A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (23) a Operação Panatenaico, com o objetivo de investigar uma organização criminosa que fraudou e desviou recursos das obras de reforma do Estádio Nacional Mané Garrincha para Copa do Mundo de Futebol de 2014. Orçadas em cerca de R$ 600 milhões, as obras no estádio, que é presença marcante na paisagem da cidade, custaram ao fim, em 2014, mais de R$ 1,5 bilhão. O superfaturamento, portanto, pode ter chegado a quase R$ 900 milhões.
Cerca de 80 policias federais cumprem 15 mandados de busca de apreensão, 10 mandados de prisão temporária, além de 3 conduções coercitivas. As medidas judiciais foram determinadas pela 10a. Vara da Justiça Federal no DF, todas as ações ocorrem em Brasília e arredores.
Entre os alvos estão agentes públicos e ex-agentes públicos, construtoras e operadores das propinas ao longo de três gestões do Governo do Distrito Federal. Entre eles, os ex-governadores do Distrito Federal José Roberto Arruda e Agnelo Queiroz e o ex-vice governador Tadeu Filippeli — também assessor especial do presidente Michel Temer.
A hipótese investigada pela Polícia Federal é que agentes públicos, com a intermediação de operadores de propinas, tenham realizado conluios e assim simulado procedimentos previstos em edital de licitação. A renovação do Estádio Mané Garrincha, ao contrário dos demais estádios da Copa do Mundo financiados com dinheiro público, não recebeu empréstimos do BNDES, mas sim da Terracap, mesmo sem que a estatal tivesse este tipo de operação financeira prevista no rol de suas atividades.
Em razão da obra do Mané Garrincha – a mais cara arena de toda Copa de 2014 – ter sido realizada sem prévios estudos de viabilidade econômica, a Terracap, companhia estatal do DF com 49% de participação da União, encontra-se em estado de iminente insolvência.
O nome da operação é uma referência ao Stadium Panatenaico, sede dos jogos panatenaicos, competições realizadas na Grécia Antiga que foram anteriores aos jogos olímpicos. A história desta arena utilizada para a prática de esportes pelos helênicos, tida como uma das mais antigas do mundo, remonta à época clássica, quando estádio ainda tinha assentos de madeira. A construção foi toda remodelada em mármore, por Arconte Licurgo, no ano 329 a.C. e foi ampliado e renovado por Herodes Ático, no ano 140 d.C., com uma capacidade de 50 mil assentos. Os restos da antiga estrutura foram escavados e restaurados, com fundos proporcionados para o renascimento dos Jogos Olímpicos. O estádio foi renovado pela segunda vez em 1895 para os Jogos Olímpicos de 1896.
O ataque a uma unidade do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, que resultou na fuga de 32 detentos, tinha como objetivo o resgate de sete internos ligados a uma quadrilha interestadual de assaltantes de banco, segundo informou a Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic).
“Eles são integrantes de quadrilhas interestaduais, gente de Teresina, Goiás, Araguaína, da região tocantina. São pessoas que quando foram presas estavam em posse de armamento de grosso calibre e de explosivos. E estamos trabalhando em conjunto com o Centro de Inteligência desses outros Estados e colhendo informações com parentes para realizar a recaptura deles. Estamos colhendo provas para tentar identificar os elementos que participaram dessa fuga da noite de ontem” , explicou o delegado.
Ainda de acordo com Thiago Bardal, apenas sete dos fugitivos eram alvos do resgate. Os demais, se aproveitaram da situação para fugir. “Essa ação foi voltada para o resgate desses sete assaltantes de banco, mas na hora, outros se aproveitaram da oportunidade e tentaram fugir. Alguns não conseguiram, pois foram contidos pelos agente penitenciários, mas outros tiveram êxito na fuga. A gente acredita que alguns desses podem ainda estar aqui na Ilha, mas os alvos principais já devem estar fora do Estado, pois foi uma ação planejada, tudo já estava pronto para a fuga” , relatou o superintendente da Seic.
O delegado afirmou que a polícia já está em posse das imagens que mostram os veículos que deram apoio na fuga dos criminosos. Inclusive, um desses carros foi abandonado na região do Quebra-Pote. Um Fiat Uno que foi roubado no dia 18 deste mês, na área do Itaqui-Bacanga.
Thiago Bardal disse que o carro estava muito sujo de sangue, o que leva a crer que alguns desses fugitivos estejam feridos. Investigação da equipe prisional A polícia já ouviu agentes penitenciários para saber como os detentos conseguiram serrar as grades. Além dos agentes, outras pessoas que trabalham no sistema prisional estão sendo chamadas para prestar esclarecimentos.
