De acordo com informações da polícia, um homem e uma mulher simularam um registro de boletim de ocorrência sobre uma moto roubada com o objetivo de entrar na delegacia. Porém, seguindo procedimento padrão, o carcereiro informara que eles teriam de procurar a Polícia Militar para relatar o caso. Os dois, então, disseram não ter visto nenhuma viatura no DPM, e se retiraram da delegacia.
Cerca de 20 minutos depois, o homem e a mulher chegam com um rapaz simulando estar com as mãos amarradas, dizendo que haviam pegado o assaltante. Eles insistiam para entrar na delegacia para que o suposto ladrão fosse colocado numa cela.
Empresário assassinado |
Diante da insistência, o carcereiro abriu o portão de entrada da delegacia e as duas supostas vítimas pediram para que ele ligasse para PM, quando, neste momento, eles sacaram suas armas e apontaram para o carcereiro que foi torturado para revelar os nomes dos envolvidos na morte do empresário e entregar as chaves da cela.
Eles forçaram o carcereiro a abrir a cela onde estavam Sabino Neto Cardoso dos Santos e Leonardo Vieira Silva, o “Cafuringa”, ambos presos sob acusação de participação no assassinato de Kalleu Torres; tiraram os dois suspeitos, usaram algemas nos pés e nas mãos, colocaram no carro e saíram.
Tanto Sabino quanto Cafuringa, moradores do bairro Bacuri, já têm passagem por tráfico de drogas, sendo que o primeiro também por porte ilegal de arma. Ambos foram presos logo após a morte do empresário Kalleu Torres, a partir de informações colhidas pela polícia instantes após o ocorrido.
Outros dois acusados também estão sendo procurados pela polícia, porém ainda não tiveram seus nomes divulgados. Populares relatavam desde o crime que homens desconhecidos, em carros, eram vistos fazendo rondas nas mediações do bairro Bacuri, onde residiria a maioria dos suspeitos de envolvimento na morte de Kalleu.
JP
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