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domingo, 16 de dezembro de 2012

Júri de Pedro Teles e pistoleiros acontece nesta segunda

Pedro Teles vai a julgamento
Está marcada para a próxima segunda-feira (17), em São Luís, a sessão do Tribunal de Júri que julgará Pedro Teles – irmão do deputado estadual Rigo Teles (PV) – acusado de encomendar a morte do trabalhador rural Miguel Pereira Araújo, o Miguelzinho, que teria invadido terras do empresário em Barra do Corda.
Também vão a julgamento os acusados de executar o serviço, Moises Alexandre Pereira e Raimundo Pereira. O crime ocorreu em 1997.
Para quem não lembra, a notícia do pedido de transferência dessa sessão do júri, de Barra do Corda para São Luís, foi a última postada por Décio Sá em vida (reveja). No mesmo dia em que publicou o post, ele foi assassinado na Avenida Litorânea.
O advogado dos pistoleiros pediram o desaforamento sob a alegação de que das 25 pessoas inicialmente selecionadas para participar do júri popular – sete seriam escolhidas para compor o corpo de jurados -, pelo menos 20 tinham ligação com Pedro Teles, seu pai, o prefeito Manoel Mariano de Sousa, o Nezim, ou o deputado Rigo Teles.
O pedido foi concedido no dia 2 de outubro deste ano, pelo juiz José Ribamar Goulart Heluy Júnior, titular d 4ª Vara do Tribunal do Júri. “Designo o dia 17 de dezembro de 2012, às 08h30min, para a Sessão de Julgamento de Júri Popular a se realizar no auditório do Fórum José Sarney Costa”, despachou.
Manobra
Apesar de confirmada a sessão, os advogados de defesa ainda manobram para tentar protelar o julgamento. Eles arrolaram, em cima da hora, uma testemunha que mora em Pedreiras. José Itamar Batista Pinheiro não foi intimado, e não se sabe se comparecerá.
Os advogados, então, pediram o adiamento do julgamento. Mesmo assim, o juiz decidiu, na quinta-feira (13) abrir a sessão, como marcado. Ele apreciará apenas na segunda esse último pedido da defesa.
“Reservo-me para apreciar o pedido de fls. 1417 [adiamento do julgamento] no momento da abertura da sessão do Tribunal do Júri. Aguarde-se a data do julgamento popular”, decidiu.
Dos três acusados, apenas os dois pistoleiros estão presos. Trabalhadores rurais sem-terra devem fazer uma manifestação no fórum do Calhau, onde ocorrerá a sessão do júri.

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