O Partido dos Trabalhadores entra na
reta final do processo de sucessão interna dividido em todas as
instâncias sobre a política de aliança para as eleições de 2014.
Enquanto o ex-presidente Lula e o mensaleiro José Dirceu insistem em
manter o PT aliado ao que existe de ultrapassado na política do
Maranhão, o governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, levanta o tom
contra a aliança com o PMDB da governadora Roseana.
Na avaliação de Genro, o PT precisa de
alianças regionais ofensivas “para que tenhamos um segundo governo Dilma
pela esquerda, sem ser refém de grupos conservadores e atrasados. O
PMDB abriga vários desses grupos e coloca o PT na defensiva”, adverte.
“Não dar para o PT apoiar Sarney no
Maranhão e Cabral no Rio, em detrimento de Flávio Dino e Lindberg. Ambos
estão em primeiro lugar há mais de dois anos, em todas as pesquisas. O
PT precisa de alianças não defensivas, mas ofensivas. A população quer
mais do PT e nossa aliança tem que observar projetos e programas, sob
pena de sermos reprovados nas urnas, já em 2014. Não podemos ceder as
imposições regionais, que representam um alto grau de conservadorismo,
do PMDB”, defende Genro.
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