01/02/2013
A sessão que elegeu o novo presidente
começou às 19h10. O presidente da OAB, Ophir Cavalcante Junior,
apresentou as duas chapas que disputaram as eleições e passou a
presidência da sessão para o conselheiro federal Paulo Medina, decano do
colegiado.
Medina informou sobre a liminar que
reconduziu ao cargo o conselheiro federal Danilo Mota, do Ceará, e lhe
devolveu o direito de votar. O conselheiro recorreu à Justiça depois de
ser afastado, segundo ele, por retaliação política por ter declarado
voto em Marcus Vinícius.
A segunda questão foi a ausência do
conselheiro federal Luiz Flávio Borges D’Urso, de São Paulo. O
presidente da seccional paulista, Marcos da Costa, indicou um suplente
para votar em seu lugar. Como não há regulamentação expressa sobre voto
de suplente — de acordo com as regras, só titulares votam — Medina teve
de decidir a questão.
E decidiu que o suplente teria o direito
de votar, até para que não houvesse qualquer questionamento no sentido
de cerceamento de voto. O plenário concordou com a decisão. O
ex-presidente nacional da OAB, Reginaldo de Castro, então, quis levantar
questão de ordem. Medina lembrou que não há questão de ordem em decisão
do colégio eleitoral, que tem competência restrita de eleger a direção
da casa.
Mas Paulo Medina disse que não negaria a
palavra ao ex-presidente. Castro, então, disse: “Nunca a OAB assistiu a
ofensas tão graves contra um candidato, sem que houvesse qualquer
resposta”, afirmou. O candidato a que ele se referia era Furtado Coêlho —
clique aqui para ler sobre os bastidores da disputa.
Castro defendeu o debate para que os
conselheiros conhecessem as ideias dos candidatos. O auditório ensaiou
risos, já que em um colégio de 81 eleitores, todos se conhecem. Medina
disse que a votação iria seguir porque não houve acordo entre as duas
chapas para a realização do debate. E, como diz o dito popular, quando
um não quer, dois não brigam. A votação seguiu, sem os embates
previstos. E Coêlho teve exatamente quatro vezes mais votos que seu
adversário.
Fim do processo
O presidente eleito comemorou, ao mesmo tempo, o resultado e o fim do processo eleitoral. Disse que, agora que é presidente, “desfez-se o palanque eleitoral”. “Não há mais lados, há agora somente a Ordem dos Advogados do Brasil”.
O presidente eleito comemorou, ao mesmo tempo, o resultado e o fim do processo eleitoral. Disse que, agora que é presidente, “desfez-se o palanque eleitoral”. “Não há mais lados, há agora somente a Ordem dos Advogados do Brasil”.
“Nesse momento, desfaz-se o palanque
eleitoral. A campanha encerrou. Não mais tratarei do passado, passo a
borracha em cima. A partir de agora conclamo a todos os advogados do
Brasil, todos os conselheiros federais para unirmos esforços em prol da
Constituição e da permanente construção dessa entidade histórica. O
processo eleitoral, como todos, próprios da democracia, tem suas
dificuldades, seus atropelos, mas quando encerrados, as grandes vitórias
significam justamente honrá-las conclamando a todos a participarem da
gestão. Não há mais lados, há agora somente a Ordem dos Advogados do
Brasil, essa entidade que deve ficar à disposição da sociedade
brasileira e da advocacia nacional. Pois a defesa é tão importante
quanto a acusação. É isso que os advogados do Brasil precisam que a OAB
diga à sociedade brasileira”.
Oh nobre blogueiro Lobão, por um lapso ou desconhecimento seu, faltou apenas, para enriquecer seu texto, além de orgulhar o povo tuntunense, informar que o novo Conselheiro-Tesoureiro da OAB Federal é natural de Tuntum, do povoado Novo Marajá, Dr. Antônio Oneildo Ferreira.
ResponderExcluirO novo Conseheiro-Tesoureiro da OAB Federal é natural de Tuntum, do povoado Novo Marajá, Dr. Antônio Oneildo Ferreira.
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