“A investigação foi instaurada e temos que investigar todas as condutas. Serão ouvidos todos os funcionários que trabalharam no plantão anterior e no dia da fuga. Serão ouvidos, também, os detentos que tentaram fugir. Tudo isso para tentar encontrar os responsáveis por essa fuga” , explicou o delegado
Detentos mortos em confronto com a Polícia
Sebastião Araújo de Almeida
Jocimar Pires Mendonça
Geandro Silva Santos
Lista dos 21 foragidos
1. Renato Costa Sousa 2. Flávio Lima da Silva 3. Ludmaylon Costa Barros 4. Marcos Alex Serra Lisboa 5. Raimundo Bruno dos Santos Carvalho 6. Roni Perterson Silva 7. Vanderluz Gomes da Silva 8. Wellington Monteiro Dos Santos Alves 9. Paulo de Caldas Santos 10. Ronalth Correia Coelho 11. Valdemir Laurindo Flores 12. Werdson Dayvid da Silva Melo 13. Jhemisson Ferreira Santos 14. Ronaldo Mourão Teixeira 15. Alisson Pereira Lima 16. Cláudio Kelson de Sousa Rodrigues 17. Edvandro Pereira Araújo 18. Gealison de Jesus Carvalho 19. Kassio Girdel Carvalho Ribeiro 20. Pedro César Pereira Paz 21. Fernando Machado Vasconcelos NetoFerreira
Em parceria com o Ministério Público Estadual, a Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (FAMEM), promoveu, hoje (22), em Timon, o V Encontro Regional de Gestão Estratégica Contra a Corrupção. A propositura do evento que reuniu dezenas de prefeitos, sobretudo dos municípios que estão localizados mais próximos do município de Timon, visou esclarecer os danos lesivos que a corrupção causa a sociedade e aos municípios, além de orientar a conduta a ser seguida pelos gestores no exercício do cargo.
O encontro também teve o cunho de despertar na sociedade civil organizada sua participação no processo de fiscalização e conhecimento das atitudes tomadas pelas gestões. O procurador geral do estado, Luiz Gonzaga, foi o condutor da principal palestra sobre o tema discorrido durante o encontro. O presidente da Famem, Cleomar Tema, sempre com sua visão municipalista, acredita que o momento foi mais do que útil para tirar dúvidas e para os gestores presentes terem um conhecimento estratégico mais aprofundado sobre a causa em debate.
Entre os muitos prefeitos e autoridades, estiveram presentes o prefeito Luciano Leitoa (Timon), o prefeito Eric Costa (Barra do Corda), o juiz de direito de Timon, Simeão Pereira e Silva, o vice prefeito de Tuntum, Ciro Ricardo Figueiredo, além de outras personalidades.
Na noite do último domingo, 32 presos fugiram do Complexo Penitenciário de Pedrinhas após muro do Centro de Detenção Provisória (CDP)ser derrubado por explosivos. Durante a fuga, 2 morreram em troca de tiros com agentes penitenciários. Um deles foi responsável pela morte do soldado da Polícia Militar, Max Muller Rodrigues de Carvalho.
O detento morto foi identificado como Jean Silva Santos, vulgo Piolho, e estava na Unidade Prisional de Ressocialização de São Luís 6 (UPSL 6), antigo CDP.
Piolho participou da chacina em Panaquatira, onde cinco pessoas morreram e três ficaram feridas. O casso ocorreu em 2015. O soldado Max Muller estava no local, quando Piolho e mais cinco homens armados invadiram a casa de praia. O PM foi reagir ao assalto e morreu.
Após a fuga, seis foram recapturados e 24 permanecem foragidos após a ação criminosa.
O caso está sendo investigado pela Secretaria de Segurança Pública (SSP), por meio do Departamento de Combate ao Crime Organizado (DCCO) da Superintendência de Estado de Investigações Criminais (Seic), que terá 30 dias para a conclusão do inquérito policial.
Presídio de Pedrinhas
O Complexo de Pedrinhas está localizado no Km 15 da BR-135, situado na Região Metropolitana de São Luís. Ele é formado pelo Presídio Feminino, Centro de Custódia de Presos de Justiça de Pedrinhas (CCPJ), Casa de Detenção (Cadet), Presídio São Luís I (PSL I), Presídio São Luís II (PSL II), Centro de Triagem e Centro de Detenção Provisória de Pedrinhas (CDP). NetoFerreira
Os últimos dias não têm sido nada agradáveis para o senador, agora afastado do cargo e da presidência nacional do PSDB, Aécio Neves, após delação bombástica do empresário Joesley Batista, dono da JBS.
