O
titular deste blog, por exemplo, foi até insultado ao afirmar, com base
em fontes da Polícia Civil, que a morte poderia não ter sido
encomendada pelos adversários de Aldo. Não seria, portanto, um crime
ligado à disputa eleitoral.
Hoje,
quase uma semana após o crime, os investigadores começam a desvendar a
teia que envolveu a execução do vereador e praticamente já comprovam o
que este blog afirmara no domingo (23): muito provavelmente não partiu
do grupo ligado ao atual prefeito, Manoel Mariano, “Nenzim”, o comando
para o assassinato.
Aldo Andrade pode
ter sido vítima de uma aliado – pelo menos na acepção mais ampla da
palavra. Pelo que já foi apurado até agora, o mandante do crime é, hoje,
um dos apoiadores do também vereador Eric Costa, candidato a prefeito
pelo PSC. Aldo também fazia parte da base aliada de Costa nestas
eleições – mas já esteve do lado de “Nenzim”.
Apesar
da ligação política, a desavença entre vítima e mandante nasceu, na
verdade, da disputa por pontos de instalação de postos de combustível –
como revelado aqui, Aldo Andrade declarou à Justiça Eleitoral a
propriedade de um posto de combustível avaliado em R$ 800 mil.
Essa é a principal linha de investigação da polícia. O resto é coisa de apaixonados da política local.
Em
tempo: para que não restem dúvidas sobre o envolvimento de cada um, não
há registros de que o próprio Eric Costa tenha qualquer coisa a ver com
o crime.