terça-feira, 30 de outubro de 2012

Roseana Sarney quer endividar o Estado em mais R$ 3,8 bilhões


A governadora Roseana Sarney deveria mudar o lema de seu governo de “Governar é cuidar das pessoas” para “Governar é fazer dívidas”, pois ela mandou uma mensagem para a Assembleia Legislativa solicitando autorização para contrair um empréstimo de R$ 3,8 bilhões junto ao BNDS, para que ela possa investir no programa que singelamente foi batizado de Viva Maranhão.
No ano passado, a AL aprovou um outro pedido de empréstimo de R$ 1,3 bilhão, o que amentará o endividamento do estado para R$ 5 bilhões, o maior já contraído por um governo na história do Maranhão.
E o pior é que a base do governo na Assembleia quer aprovar o empréstimo em regime de urgência, sem a devida discussão sobre a sua necessidade e como será investido todo esse recurso.
O líder do Bloco Parlamentar de Oposição (BPO), Marcelo Tavares (PSB) solicitou aos governistas que a proposta do empréstimo seja antes debatida detalhadamente em plenário, para que a população tome conhecimento do destino que será dado aos recursos, e lembrou que quando o então governador Jackson Lago chegou ao poder, o Maranhão já devia R$ 5,7 bilhões e com o pagamento de parte da dívida e aumentou da receita o Maranhão passou a ter capacidade de endividamento grande.
“Nem Zé Reinaldo e nem Jackson Lago contraíram grandes empréstimos, e vem a senhora governadora pedir cinco bilhões de reais de endividamento para as futuras gerações de maranhenses pagarem! E para tentar usar este dinheiro para tentar comprar uma eleição em 2014”, acusou.
De acordo com o deputado do PSB, “o povo pobre do nosso Estado não merece isso, isso é uma indignidade”, e questionou os motivos dos deputados aprovarem o pedido sem informações detalhadas dos projetos para os quais os recursos serão destinados.
“Pode um governo que já fez dois bilhões de reais em dispensa de licitação endividar o futuro dos maranhenses? Deputados é uma vergonha, todos nós fomos eleitos para representar os maranhenses nesta Casa, nós não temos esse direito. E muito menos de fazer sem discutir. Por que não chamamos aqui o secretário de Planejamento para explicar onde vai ser gasto o empréstimo?”, sugeriu.

Nenhum comentário:

Postar um comentário