Em gravações divulgadas na semana passada, Aécio pedia propina a Joesley, também investigado na Operação Lava Jato. Apesar das conversas gravadas, o senador se diz inocente. E agora depois de ser afastado, ele também perdeu o direito de escrever a coluna semanal na Folha de S.Paulo, onde o fazia há seis anos.
Mesmo demitido da Folha, Aécio Neves ainda pôde escrever um último texto publicado no Jornal da Barão de Limeira. Veja-o abaixo:
Nos últimos dias, minha vida foi virada pelo avesso. Tornei-me alvo de um turbilhão de acusações, fui afastado do cargo para o qual fui eleito por mais de 7 milhões de mineiros e vi minha irmã ser detida pela polícia sem absolutamente nada que justificasse tamanha arbitrariedade.
Tenho sentimentos, sou de carne e osso, e esses acontecimentos -o que é pior, originados de delações de criminosos confessos, a partir de falsos flagrantes meticulosamente forjados- me trouxeram enorme tristeza. Também, por certo, alimentaram decepção naqueles que confiaram em mim ao longo de minha vida pública. É principalmente a estes que ora me dirijo.
Tenho me dedicado a tentar construir um país melhor. Neste último ano empenhei-me em ajudar o presidente Michel Temer no árduo trabalho de reerguer o país, o que, avalio, vem sendo bem-sucedido. Há, porém, muitos insatisfeitos e contrariados com as mudanças em marcha.
Tudo isso sofreu um abalo sísmico, na semana passada, com a divulgação de gravações covardemente feitas pelo réu confesso Joesley Batista de conversas com o presidente da República e de outras que manteve comigo. Nestas, ele tenta conduzir o diálogo para criar-me todo tipo de constrangimento.
Lamento sinceramente minha ingenuidade -a que ponto chegamos, ter de lamentar a boa-fé! Não sabia que na minha frente estava um criminoso sem escrúpulos, sem interesse na verdade, querendo apenas forjar citações que o ajudassem nos benefícios de sua delação.
Além do mais, usei um vocabulário que não costumo usar, e me penitencio por isso, ao me referir a autoridades públicas com as quais já me desculpei pessoalmente.
Mas reafirmo: não cometi nenhum crime!
Setores da imprensa vêm destacando uma acusação do delator de que, em 2014, eu teria recebido R$ 60 milhões em “propina”. Mas muito poucos tiveram a curiosidade de pesquisar e constatar que isso se refere exatamente aos R$ 60 milhões que a JBS doou legalmente a campanhas do PSDB naquele ano.
E foram raros também os que se interessaram em registrar afirmações dos próprios delatores sobre mim -“nunca nos ajudou em nada” e “nunca fez nada por nós”, disseram a meu respeito. Então pergunto: onde está o crime? Aliás, de qual crime acusam a mim e a meus familiares?
Em março deste ano, solicitei a minha irmã e minha amiga, Andrea, que procurasse o senhor Joesley, a quem ela não conhecia, e oferecesse o que já havíamos feito sem sucesso com outros empresários brasileiros: a compra do apartamento em que minha mãe mora, herança do seu falecido marido, e que já estava à venda. Parte desse valor nos ajudaria a arcar com os custos de minha defesa.
Foi do delator a sugestão de fazer um empréstimo com recursos lícitos, que ele chamava “das suas lojinhas”, e que seria naturalmente regularizado por meio de contrato de mútuo, até para que os advogados pudessem ser pagos.
O contrato apenas não foi celebrado porque a intenção do delator não era esta, mas sim criar artificialmente um fato que gerasse suspeição e contribuísse para sua delação.
Daí por diante, fomos vítimas de uma criminosa armação feita por elementos que não se constrangeram em criar falsas situações para receber em troca os extraordinários benefícios de sua delação, inclusive ganhando dinheiro especulando contra o Brasil e contra os brasileiros, em razão da crise provocada pela divulgação das gravações. Para eles, o crime e a calúnia certamente compensam.
São, portanto, evidentes o comprometimento de meus acusadores e a inconsistência do teor das acusações dirigidas contra mim e minha família. Fui vítima de criminosa armação. Mas isso não significa que não tenha errado.
Errei ao procurar quem não deveria. Errei mais ainda, e isso me corrói as vísceras, em pedir que minha irmã se encontrasse com esse cidadão, que em processo de delação arquitetou um macabro e criminoso plano para obter certamente ainda mais vantagens em seu acordo.
