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quinta-feira, 10 de novembro de 2016

CAOS: Ponte que liga Presidente Dutra a Timon pode ser explodida a qualquer momento



Moradores que residem às margens da BR 226, entre o trecho Presidente Dutra a Timon, além dos participantes de um grupo de Whats App, que leva o nome da própria estrada, ameaçam explodir durante o decorrer do mês a única ponte de acesso, localizada nas imediações do povoado Porto do Paiol, caso as obras de conclusão da via, cerca de 100 quilômetros, não sejam iniciadas. Se a radical atitude for realmente colocada em prática, o tráfego ficará completamente comprometido, sem a menor possibilidade do percurso entre as duas cidades ser completado, o que pode gerar um sério problema no transporte de cargas e passageiros para a economia da região, já comprometida com a precariedade da estrada.

O dilema que envolve a conclusão da construção da BR 226 é antigo, o caso já perdura há quase 40 anos, tirando o sono e o sonho de mais de 40 municípios da 'macro-região', com uma população estimada em quase um milhão de habitantes. O problema que poderá se desencadear em uma revolta popular massiva e causar danos profundos, foi reacendida com a abertura de um conturbado processo licitatório para sua construção, causando quase um dia de interdição por um grupo de manifestantes.

Os ânimos da população e do movimento pró construção foram acalmados depois da conclusão da licitação, que teve como vencedora do certame a empresa Hytec Construções, Terraplanagem e Incorporação, arrematando a construção por R$ 88.500,000,00. Depois da finalização de todos os trâmites burocráticos entre a empresa vencedora do processo e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), a obra ficou para ser iniciada no mês de setembro, fato que não foi viabilizado, deixando um grandioso silêncio no ar e um gosto amargo de decepção entre a população a ser beneficiada.

No meio da quebra de braço entre a Superintendência Regional do Dnit e a Hytec, representando o Governo do Estado, está o vice-governador Carlos Brandão, que tem hoje exercido o papel de mediador e porta voz da população no 'conflito'. Ele, sempre que pode, tem procurado o Dnit em busca de satisfações sobre o porquê do atraso do início das obras da BR 226. A sua última comunicação, encaminhada ao grupo de WhatsApp, informou que dificilmente as obras seriam iniciadas este ano por causa da escassez de recursos da União, mas que ele continuaria cobrar do Dnit uma atitude.

A destruição da ponte pode não ser uma ideia cem por cento louvável, a princípio, mas pode ser a única forma de pressionar o Governo Federal em tomar uma rápida atitude e equacionar um problema que já se encaminha para meio século de luta. Uma discriminação com os povos da região, uma absoluta vergonha! 

Um comentário:

  1. No final do governo Roseana,foram destinados mais de R$64 milhões para conclusão da obra,segundo tem relatado toda a imprensa estadual,tempos depois,no governo Dino,deputados da sua base,também declararam nas mídias sociais,que a mesma obra,teria recebido recursos na ordem de mais de E$34,milhoes,aí vem a pergunta que não quer calar,cadê o dinheiro que tava aqui?

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