sábado, 18 de novembro de 2017

“Supersalário” de enfermeira não existiu

                                                                Wedson Cajé Lopes


Mais uma informação da operação “Pegadores” da Polícia Federal não parou em pé por 48 horas. Diz respeito ao suposto “supersalário” da enfermeira Keilane Keilane Silva Carvalho. 

O contracheque no valor de R$ 13.189,07, que teria motivado a operação, segundo o delgado Wedson Cajé Lopes, tratava-se de pagamento retroativo da enfermeira que atuava na Coordenação Geral de Enfermagem, contratada pelo Instituto Bem Viver, em 2015. 

Naquele ano, cópia do contracheque foi publicado em blogs. De pronto, a enfermeira Keilane Silva emitiu nota com documentos do Instituto Bem Viver, que comprovaram ser o contracheque referente ao pagamento do mês de janeiro de 2015 junto com o pagamento do mês de março do mesmo ano. 

À época, o Instituto Bem Viver emitiu nota informando que a então servidora recebia R$ 5.085,60, sendo R$ 3.328,00 na CTPS (Carteira de Trabalho e Previdência Social), havendo R$ 1.600,00 de gratificação referente à Coordenação Geral de Enfermagem e o adicional de insalubridade no valor de R$ 157,60. 

Após a operação da Polícia Federal, Keilane Silva voltou a esclarecer os fatos. “Já na época eu esclareci o fato e a Bem Viver também emitiu documento atestando que se tratava de pagamentos de salários atrasados, pagamento absolutamente legal”. 

A exemplo da sorveteria que nunca prestou serviços à saúde do Maranhão, o supersalário de Keilane é mais uma informação divulgada que não se sustenta.

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