Vale aqui registro em relação aos motivos usados para a suspensão de meu mandato parlamentar, iniciativa para a qual não há precedentes.
Nenhum de meus atos legislativos e políticos demonstram qualquer intenção de obstruir a Lava Jato ou qualquer outra investigação, tampouco interferir em instituições encarregadas de apurar os fatos. Ao contrário, minhas posições sempre foram claras e legitimadas pelo exercício de meu mandato.
A partir de agora, dedicarei cada instante de minha vida a provar minha inocência e a de meus familiares, a mostrar que honrei os mandatos e a confiança que os eleitores de Minas e de todo o país me delegaram em mais de 30 anos de vida pública.
Usarei como armas a lei e a verdade para que esta injustificável violência contra Andrea e contra Frederico seja rapidamente revertida.
Acredito na força da nossa democracia, confio na Justiça e na integridade das nossas instituições. Estou convicto de que, ao cabo do devido processo legal e do desenrolar das investigações, a verdade prevalecerá e a correção de meus atos e de meus familiares restará provada.
Diante da necessidade de dedicar-me integralmente à minha defesa, deixo de ocupar nesta Folha o espaço que, durante quase seis anos, ocupei semanalmente, buscando contribuir para aprofundar a discussão sobre os problemas do país.
Aos leitores da Folha que me acompanham nesta jornada, de alegrias e tristezas, deixo meu sincero agradecimento. Aos brasileiros, reafirmo a minha determinação de enfrentar este momento de incompreensões, com a coragem e a altivez que jamais me faltaram ao longo de toda a minha caminhada. A verdade prevalecerá!
A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), através de nota, informou que 32 presos conseguiram fugir na noite deste domingo (21), depois que o muro do antigo Centro de Detenção Provisória foi destruído por explosivos.
Porém, deste total seis foram recapturados e dois morreram em confronto com agentes penitenciários. Veja a nota.
A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) informa que na noite deste domingo (21) houve uma fuga da Unidade Prisional de Ressocialização de São Luís 6 (UPSL 6), antigo CDP. Seis detentos foram recapturados, 24 permanecem foragidos e dois internos morreram, após imediata resposta do Grupo Especial de Operações Penitenciárias (Geop), que controlou a situação no local.
A fuga se deu depois que parte do muro da unidade prisional foi explodido pelo lado de fora, por pessoas ainda não identificadas, e detentos de duas celas do Pavilhão Gama, que serraram as grades e conseguiram passar pelo buraco causado pela explosão.
Após troca de tiros entre bandidos e agentes penitenciários do Geop de plantão, dois internos vieram a óbito, um no local e outro no hospital. Policiais civis e militares também foram acionados, e seguem no encalço dos evadidos.
A gestão prisional ressalta que, por estar separada do Complexo Penitenciário de São Luís, a UPSL 6 é a única unidade prisional masculina que ainda não dispõe de Portaria Unificada e inspeção por BodyScan, a exemplo das demais que compõe o complexo carcerário.
O caso é investigado pela Secretaria de Segurança Pública (SSP), por meio do Departamento de Combate ao Crime Organizado (DCCO) da Superintendência de Estado de Investigações Criminais (Seic), que terá 30 dias para a conclusão do inquérito policial.
Nos últimos dois anos, o Governo do Estado investiu forte na segurança e na revitalização do complexo, e conseguiu zerar o número de homicídios intramuros, tirando o Maranhão do topo para último no ranking que mede a taxa de violência nos presídios do país.
A penitenciária de Pedrinha, em São Luís, foi atacada na noite de hoje. Um grupo de bandidos fortemente armados conseguiram derrubar, possivelmente com explosivos, parte do muro que dá acesso ao seu interior e resgatar mais de 20 presos, conforme informações dos principais meios de comunicação daquela capital.
Policiais de plantão reagiram e conseguiram impedir uma fuga de maior proporção. Na troca de tiros entre a polícia e bandidos houve feridos e até um morto. Já sob controle a situação, todo sistema de segurança está agora a procura dos fugitivos. Há informação que cerca de 7 já foram recapturados. Nos grupos de whatts app circulam imagens do ocorrido, inclusive áudios do momento em que houve troca de tiros entre a polícia e os bandidos. Mais informações a qualquer momento.
Foi realizado nesse sábado, 20 de maio, no povoado Belém, a inauguração dos primeiros 30 km de energia do programa Luz para Todos, de um total de mais de 60 km priorizado, só na Regional do Belém. As ações do programa iniciou em 2003, e 14 anos depois chegou com mais força. A execução de toda área está prevista para dezembro de 2018.
