A caminhada até 2028 ainda é um pouco longa, mas mesmo assim o prefeito de Tuntum, Fernando Pessoa, não tem o que temer e decidiu reacender o debate politico sucessório convidando o grupo de oposição a participar diretamente do processo de sua sucessão. Convicto de que pouco mudará nesse curso dentro do aspecto administrativo, a não ser para melhor, o mandatário tuntuense por meio de um diálogo de áudio com o vereador Dr. Pablo Cunha Brasil, convida e até desafia a base oposicionista a indicar o candidato a prefeito de seu próprio grupo, entre uma relação de quatro nomes: Dr. Ricardo, Nélson do Nanxin, Maiara Cunha e Solisvan.
Na continuidade do diálogo, muito sereno, Fernando Pessoa após a proposição para o nome de prefeito, afirma que os líderes opostos ao seu governo poderão também indicar o futuro candidato a vice-prefeito, com membros do próprio grupo, que poderão ser: ele próprio ( Dr. Pablo), Alan Noleto, Fabrício Coêlho e Lobão (vereador). Ele acrescenta que todos os indicados de seu grupo são de sua confiança e que seu objetivo é pacificar (politicamente) a cidade.
Como se estivesse sendo indagado por Dr. Pablo durante o diálogo, ele pede para ele escolher o nome do futuro candidato, e depois acrescenta: "escolha o que é melhor para a oposição, e vocês vão fazer o acordo é com ele que vai ser o prefeito, não é comigo não, que eu vou ser é ex-prefeito. E eu sei me comportar como ex-prefeito, não quero mandar neles não. Entendeu!", destacou.
Por duas vezes Fernando afirma que quer pacificar a cidade, ou seja, acabar o clima de "guerra" política e revanchismo entre as duas alas. Subtende-se, que o prefeito quer transformar os dois grupos em uma unidade política sem conflitos ideológicos, que por muitas vezes destrói os interesses de toda conjuntura administrativa e até social, criando um clima nada favorável para gerir o município com a devida harmonia e liberdade necessária.
Ao pé da letra é visível a fala e os interesses do jovem prefeito, não deixando impressão adversa do que está contextualizado, mas expressando um gesto excepcional de buscar a unidade de um corpo que há décadas está dividido, gerando clima de ódio e antagonismo entre duas classes, "Cobras e Labigós". Se o fato vier a tornar-se real, sem sombra de dúvidas, será um feito inédito, tornando Fernando merecedor da mais alta honraria, sendo eternamente memorizado como o pacificador político de Tuntum.
O blog conseguiu contactar a maioria dos futuros possíveis pré-candidatos, Dr. Ricardo, Nélson do Naxin, atual vice-prefeito, Dr. Pablo, que pode ser indicado na chapa de vice, José Solisvan e Mayara Cunha, os vereadores Alan Noleto e Fabrício Coelho. Dr. Ricardo gostou da proposta, embora entenda que caso seja dada a oportunidade da oposição indicar o futuro candidato, seja feita antecipadamente uma pesquisa. Nélson do Naxin disse que se de fato a proposta do prefeito prevalecer, ele será beneficiado e ficará mais fortalecido. Dr. Pablo, aparentemente, tem outra visão, não acreditando muito nessa possibilidade.
O pecuarista e ex-vereador José Solisvan afirmou que o gesto do prefeito foi realmente de pacificação. E quanto ao seu nome, diz que está a disposição do grupo. "Estou satisfeito no grupo e estou aqui para somar. Você sabe que a política é dinâmica e que não depende só da gente, mas se os amigos me apoiarem, estou a disposição", disse. A secretária de Assistência Social, Mayara Cunha diz que também está disponível, mas que é muito cedo, logo porque, ainda tem muita água pra rolar. "Acho que o momento é pra gente pensar primeiro em eleger a Bruna", afirmou. O vereador Alan Noleto, líder do bloco de oposição na Câmara, foi enfático ao dizer que acha muito difícil. "Lobão, acho muito difícil por questões ideológicas", concluiu. O vereador Fabrício Coelho foi mais além e disse que o grupo oposicionista irá lançar um candidato próprio e que o pensamento não é de aliança. "A gente pode é se aliar, mas com alguém que venha de lá e queira somar conosco", afirmou.
Para o mandatário tuntuense, além da pacificação e a corência do diálogo e das boas relações políticas, acabaria também a competitividade, gastos excessivos e que a união daria mais oportunidades.
"A pacificação, a união entre os grupos seria muito bom, o que acabaria também com os gastos excessivos de uma campanha, além de dar mais oportunidades a outras pessoas", destacou o prefeito.
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