Alberto Youssef afirmou ter intermediado o pagamento de 3 milhões de
reais em propina ao ex-Chefe da Casa Civil do governo de Roseana Sarney,
João de Abreu. ex-governadora está na mira de juiz da Operação Lava
Jato.
Estadão, com edição do blog Marrapa
A Secretaria de Transparência e Controle
do Estado do Maranhão decidiu interromper o pagamento do
superprecatório das empreiteiras do cartel alvo da Operação Lava Jato.
Em ofício à Justiça Federal no Paraná, o órgão pediu compartilhamento
das informações referentes às supostas irregularidades cometidas pelo
governo de Roseana Sarney (PMDB) – que deixou o cargo 21 dias antes do
fim de sua gestão, em dezembro do ano passado alegando problemas de
saúde – “no que diz respeito à irregular quitação de um precatório
devido à empresa UTC/Constran”
“É importante ressaltar a urgente
necessidade do Estado do Maranhão de ter acesso as informações e
documentos pretendidos de forma a não apenas se promover a
responsabilização funcional dos servidores supostamente envolvidos, como
também para evitar novos pagamentos do acordo objeto de investigação e,
especialmente, para tentar recuperar para o erário estadual os valores
possivelmente desfalcados, que supera os R$ 4 milhões”, registra a
Secretaria de Transparência do governo do Maranhão, hoje sob gestão de
Flávio Dino (PCdoB) – que derrotou Edison Lobão Filho (PMDB), candidato
da família Sarney.
Ao autorizar o compartilhamento dos
documentos, o juiz federal Sérgio Moro, que conduz os processos da Lava
Jato, ressaltou que Roseana não desfruta mais de foro privilegiado.
“Referida pessoa não mais ocupa o cargo governadora, não mais detendo,
portanto, foro por prerrogativa de função”, afirma o magistrado.
Em sua decisão, em que anexou parte da
delação premiada do doleiro Alberto Youssef, o juiz afirma que no termo
de declarações 51 “há descrição do fato, com a afirmação de que o
pagamento do precatório foi viabilizado mediante pagamento de propina a
João Abreu, na época Chefe da Casa Civil do Estado do Maranhão”.
O magistrado ressalta a importância de
se fazer novas apurações sobre os fatos narrados por Youssef, “sendo
necessário provas que corroborem a palavra do criminoso colaborador”, no
entanto elencou três documentos da Lava Jato “que, prima facie,
conferem alguma credibilidade ao declarado”.
Moro afirma ainda que o compartilhamento
dos dados poderá servir tanto ao governo do Maranhão como à Justiça
Estadual do Maranhão.
“Nessas condições e para evitar o
pagamento de novos recursos públicos à empresa UTC/Constran pelo acordo
eivado de suspeita, defiro, exclusivamente para fins cíveis e
administrativos, o compartilhamento das provas com a Secretaria de
Transparência e Controle do Estado do Maranhão, bem como para fins de
instrução da ação popular 22918-54.2014.81.00001.”
Além de compartilhar as provas colhidas
pela força-tarefa da Lava Jato com autoridades maranhenses, o juiz
federal Sergio Moro informou que aguarda “devolução da Sindicância
431/DF do Superior Tribunal de Justiça para novos encaminhamentos para
fins de instauração da investigação criminal”.
Quando for publicada a sentença que condenará o Tema no processo da operação rapina tu vais repercuti-la neste blog?
ResponderExcluirÔ THÊ POR ACASO TÚ JA VISTHÊ UM EX: LADRÃO POR AI A FORA.? CLARO QUE PUBLICA PORQUE NÃO.
ResponderExcluirIsso é só distração, estamos vendo o mais vendido, relendo o que já foi lido! Nem situação ou oposição têm nada para oferecer ao povo brasileiro, à justiça econômica e social. Aí ficam nessa nefasta disputa! Participes da nova guerra fria! E o Judiciário reacionário como sempre fica apoiando a agenda política dos seus pares reacionários. E a OAB ainda colonizando com o discurso da "igualdade"... Aff
ResponderExcluir#escravidão #SesituaPresidentedaOAB! #Questionamentodehoje: Como lidar com reacionários, com pessoas que se apossam da coisa pública para impor suas ideologias e prevaricar?
"Somos um só Brasil. Queremos uma nação de iguais", claro que essa frase absurda e reacionária partiu do reacionário presidente da Ordem dos Advogados do Brasil! Não senhor presidente, não somos um só Brasil temos diferenças geológicas, ideológicas, religiosas, regionais, culturais (...). Qual seria a igualdade o senhor quer impor? Definitivamente não queremos uma nação de iguais! Queremos uma nação que respeite a pluralidade e as garantias da nossa Constituição plural!