O Luz para Todos já beneficiou dezenas de comunidades em todo município, graças ao apoio dado pelo Prefeito Tema Cunha, que não tem medido esforços para manter a parceira com as empresas executoras dos serviços.
A inauguração contou com a presença do presidente do PT, Raimundo Monteiro, do chefe do INCRA de Barra do Corda, Zé Lino, do secretário de Finanças, Maurício Seabra, do secretário de Meio Ambiente, Genílson Araújo, secretário de Articulação Política, Antonio Durval, o Dora, do empresário Dida Tio Luís, do assessor especial, Antonio dos Reis, do Presidente da Câmara, Nelson do Nanxi, do Vereador Ivalto Bilio, lideranças políticas e populares.
Joesley Batista, dono da JBS, na sede da empresa, em São Paulo
Temer acusa uma conspiração contra a Presidência -urdida, na falta de outra hipótese, pela Polícia Federal e pelo Ministério Público, com amparo de Edson Fachin. Janot acusa uma conspiração contra o sistema de Justiça, urdida por Temer. Quem tem razão? A resposta, deploravelmente, é: os dois.
A gravação clandestina de Joesley não possui valor legal, por não ter sido autorizada por um juiz. Mas foi admitida a priori por Fachin, que colocou Temer sob investigação. Segundo a versão oficial, o empresário-bandido não combinou a operação com a PF ou o MP, mas os termos de sua delação premiada, ainda mais brandos que os concedidos a Marcelo Odebrecht, induzem a uma suspeita razoável.
Se, de fato, a gravação foi uma armadilha montada junto a policiais e procuradores, o áudio converte-se em prova do crime de abuso de autoridade.
O vazamento à imprensa da informação sobre o áudio, obra óbvia de alguém da PF ou do MP, precedeu em um dia inteiro a divulgação, por Fachin, do inteiro teor da conversa. A informação vazada foi convenientemente apimentada, de modo a alcançar os explosivos efeitos políticos desejados.
De acordo com a versão inicial, Temer estimulava Joesley a pagar o silêncio de Eduardo Cunha. Mas o áudio fica longe de evidenciar uma deliberada ação conjunta de obstrução de Justiça. No mundo normal da democracia e do Estado de Direito, Janot deveria se sentar no banco dos investigados.
Qual é a motivação dos conspiradores da PF e do MP? Nutrem eles a ambição messiânica de “limpar o Brasil”, por cima da política, erguendo-se à condição de Poder Moderador? Ou, como sugeriu Temer, agem como representantes de corporações dispostas a tudo para proteger seus privilégios ameaçados pela reforma previdenciária? As duas alternativas, não excludentes, indicariam um grau trágico de degeneração institucional do país.
“A montanha pariu um rato”, proclamou Temer, revelando o mesmo descolamento da realidade que contamina tantos figurões da nossa república do compadrio e da propina. O diálogo entre o presidente e seu estimado bilionário só não provoca asco terminal em espíritos adormecidos por uma cepa incurável de cinismo político.
Ali está, na residência presidencial, à sombra da noite, em furtivo encontro não agendado, um bandido que narra os seus crimes presentes e anuncia crimes futuros a um interlocutor complacente, docemente enlevado. “Um rato”? Não seria, mais precisamente, uma dupla de ratos?
Se a gravação tivesse valor legal, ela provaria que Temer incorreu em crime de prevaricação, acumpliciando-se passivamente com pelo menos três atos de obstrução de Justiça. O presidente tinha o dever de dar voz de prisão ao bandido que, falando ou não a verdade, confessava a compra de um procurador, de um juiz e do silêncio de um potencial delator. No lugar disso, o que se ouve são murmúrios de aprovação, afagos amigáveis, sutis indícios de cooperação. “Rato”, você disse? Sim, a palavra apropriada talvez seja essa mesmo.
Na Justiça, se ela existe, o áudio será descartado. Mas, na esfera da política, tanto quanto no episódio de Dilma e Lula, o áudio permanecerá -junto a seu contexto. A delação da JBS menciona um histórico de propinas. Um certo Loures, célebre porta-valises do presidente, parece envolvido no mesmo tipo de transações com dinheiro vivo às quais se dedica um certo Aécio. Joesley, “rato” premiado com uma vida de prazeres em Nova York, não caiu do vácuo na garagem privativa do presidente. A montanha pariu o colapso do governo.
