No dia 31 de outubro de 2022, foi publicado no diário oficial o decreto 172/2022 que suspendeu temporariamente o pagamento das gratificações dos servidores públicos municipais de Presidente Dutra a partir de 01 de novembro de 2022.
Tal medida alcança quaisquer espécies remuneratórias, tais como vencimentos e vantagens, fixas e variáveis, subsídios, proventos da aposentadoria, reformas e pensões, inclusive adicionais, gratificações, horas extras e vantagens pessoais de qualquer natureza, bem como encargos sociais e contribuições recolhidas pelo ente às entidades de previdência.
Ao pé da letra, o Decreto Municipal discorre que a suspensão temporária das gratificações supra especificada é em face de adequação da folha de pessoal e com os limites impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal.
Sobre o ato recai a suspeita de uma suposta retaliação após a derrota do presidente Jair Bolsonaro no segundo da eleição em Presidente Dutra, candidato a reeleição apoiado pelo prefeito no município. A lavagem de votos que era pra ser minimizada diante das investidas do prefeito, fez foi ampliar, dando ao candidato e atual presidente eleito Luís Inácio Lula (PT) o número de 16.054 votos - 67,72%, enquanto o atual presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu menos da metade, 7.653 votos - 32,28%.
Talvez agindo como uma criança, possívelmente por não ter suas vontades feitas, o prefeito Raimundinho da Audiolar é suspeito de estar agindo rigorosamente ao retirar a gratificação de todos os funcionários públicos municipais, incluindo até mesmo aqueles que estiveram ao seu lado
Esse pode ser, quem sabe, mais um ato não muito pensado do prefeito, que quer, ás vezes, empurrar goela abaixo do povo suas escolhas, embora tenha dito que apenas era uma sugestão de voto. Diante das possibilidades, se o fato se confirmar a risca, ele pune cruelmente aqueles que não o seguiram.
Em provérbios 29, versículo 2, diz: que quando o governo é formado por homens justos e honestos, o povo vive feliz, mas quando os líderes são maus e desonestos, o povo chora de tristeza.
Hoje, sem dúvidas, os funcionários e seus familiares "choram" ao ver o pão de cada dia sendo tirado de suas mesas com o corte da boa gratificação que tinham, o que pode caracterizar eté uma possível birra do prefeito, talvez ainda indigesto com o resultado democrático das eleições presidenciais.
Agora perguntamos: estaria mesmo o prefeito perseguindo os servidores que foram contrário a sua ideologia política eleitoral ou seria somente uma medida de adequação financeira da máquina? Responda nos comentários...
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