De acordo com levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV), o Maranhão é o estado com o maior índice de transparência desde que a Lei de Acesso à Informação entrou em vigor.
“O estado obteve 2,2 pontos na primeira edição da Escala Brasil Transparente da CGU no primeiro semestre de 2015 e conquistou a pontuação máxima de dez pontos na segunda edição da avaliação no mesmo ano”, ressalta o relatório.
O crescimento no número de pedidos de acesso à informação recebidos no Maranhão subiu de 339, em 2015, para 1.159, em 2016.
O título “simbólico” reforça uma das maiores bandeiras da atual gestão, pioneira na criação de uma Secretaria de Transparência, sob o comando do advogado Rodrigo Lago, que tem como objetivo verificar todos os contratos efetivados na administração.
De acordo com o secretário, quando Flávio assumiu o mandato 60% dos gastos públicos não estavam disponíveis para controle da população.
“Há vários elementos que levaram o Maranhão a chegar a essa posição, mas principalmente a vontade política, pois no Brasil só se trabalha com a pauta transparência quando é cobrado. Ninguém trabalha espontaneamente como o Flávio Dino fez, incluindo no seu programa de governo”, salientou.
Os pesquisadores Gregory Michele, Evelyn Contreras e Irene Niskier ainda fazem uma comparação entre a gestão de Dino e os 50 anos da oligarquia Sarney. “O atual governo maranhense demonstrou interesse em abrir as portas e deixar a luz entrar em uma das mais retrógradas administrações estaduais do Brasil e dar visibilidade ao que o governo do estado havia se tornado”.
A medida inclusive tem municiado a oposição com informações, mesmo assim, Rodrigo Lago ressalta a mudança de paradigma. “Saímos do período paleolítico para o topo”.