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terça-feira, 18 de novembro de 2014

Risco de prisão mela possível renúncia de Roseana Sarney


Com o risco de ter o pedido de prisão expedido pela Justiça Federal, a governadora do Maranhão reavalia possibilidade de renúncia.
Com o risco de ter o pedido de prisão expedido pela Justiça Federal, a governadora do Maranhão reavalia possibilidade de renúncia.
Roseana Sarney deverá desistir de renunciar antes do final do mandato. Acusada de receber malas pretas cheias de propina do doleiro Alberto Yousseff para antecipar o pagamento de R$ 120 milhões em precatórios da Constran/UTC, a filha do senador José Sarney aparece entre os investigados pela Operação Lava Jato da Polícia Federal.
Era certo que a governadora renunciaria ao cargo no início de dezembro, para favorecer o presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, Arnaldo Melo, que ascenderia imediatamente ao comando do Palácio dos Leões. A manobra forçaria uma nova eleição para a presidência do legislativo estadual e poderia influenciar na formação da próxima mesa diretora.
Por ter foro privilegiado, as denúncias contra Roseana foram remetidas pelo juiz Sérgio Moro ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). O magistrado, no entanto, já decretou a prisão de outras 27 pessoas e o bloqueio de R$ 720 milhões dos suspeitos de integrar o esquema de pagamentos de propina e desvio de recursos públicos da Petrobras.
Uma possível renúncia poderia precipitar a prisão preventiva de Roseana. Yousseff, o empresário Ricardo Pessoa e os demais envolvidos no caso dos precatórios da Constran já estão atrás das grades.
No olho do furacão, ela estaria sujeita às decisões de Moro e teria que dar explicações sobre sua participação no esquema do doleiro Yousseff, podendo ter a prisão decretada a qualquer momento, com base nos fortes indícios da Polícia Federal e nos depoimentos de Youssef, da contadora Meire Poza e do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa.

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