa trazia outro benefício para os gestores: o alívio orçamentário. Os salários dos profissionais eram pagos integralmente pelo governo federal. Cabia às prefeituras arcar com as despesas de moradia e alimentação do profissional. O rompimento do acordo de cooperação, em novembro, foi uma iniciativa de Cuba, mas em resposta às críticas feitas pelo então presidente eleito Jair Bolsonaro. O presidente chegou a comparar os profissionais que vinham atuar no País a escravos. No programa de governo apresentado durante as eleições, o então candidato afirmava que encontraria uma solução para os profissionais, a quem chamou de “irmãos.”
O acordo de colaboração era feito em parceria com a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas). Pelo estabelecido, o pagamento dos profissionais era entregue ao governo de Cuba, que repassava uma parte para os profissionais. A explicação, na época, era de que o pagamento ficava retido na ilha para financiar os benefícios concedidos aos profissionais.
Com o fim do acordo de colaboração, anunciado em novembro, várias tentativas foram feitas para preenchimento das vagas com médicos brasileiros formados no Brasil e, em outra etapa, com brasileiros formados no exterior. Mas prefeitos e governadores admitem que vazios assistenciais persistem. Médicos respondem aos editais, até se mudam para as cidades escolhidas, mas após um curto período desistem do posto, em troca de pontos mais próximos dos centros urbanos.
Carreira. Para tentar atrair o interesse de médicos brasileiros, o novo programa deverá ser associado a um curso de formação. Todos os profissionais terão de fazer provas periódicas. Ao fim do contrato, eles terão um título de especialista em médico de família e comunidade. A ideia é criar uma carreira para os profissionais brasileiros formados no Brasil ou no exterior. Ao ingressar no programa, eles iriam para regiões mais remotas. E, para garantir a permanência, receberiam uma gratificação. Com o passar do tempo, teriam a possibilidade de ir para regiões mais próximas dos centros urbanos.
A reformulação também deverá trazer mudanças na proporção do programa. Desde que assumiu o cargo de ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta diz que a iniciativa tem dimensões muito maiores do que a real necessidade. O ministro tem afirmado que, embora projetado para trazer profissionais para áreas carentes, o Mais Médicos se estabeleceu também em capitais. Diante dessa avaliação, as reposições de vagas foram feitas de forma controlada. E várias regiões metropolitanas ficaram sem profissionais substitutos.
Essa ideia, no entanto, pode ser revista e vagas serem novamente preenchidas onde há bolsões de pobreza, independentemente de a região ser central ou afastada. Os critérios para preenchimento ficariam, assim, mais próximos daqueles usados quando o programa foi lançado. Pelos cálculos de técnicos do ministério, ouvidos pelo Estado, com o novo parâmetro, cerca de 3,6 mil municípios receberiam profissionais.

'É nosso sonho. Queremos trabalhar', diz cubana

A possibilidade de reintegração é festejada pelos cubanos. “É nosso sonho. Queremos trabalhar, voltar a atender a população”, afirmou a médica Niurka Valdes. Há alguns meses, os profissionais se uniram numa associação para lutar pela volta ao programa. Hoje, são 1.869 na chamada Aspromed. Como o Estado mostrou em reportagem em abril, muitos sobrevivem na informalidade, fazendo bicos em lojas, vendendo alimentos em barracas de rua. Niurka teve sorte e faz tarefas burocráticas em um hospital em Cidade Ocidental, a cerca de uma hora e meia de Brasília.
O fato de a proposta ser de reincorporação temporária não retira o entusiasmo do grupo. “Uma vez concretizada a proposta, podemos contratar um curso preparatório para o Revalida para todos os cubanos”, planeja a médica. “Vamos investir. Não queremos fugir do Revalida”, assegura. O grupo há meses aguarda socorro do governo brasileiro. Quando Cuba anunciou o fim do acordo para o provimento de médicos no Brasil, o então ministro da Saúde, Gilberto Occhi, afirmou que os profissionais que decidissem ficar no País não ficariam desassistidos. O socorro ainda não chegou.
A proposta de fazer uma reintegração temporária há tempos é avaliada pela equipe do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. Mas o tema sempre foi cercado de cuidados, sobretudo, para não criar animosidade com entidades médicas. Uma das maiores preocupações da pasta é evitar que a concessão feita a profissionais cubanos dê margem para que outros médicos, como brasileiros formados no exterior, queiram tratamento semelhante. 
Daí o controle para que apenas os profissionais cubanos que já atuaram no programa e realizaram toda a capacitação sejam readmitidos por um período determinado. Seria uma espécie de “renovação tardia” dos contratos. Quando profissionais cubanos chegaram no País, a partir de 2013 para trabalhar no Mais Médicos, a ideia era a de que eles permanecessem apenas por um período de três anos. Ao fim do prazo, no entanto, o governo emitiu uma medida prorrogando por três anos a permanência.

OEstadão