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domingo, 26 de abril de 2015

CANTEIROS: Ciência e fé, um exemplo de vida.


França, 1885, inverno.
O trem corre pela estrada de ferro de Besançon.
No compartimento aquecido, um velhinho ocupa o tempo rezando o rosário.
Ao seu lado um jovem estudante, fica intrigado, diante da manifestação religiosa do ancião.
Querendo entabuar a conversa pergunta: "Desculpe, o senhor acredita mesmo em rezas e terços? "Acredito sim!" Responde o velho.
Mas, senhor, - continua o jovem -, estas são coisas do passado, a ciência explica tudo.
Luís Pasteur
Se quiser eu posso lhe explicar e demonstrar, que o mundo não precisa de religião."
"Pois ent~]ao me explique." Responde o velho.
"Agora não dá tempo, - diz o rapaz: - me dê o seu cartão de visita. Faço questão de lhe visitar, para conversarmos com calma e lhe esclarecer tudo."
"Pois não!" responde o ancião e entrega o seu cartão. O jovem, lê, muda de cor e baixa a cabeça envergonhado. No cartão está escrito: Luís Pasteur, presidente da Academia de Ciência da França.
NOTA BIOGRÁFICA: Pasteur nasceu em Dôle, França, a 27 de 12 de 1822. Morreu em Villeneuve a 28 de 09 de 1895. Em 1842 obteve o bacharelado em ciências, em Besançon. Em 1847, se diploma doutor em física e química em Paris. Em 1848 é nomeado professor de química na Universidade de Estrasburgo. Em 1854, é eleito presidente da faculdade de ciências de Lille.
Diretor do Museu de História Natural de Rouen, membro da Academia de Ciências, da Academia de Medicina e da Academia Francesa em 1881.
Descobridor da vacina contra a raiva e o carbúnculo, inventor da pasuterização. A importância de Pasteur foi enorme para o estudo da origens da vida, com passos decisivos na análise da estrutura molecular dos corpus. Ele é considerado opai da microbiologia.

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