Temer tinha duas razões de ser: a estabilidade constitucional da transição e as reformas destinadas a salvar a economia das implicações do lulopetismo. Depois de Joesley, ambas dissiparam-se. O presidente, “repito”, não renunciará.
Os decentes, dentro e fora do governo, renunciarão a ele. O resto cabe ao TSE.
Há pouco mais de uma ano, a ex-governadora Roseana Sarney ironizava a saída da presidente Dilma Rousseff (PT) do Governo e se gabava por te ficado ao lado de Michel Temer (PMDB). Em uma festa na casa do deputado Heráclito Fortes (PSB-PI), a peemedebista disse ao jornal “O Globo” que apostou “no cavalo certo”.
A frase também era endereçada ao governador Flávio Dino (PCdoB), que na época fazia de tudo para a permanência da presidente Dilma. A oligarquia, à época, alegava que o Governo do Estado encontraria as portas do governo Temer fechada. Pura balela. O tempo passou, a gestão atual deu continuidade ao seu planejamento e, ao mesmo tempo, Dino nunca escondeu seu apoio ao PT.
Como já diria a frase “nada como um dia após o outro”, o tempo mostrou quem fez a “aposta certa”. Roseana, além de ser classificada de golpista, em breve perderá seu último resquício de poder.
Pelo visto, a ex-governadora viciada em carteado não soube blefar e está prestes a levar seu último xeque-mate.
Está chegando o momento mais esperado para muita gente, pois cresce a expectativa de a qualquer momento sair o edital do Concurso para Soldado da Polícia Militar do Maranhão. O concurso foi autorizado pelo governador Flávio Dino e está acontecendo ainda os trâmites burocráticos para a escolha da empresa que ficará responsável por todo o processo de seleção.
Desde que assumiu o comando do Executivo Estadual, Flávio Dino tem demonstrado preocupação em cumprir uma promessa de campanha de dobrar o efetivo da PMMA, como seu governo tem pouco mais de um ano e meio para findar, não se sabe ainda se Dino realmente cumprirá a promessa.
Para quem estava esperando esta notícia para começar a estudar, pode ficar tranquilo que está um pouco atrasado, pois a prova não é das mais fáceis, porém com uma preparação mais rigorosa por parte do candidato, poderá obter êxito no desafio.
O que tem causado um pânico maior por parte dos candidatos são as matérias que mais reprova maranhenses, que são as de História e Geografia do Maranhão, que apesar de morarmos aqui, é muito difícil encontrar um aluno que conheça todo o processo de formação do estado do Maranhão e etc.
Portanto comece hoje mesmo a sua preparação para o Concurso mais aguardado do momento. Atualmente, um soldado iniciante recebe em torno de R$ 3400, 00 para cumprir uma jornada de 40 horas semanais.
Uma caminhada de conscientização nesta quinta-feira, 18, marcou o dia “D” da campanha de Combate ao Abuso à Exploração Sexual Contra Crianças e Adolescentes no município de São José dos Basílios. Segurando faixas e cartazes, profissionais, estudantes, professores e comunidade em geral se concentraram em frente ao posto de combustível, na Rua do Abílio, e seguiram em direção à praça do mercado. Além dos conselheiros tutelares, participaram os vereadores, os secretários de educação, assistência social, saúde, cultura e demais Secretários.
“A caminhada em 18 de maio deste ano foi melhor que o ano passado, porque anteriormente estávamos apenas com 4 meses de Mandato junto ao Conselho Tutelar e este ano o prefeito, Farinha Paé, a primeira dama, Ana Maria Assis, a Secretária de educação, Cleane de Assis e os servidores da saúde apoiaram integralmente a causa. Em fim, esta caminhada foi extremamente relevante e superou as expectativas, pois houve uma maciça participação de toda sociedade basiliense, em especial os alunos das diversas escolas municipais” concluiu Romário Santos, Conselheiro Tutelar.
Nesse sentido, vale registrar que a caminhada foi promovida pelo Conselho Tutelar em parceria com a Secretaria Municipal de Educação, Secretaria de Assistência Social e Conselho Municipal dos Direitos das Crianças e Adolescentes, tendo como objetivo atrair e despertar a atenção das autoridades locais e comunidade para os crimes sexuais que são cometidos contra as crianças e adolescentes no referido município.
“O 18 de maio é uma oportunidade que nós conselheiros tutelares temos como trazer para sociedade basiliense essa discussão com a temática “abuso e exploração sexual”. E assim, vislumbrarmos que e a caminhada foi muito positiva e veio com esse objetivo de lembrarmos a sociedade de que é responsabilidade de cada um de nós cuidarmos e garantirmos a eficácia dos direitos de nossas crianças e adolescentes e, acima de tudo, protegê-las desses riscos que são os abuso exploração sexual,” frisou Celso Nogueira.
