Núcleo de Apoio Técnico assessorará os juízes nas decisões relacionadas a internação e fornecimento de medicamentos.
Na última semana, juízes das Varas da Fazenda Pública da Comarca de São
Luís reuniram-se com o corregedor-geral da Justiça, Des. Cleones Cunha,
para discutir a importância do Núcleo de Apoio Técnico (NAT), que
deverá ser instalado do Maranhão. O núcleo auxiliará os juízes nas
decisões em casos de internação e fornecimento de medicamentos.
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Corregedor e juízes da Fazenda Pública conversam sobre o NAT |
Participaram da conversa os juízes Raimundo Nonato Neris Ferreira (5ª
Vara), que está à frente da implantação do NAT, Luzia Neponucena (1ª
Vara), Carlos Henrique Rodrigues Veloso (2ª Vara), José Jorge Figueiredo
dos Anjos (3ª Vara), e Megbel Abdala Ferreira (4ª Vara).
De acordo com o juiz Neris Ferreira, para o NAT ser instalado no
Maranhão, é necessário firmar um convênio com a Secretaria de Estado da
Saúde (SES) e, posteriormente, com a Secretaria Municipal de Saúde.
“Primeiro temos que assinar um termo de compromisso com a SES para que o
núcleo seja implantado e comece a funcionar”, frisa o magistrado ao
corregedor Cleones Cunha. Neris Ferreira ressalta, ainda, que já houve
reuniões com representantes da SES e que eles estão empenhados a
colaborar com o núcleo.
“Temos que formalizar o convênio para que tenhamos todos os pontos
esclarecidos. O núcleo será formado por profissionais da saúde
capacitados, que estarão ali como técnicos, para auxiliar, tecnicamente,
o juiz nas decisões em casos de pedidos de internação e fornecimento de
medicamentos”, esclarece o juiz Neris Ferreira.
A Corregedoria Geral da Justiça do Maranhão auxiliará os juízes na
instalação do núcleo. “Acho que o núcleo é, realmente, muito importante
para a Justiça maranhense. Sabemos que existem muitos casos em que a
necessidade de um parecer técnico é crucial. Se a Secretaria de Saúde
está de acordo, devemos agilizar a formalização deste convênio”,
declarou o Des. Cleones Cunha.
Recomendação – O Núcleo de Apoio Técnico consta na Recomendação nº 36 do Conselho Nacional de Justiça, de julho de 2011, diante da crescente demanda de assistência à saúde suplementar em tramitação do Judiciário brasileiro.
Segundo o CNJ, os convênios para a instalação dos NAT’s nos tribunais
brasileiros devem ser celebrados sem ônus para o Judiciário, compostos
por médicos e farmacêuticos, que fornecerão pareceres técnicos para os
juízes nas questões de saúde.
Assessoria de Comunicação da CGJ
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