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terça-feira, 28 de julho de 2015

Lava Jato: Edison Lobão cada vez mais perto da prisão


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Acusado de também receber propina para assegurar contratos da UTC nas obras da usina nuclear Angra 3, ex-ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, corre risco de ir para a cadeia com os novos desdobramentos da Lava Jato no setor elétrico do país.

Blog do John Cutrim

A Polícia Federal deflagrou, nesta terça-feira, 28, a 16ª fase da Operação Lava Jato, batizada de Radioatividade. Cerca de 180 agentes cumprem 30 mandados judiciais em Brasília, Rio de Janeiro, Niterói, São Paulo e Barueri.  O foco das investigações são contratos firmados por empresas como a Eletronuclear, uma subsidiária da Eletrobrás.
A operação investiga formações de cartel e ajuste prévio de licitações nas obras da usina de Angra 3, além de pagamento de propinas a funcionários da estatal. O dono da construtora UTC, Ricardo Pessoa, afirmou em sua delação premiada homologada na semana passada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) que acertou diretamente com o ex-ministro de Minas e Energia Edison Lobão (PMDB-MA) o pagamento de propina para a obtenção de obras em Angra 3, no Rio de Janeiro.
De acordo com o depoimento de Pessoa aos investigadores da força-tarefa da Operação Lava Jato, ele fechou com o hoje senador Lobão o pagamento de R$ 1 milhão em propina, mais o pagamento de doações eleitorais a a caciques do PMDB no Senado. Um dos beneficiados, neste aspecto, teria sido o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).
As obras de Angra 3 são executadas pelo consórcio formado pela UTC, Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez e Odebrecht. Todas são investigadas pela Lava Jato. O grupo venceu uma concorrência em 2013 para executar as obras. A usina está orçada em R$ 3,1 bilhõe
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