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domingo, 8 de março de 2015

Feliz Dia Internacional das Mulheres


Mulheres fracas, fortes. Não importa. Mulheres mostram que mesmo através da fragilidade são fortes o bastante para erguerem sempre a cabeça sem desistir, pois sabem que são capazes de vencer.
Tem a delicadeza das flores, a força de ser mãe, o carinho de ser esposa, a reciprocidade de ser amiga, a paixão de ser amante e o amor por ser mulher!

São fêmeas guerreiras, vencedoras. São sempre o tema de um poema. Distribuem paixão, meiguice, força, carinho, amor.
São um pouco de tudo. Calmas, agitadas, lentas! Vaidosas, charmosas, turbulentas.
Mulheres fortes e lutadoras. Mulheres conquistadoras que amam e querem ser amadas. Elegantes e repletas de inteligência.
Com paciência o mundo soube conquistar. Mulheres duras, fracas. Mulheres de todas as raças. Mulheres guerreiras. Mulheres sem fronteiras. Mulheres… Mulheres…
Dr Tema e Daniella

Um comentário:

  1. 390

    Juca Kfouri
    09/03/2015 12:59
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    Nós, brasileiros, somos capazes de sonegar meio trilhão de reais de Imposto de Renda só no ano passado.

    Como somos capazes de vender e comprar DVDs piratas, cuspir no chão, desrespeitar o sinal vermelho, andar pelo acostamento e, ainda por cima, votar no Collor, no Maluf, no Newtão Cardoso, na Roseana, no Marconi Perillo ou no Palocci.

    O panelaço nas varandas gourmet de ontem não foi contra a corrupção.

    Foi contra o incômodo que a elite branca sente ao disputar espaço com esta gente diferenciada que anda frequentando aeroportos, congestionando o trânsito e disputando vaga na universidade.

    Elite branca que não se assume como tal, embora seja elite e branca.

    Como eu sou.

    Elite branca, termo criado pelo conservador Cláudio Lembo, que dela faz parte, não nega, mas enxerga.

    Como Luís Carlos Bresser Pereira, fundador do PSDB e ex-ministro de FHC, que disse:

    “Um fenômeno novo na realidade brasileira é o ódio político, o espírito golpista dos ricos contra os pobres.

    O pacto nacional popular articulado pelo PT desmoronou no governo Dilma e a burguesia voltou a se unificar.

    Surgiu um fenômeno nunca visto antes no Brasil, um ódio coletivo da classe alta, dos ricos, a um partido e a um presidente.

    Não é preocupação ou medo. É ódio.

    Decorre do fato de se ter, pela primeira vez, um governo de centro-esquerda que se conservou de esquerda, que fez compromissos, mas não se entregou.

    Continuou defendendo os pobres contra os ricos.

    O governo revelou uma preferência forte e clara pelos trabalhadores e pelos pobres.

    Nos dois últimos anos da Dilma, a luta de classes voltou com força.

    Não por parte dos trabalhadores, mas por parte da burguesia insatisfeita.

    Quando os liberais e os ricos perderam a eleição não aceitaram isso e, antidemocraticamente, continuaram de armas em punho.

    E de repente, voltávamos ao udenismo e ao golpismo.”

    Nada diferente do que pensa o empresário também tucano Ricardo Semler, que ri quando lhe dizem que os escândalos do mensalão e da Petrobras demonstram que jamais se roubou tanto no país.

    “Santa hipocrisia”, disse ele. “Já se roubou muito mais, apenas não era publicado, não ia parar nas redes sociais”.

    Sejamos francos: tão legítimo como protestar contra o governo é a falta de senso do ridículo de quem bate panelas de barriga cheia, mesmo sob o risco de riscar as de teflon, como bem observou o jornalista Leonardo Sakamoto.

    Ou a falta de educação, ao chamar uma mulher de “vaca” em quaisquer dias do ano ou no Dia Internacional da Mulher, repetindo a cafajestagem do jogo de abertura da Copa do Mundo.

    Aliás, como bem lembrou o artista plástico Fábio Tremonte: “Nem todo mundo que mora em bairro rico participou do panelaço. Muitos não sabiam onde ficava a cozinha”.

    Já na zona leste, em São Paulo, não houve panelaço, nem se ouviu o pronunciamento da presidenta, porque faltava luz na região, como tem faltado água, graças aos bom serviços da Eletropaulo e da Sabesp.

    Dilma Rousseff, gostemos ou não, foi democraticamente eleita em outubro passado.

    Que as vozes de Bresser Pereira e Semler prevaleçam sobre as dos Bolsonaros é o mínimo que se pode esperar de quem queira, verdadeiramente, um país mais justo e fraterno.

    E sem corrupção, é claro!

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