Décio Sá
Da Editoria de Política
O deputado Ricardo Murad (PMDB) assumiu ontem sua candidatura à presidência da Assembléia Legislativa. A eleição acontecerá em 1º de fevereiro de 2011, logo após a posse dos parlamentares eleitos e reeleitos este ano.
“Se for mantida a decisão do apoio do nosso bloco, como já demonstrada pelos deputados que se elegeram, pelos partidos que nos apóiam e por amplos setores da oposição, a candidatura está certa”, disse Ricardo Murad, que já foi presidente da Casa de 1987 a 1989
O deputado disse que nas articulações para viabilizar seu nome, procurará o bloco de oposição para a formação da Mesa Diretora. “Vamos respeitar as bancadas, a paridade e a oposição, a exemplo daquilo que inauguramos durante a gestão do presidente João Evangelista [já falecido]. A proporcionalidade é um fato e a oposição tem seus cargos garantidos na Mesa”, assinalou.
Ricardo Murad disse que sua grande meta é fazer o Poder Legislativo atuar. “A Assembléia tem de estar presente, ativa, funcionar. Vai cumprir seu papel para ajudar o Maranhão dentro desses próximos anos que serão, talvez, os melhores dos últimos que passamos”, contou.
O deputado afirmou ainda pretender enfrentar alguns temas caso chegue ao comando da Casa: limites territoriais e a metropolização de São Luís. Ricardo afirmou ser um aliado incondicional da governadora Roseana Sarney, “mas presidente da Assembléia, aliado incondicional da instituição também”.
O peemedebista se disse feliz por vir recebendo o apoio de quase todos os deputados. “É uma confiança que as pessoas adquiriram ao longo dos anos. Sabem que cada parlamentar vai ter seu mandato valorizado, a instituição vai ser preservada e valorizada, além de realizarmos um trabalho em prol do Maranhão. Vamos procurar viabilizar o plano de governo vencedor das eleições”, afirmou.
Ricardo Murad disse que procurará o consenso em torno de seu nome, mas, se não for possível, não terá problema em ir para a disputa no voto. “Vou procurar os 41 deputados para o consenso em torno de minha candidatura, mas, se houver a disputa, ela será saudável”, declarou.