Por derradeiro, vale relatar que também teve entregas de camisetas doadas pela prefeitura municipal. Ainda foram feitas apresentações das escolas onde a campeã foi a Escola Castelo Branco do povoado Santa Luzia.
O Ministério Público do Maranhão, representado pelo titular da 28ª Promotoria de Justiça Criminal de São Luís, Gilberto Câmara França Júnior, apresentou alegações finais no processo que trata do assassinato da publicitária Mariana Costa. A sobrinha-neta do ex-presidente e ex-senador José Sarney foi morta por asfixia e estuprada, no dia 13 de novembro de 2016, conforme comprovado por laudos periciais genéticos e de conjunção carnal divulgados pela Secretaria de Segurança Pública do Estado do Maranhão.
Durante audiência, realizada nesta quinta-feira (18) no salão de sessões do 4° Tribunal do Júri, no Fórum Desembargador Sarney Costa, na capital, após o depoimento de uma testemunha de defesa, os advogados do acusado Lucas Leite Ribeiro Porto (cunhado da vítima) pediram a instauração de incidente de insanidade mental do acusado. Com isso, o processo foi suspenso até a realização de exames com médicos psiquiatras. O laudo deve ficar pronto em até 60 dias, quando o processo volta a correr.
Nessa fase, a Justiça decidirá se Lucas Porto será pronunciado, indo a julgamento pelo Tribunal do Júri. A audiência foi presidida pelo titular da 4ª Vara do Tribunal do Júri de São Luís, José Ribamar Goulart Heluy Júnior.
Em dezembro do ano passado, de posse do laudo, o promotor de Justiça, Gilberto Câmara França Júnior protocolou a denúncia contra Lucas pelos crimes de estupro e homicídio qualificado. Se condenado, as penas máximas são de 30 anos para o crime de homicídio e 10 anos para o de estupro. Do Minard
O governador Flávio Dino fez uma sugestão ao ex-senador José Sarney. Pediu que ele e o seu grupo mantenham-se, ao menos uma vez, fiéis aos aliados. “Defendam o governo Temer. Sem traição. Vamos ver se vocês conseguem pelo menos uma vez”, afirmou.
Apoiador de todos os governos presidenciais que já passaram, Sarney pode pular a qualquer momento do barco de Temer se sentir que o presidente pode ser afastado por conta das denúncias de corrupção do seu governo. Foi assim com Luiz Inácio Lula e Dilma Rousseff.
Depois de se beneficiar com cargos, ministérios e todo tipo de benesses nos mandatos de Lula e Dilma na Presidência, José Sarney os traiu e, junto com a filha Roseana, apoiaram o impeachment para que Temer assumisse.
Conhecedor do modos operandi perfidioso de Sarney, o governador Flávio Dino prevê o que irá acontecer. “Todos sabem o que Sarney fará: conspirar contra Temer e buscar alguns cargos e vantagens em eventual novo governo. Qualquer que seja ele”, vaticinou Dino.
Sarney esteve ontem no Palácio do Planalto e aconselhou o presidente Michel Temer a não renunciar. Por trás do interesse de Sarney, manter o poder e seus privilégios no governo e o sonho de comandar novamente o Maranhão com a ajuda da estrutura federal. Embora todos saibam que no caso de Temer ser deposto, independe de quem assumir, Sarney, que nunca foi oposição na vida, logo se declarará aliado de primeira.
Fortalecer a educação pública em Santa Filomena é um objetivo que o prefeito Idan Torres participou ontem (17), em Brasília, em reunião com Ministro da Educação, Mendonça Filho. O prefeito Idan Torres pediu prioridade no direcionamento de recursos para a educação de Santa Filomena do Maranhão.
"O nosso objetivo é ajudar da melhor forma o prefeito eleito Idan Torres a suprir as necessidades de melhorias na educação Municipal", disse o Ministro da educação Mendonça filho
O prefeito de São José dos Basílios, Farinha Paé, cumpriu agenda nessa semana participando da “XX edição da Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios”.
Organizado pela *Confederação Nacional dos Municípios (CNM), o evento teve o intuito de unir os gestores municipais de todo o Brasil para lutar em prol dos interesses das cidades e buscar melhorias nos serviços prestados aos cidadãos brasileiros. O presidente da República, Michel Temer participou da abertura da programação que aconteceu nesta terça-feira 16 e o evento aconteceu de 15 a 18 de maio.
