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quarta-feira, 23 de outubro de 2013

CASO ÉGILA: Polícia conclui inquérito e indiciará dois suspeitos



Égila Daniele da Silva
A Polícia acaba de concluir o inquérito que apurou a responsabilidade da morte da adolescente Égila Daniele da Silva, de 16 anos, morta dia 13 de setembro com um tiro no olho no final da rua Frederico Coêlho, sentido bairro Mil Réis. De acordo com as informações do investigador Iderlan Pereira que vem investigando o caso desde a sua ocorrência, a conclusão do inquérito apura o envolvimento de W. S. Silva e do menor  D. P que estavam na companhia de Égila no momento do crime.

 
Investigador Iderlan Pereira

Conforme os autos, relatados pelo investigador, os dois suspeitos negam qualquer participação no crime acrescentando que o tiro teria partido de um motociclista pilotando uma moto de cor prata, de 150 cilindradas, que passando pelo local efetuou o disparo. Nos depoimentos colhidos, três testemunhas afirmam que uma moto com as mesmas semelhanças teria passado pelo local, e outras três afirmam que não passou.



 Na dúvida sobre a possibilidade do suposto motociclista ter efetuado o disparo em movimento, a polícia fez uma simulação do ocorrido e achou impossível o disparo nessas condições ter atingido a adolescente, logo porque, havia uma tábua servido de proteção na lage onde Égila se encontrava tomando a visão de seu rosto. Na outra hipótese do autor ter atirado com uma maior proximidade, para o investigador, seria praticamente impossível, já que no local da passagem tem um enorme buraco, o que provocaria uma possível queda do motociclista.




Conforme o pensamento do experiente investigador, o homicídio tem todas características de um acidente, ocasionado por uma brincadeira de extremo mau gosto com uma arma. Em nenhum momento a polícia trabalhou com outra linha de investigação por não encontrar outros envolvidos e elementos satisfatórios. O corpo do inquérito não descreve de forma incisiva fatos que comprovem a verdadeira participação dos suspeitos pela a ausência de provas materiais e de uma testemunha ocular, o que poderá tornar o inquérito fragilizado diante da justiça.



Como Tuntum, vergonhosamente, não tem delegado, o inquérito agora será encaminhado a Delegacia Regional de Presidente Dutra onde passará pelas análises do Delegado Regional que no seu relatório poderá tomar a decisão de pedir a prisão de um dos suspeitos, no caso o maior, e a apreensão do menor, isso se ele entender que os indícios sejam suficientes. Ainda segundo o investigador Iderlan Pereira, que no momento responde como 'delegado', a Delegacia Regional ainda terá cerca de 15 dias para encaminhar o inquérito a Justiça.     

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