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ilustração Zazidansousa |
Um total de 249 novos casos de Aids
foram confirmados em São Luís este ano segundo o Programa Municipal de DST/Aids
da Secretaria Municipal de Saúde (Semus). Com um elevado número de casos, São
Luís ocupa o segundo lugar no ranking de municípios do Nordeste com maior
índice na taxa de detecção, ficando atrás apenas de Ipojuca (PE).
Os dados são
referentes ao Boletim Epidemiológico HIV/Aids de 2013 do Ministério da Saúde.Em
sete anos (2007 a 2013), houve um aumento de 196% na incidência de casos na
cidade. Dentro desse período, houve pequenas diminuições entre alguns anos como
aconteceu entre os anos de 2012 e 2013, que registraram 405 e 394 casos,
respectivamente.
De acordo com o
boletim, sete bairros concentram os casos de Aids na cidade: Liberdade, Vila Embratel,
Anjo da Guarda, Coroadinho, João Paulo, Turu e Vila Palmeira. Nessa sexta-feira
(14), cerca de 60 profissionais de saúde assistiram a palestras e participaram
de discussões sobre o avanço da Aids e outras doenças sexualmente
transmissíveis na capital maranhense, durante palestra de Claudian Serra,
coordenador do Programa Municipal de DST/Aids.
Soropositivos
Segundo o coordenador adjunto do Programa Municipal, Wendel Alencar, cerca de 60 casos HIV são confirmados por mês nas unidades de saúde em São Luís. A média de casos de Aids confirmados todos os meses é de aproximadamente 23. Registro de HIV significa que foi confirmada a presença do vírus no organismo, mas não há manifestação de sintomas e a Aids é quando o vírus passou pelo período de encubação e a pessoa já apresenta os sintomas das doença.
Segundo o coordenador adjunto do Programa Municipal, Wendel Alencar, cerca de 60 casos HIV são confirmados por mês nas unidades de saúde em São Luís. A média de casos de Aids confirmados todos os meses é de aproximadamente 23. Registro de HIV significa que foi confirmada a presença do vírus no organismo, mas não há manifestação de sintomas e a Aids é quando o vírus passou pelo período de encubação e a pessoa já apresenta os sintomas das doença.
Os jovens estão
em destaque entre os soropositivos de São Luís. A faixa etária com maior
incidência da doença é a compreendida de 20 a 34 anos. Muitos que descobrem a
doença nessa faixa etária foram infectados anos antes, até mesmo na
adolescência. Nesses casos, o acompanhamento do paciente é criterioso. "O
vírus demora a manifestar sintomas. Então se temos jovens nessa faixa etária,
precisamos ter esse olhar apurado para saber como ele contraiu o vírus. Se ele
nasceu com o vírus, se foi violentado quando criança ou se contraiu no início
da adolescência por infecção espontânea", frisou Wendel Alencar.
Assim como os
jovens, as mulheres são maioria no perfil das pessoas que vivem com Aids hoje
na capital maranhense. "Hoje, a epidemia de Aids em São Luís é
heterossexualizada. Dentro disso, há uma feminização. Ou seja, estagnou um
pouco com relação aos casos em homens. Mas os casos em mulheres todo ano vem
subindo", ressaltou o coordenador adjunto do Programa Municipal de
DST/Aids da Semus.
Atendimento
No total, a cidade dispõe de 32 unidades de saúde habilitadas para fazer o teste rápido do HIV. O teste também está disponível em todas as maternidades para gestantes e, além disso, existem os Centros de Testagem e Aconselhamento (CTAs) do Anil e do Lira e o Centro de Saúde no Bairro de Fátima.
No total, a cidade dispõe de 32 unidades de saúde habilitadas para fazer o teste rápido do HIV. O teste também está disponível em todas as maternidades para gestantes e, além disso, existem os Centros de Testagem e Aconselhamento (CTAs) do Anil e do Lira e o Centro de Saúde no Bairro de Fátima.
Na rede de
atendimento, os pacientes contam com os serviços de aconselhamento, orientação,
esclarecimento dos direitos sociais, assistência médica de enfermagem, apoio
psicológico, incentivo a adesão ao tratamento; palestra educativa, assistência
integral ao paciente HIV/Aids, dispensão de medicamentos, entre outros. É
oferecida ainda assistência integral aos pacientes com infecção pelo HIV/Aids
no seu domicílio por uma equipe multiprofissional (médico, enfermeiro,
psicólogo e assistente social).
De acordo com o
enfermeiro do Centro de Saúde do Bairro de Fátima, Carlos Henrique Rodrigues
dos Santos, os casos de gestantes que vivem com Aids são comuns na capital. De
janeiro até outubro, foram confirmados 39. Com o resultado positivo, as
gestantes passam por um pré-natal um pouco diferenciado. "As gestantes
precisam tomar medicações antirretrovirais de 12 em 12 horas até o nascimento
do bebê e a criança é acompanhada por dois anos com o uso de uma medicação. A
nossa preocupação é com as gestantes que vêm do interior e muitas vezes já
estão no sétimo mês sem ter feito um pré-natal adequado", disse.
Fonte-G1/Maranhão
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