O chefe do executivo municipal participou de vários eventos ligados a 20ª edição da Marcha dos Prefeitos, que teve como principal reivindicação pedidos de financiamento e verbas do governo federal para os municípios. Além disso, Farinha Paé e os demais participantes da marcha pediram os reajustes do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), do Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar (Pnate), dentre outros. Na ocasião também esteve reunido com Deputado Federal, Cléber Verde (PRB), buscando garantir melhorias, e levar recursos para São José dos Basílios.
"É um momento especial poder participar de um grandioso evento como este, em busca de melhorias para o nosso município, aqui podemos debater, mostrar nossas dificuldades, e caminharmos juntos para que possamos chegar a uma solução positiva", disse o prefeito Farinha Paé.
RIO E BRASÍLIA - O presidente Michel Temer afirmou na tarde desta quinta-feira, em pronunciamento no Palácio do Planalto, que não vai renunciar. Ele voltou a negar as denúncias feitas pelo dono da JBS Joesley Batista, em delação premiada, e lamentou que o "fantasma da crise política" voltou a rondar o Planalto, quando o "andamento das reformas ia bem".
- Não renunciarei. Repito: Não renunciarei. Sei o que fiz e sei da correção dos meus atos. Exijo investigação plena e muito rápida para os esclarecimentos ao povo brasileiro. Meu único compromisso é com o Brasil, e só este compromisso me guiará.
Temer iniciou sua fala argumentando que demorou a se pronunciar, porque procurou conhecer os detalhes da denúncia. E contou que solicitou ao Supremo Tribunal Federal o acesso à gravação na qual autoriza a compra do silêncio de Eduardo Cunha. Até a tarde desta quinta-feira, porém, seu pedido ao tribunal não tinha sido atendido.
O presidente negou novamente ter autorizado qualquer interlocutor a falar em seu nome e afirmou que não comprou o silêncio de ninguém, porque não tem o que temer e não precisa, segundo ele, de foro privilegiado.
- Repito e ressalto: em nenhum momento autorizei que pagasse a quem quer que seja para ficar calado. Não comprei o silêncio de ninguém por uma razão singelíssima, exata e precisamente, porque não temo nenhuma delação. Não preciso de cargo público nem de foro especial. Não tenho nada a esconder - disse o presidente.
Quanto ao dinheiro recebido pelo deputado Rocha Loures, ex-assessor especial do presidente, Temer declarou que o empresário Joesley Batista, dono da JBS, "auxiliava a família" do parlamentar. Temer voltou a negar que soubesse desse repasse. O presidente ainda afirmou que pode se tornar inútil "todo o esforço" de tirar o Brasil da "sua maior recessão".
- Todo o imenso esforço de retirar o país de sua maior recessão pode se tornar inútil e nós não podemos jogar no lixo da História tanto trabalho feito em prol do país. Ouvi realmente o relato de um empresário que, por ter relação com ex-deputado, auxiliava a família do ex-parlamentar (Rocha Loures). Não solicitei que isso acontecesse e somente tive conhecimento desse fato nessa conversa pedida pelo empresário.
Em gravação feita pelo dono da JBS Joesley Batista, Temer indicou o deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) para resolver um assunto da J&F (holding que controla a JBS). Posteriormente, Rocha Loures foi filmado recebendo uma mala com R$ 500 mil enviados por Joesley. Temer também ouviu do empresário que estava dando a Eduardo Cunha e ao operador Lúcio Funaro uma mesada na prisão para ficarem calados. Diante da informação, Temer incentivou: "Tem que manter isso, viu?".
No pronunciamento, Temer admitiu que viveu, esta semana o pior momento de seu governo, mas também o melhor, com sinais de melhora dos indicadores econômicos. Ele disse ainda que o andamento das reformas ia bem, até que o "fantasma da crise política" voltou a rondar o Planalto.
- Quero deixar muito claro dizendo que meu governo viveu nesta semana seu melhor e seu pior momento. Os indicadores de queda da inflação, números de retorno do crescimento da economia e os dados de geração de empregos criaram esperança de dias melhores. O otimismo retornava e as reformas avançavam no Congresso Nacional. Ontem, contudo, a revelação de conversa gravada clandestinamente trouxe de volta o fantasma de crise politica de proporção ainda não dimensionada - disse Temer, afirmando que o esforço para tirar o país da crise pode ser "inútil":
- Portanto, todo o imenso esforço de retirar o país de sua maior recessão pode se tornar inútil. E nós não podemos jogar no lixo da história tanto trabalho feito em prol do país - completou.