O colunista do UOL Leonardo Sakamoto repercutiu a notícia da delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL).
O acordo, para ter validade, ainda precisa ser aceito e homologado pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes. Segundo pessoas próximas às investigações, para isso ser feito, resta saber o que Cid vai apresentar de novo em relação às investigações e quais provas vai oferecer.
Ele vai ter que falar de terceiros, esse é o grande ponto. Em uma confissão, ele fala o que fez de ruim. Agora, na delação, vai ter que entregar a ‘caca’ dos outros.
Os investigadores detêm o telefone celular do Cid, do pai do Cid, dos colegas do Cid, os quatro celulares de Frederick Wassef. Há celulares gritando dados, gritando diálogos. Não adianta que uma delação premiada traga mais do mesmo ou algo que não está alinhado ao que os investigadores já têm, que são provas robustas.”
Sakamoto disse que a delação é um “passaporte” do ex-presidente para a cadeia.
Ele vai ter que dar nome aos bois com relação ao responsável por tudo isso. O próprio advogado do Cid já disse que militar cumpre ordens. Quem era o chefe de Cid? Bolsonaro.
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