Ex-juiz, o governador Flávio Dino exerce agora um outro tipo de magistratura voltada para a Justiça Social.
Na última quinta-feira, durante a sua passagem por Brasília, ele defendeu modificações na proposta da Contribuição Provisória Sobre Movimentação Financeira – CPMF que tramita no Congresso Nacional, e é fundamental para garantir benefícios sociais e previdenciários, dentre outros, sem ameaçar o equilíbrio fiscal do País.
Flávio advoga que a nova versão do imposto sobre o cheque seja progressivo e tenha maior incidência nas movimentações dos mais afortunados, de modo que sejam preservadas a classe média e os trabalhadores.
Para completar o financiamento da seguridade social, ele ainda sustenta que é necessário que seja regulamentado o imposto sobre grandes fortunas, previsto na Constituição de 1988 e que até hoje, 28 anos depois, não saiu do papel, e que se tribute também o capital financeiro.
Os novos tributos recairiam sobre cerca de 10 mil famílias afortunadas e sobre os bancos com seus lucros fabulosos, em uma espécie de redistribuição de renda e prática de Justiça Social.
Resta saber se os nobres deputados federais e senadores irão defender os interesses da grande maioria da população ou da casta endinheirada, que banca suas campanhas e lhes garante uma boa vida.
Rgarrone
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