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sexta-feira, 26 de junho de 2020

Preso suspeito de matar o publicitário Diogo Campo


Em depoimento à polícia, Raimundo Cláudio Diniz, assassino-confesso do publicitário Diogo Campos, falou em detalhes o que de fato ocorreu no dia do crime.

Conforme o relato, o veículo Fiat Argo vermelho foi tomado de assalto no sábado (13), 3 dias antes do assassinato de Campos, na descida do Barramar, que dá acesso à Avenida Litorânea, no Calhau.

Na ocasião, estavam três pessoas dentro de um Toyota Corola branco. Raimundo, um comparsa identificado como Gordão e um terceiro integrante.

O trio abordou o motorista do Argo vermelho e anunciou o assalto, levando o veículo, e depois colocaram a placa idêntica a do carro do pai de Ayrton Campos, fazendo assim a clonagem do automóvel.

Ainda de acordo com o depoimento do criminoso, no dia do crime, terça-feira (16), os três comparsas estavam transitando com o Fiat Argo vermelho e passaram em frente ao condomínio da onde Diego Campos ia saindo. Para evitar o choque, Raimundo Diniz desviou e seguiu em frente.

Ele relata ainda que após esse desvio, Diogo os seguiu, passou pelo carro e o trancou.

Conforme informações do blog do Neto Ferreira, em frente ao Bar Por Acaso, o publicitário desceu do seu veículo e começou a esmurrar o vidro do Argo.

Raimundo Diniz afirmou que nesse momento abriu o vidro e Diogo iniciou uma série de xingamentos e desferiu um soco no peito.

Logo em seguida, o criminoso pegou a arma de um dos companheiros e atirou contra o sobrinho de Sarney.

Entenda o caso


No dia 16 de junho, Diogo Campos foi assassinado após uma briga de trânsito na Lagoa da Jansen, em São Luís. Imagens de câmera de segurança identificaram a placa do veículo e a polícia chegou até Ayrton Campos, que foi preso como principal suspeito do crime.

No entanto, Ayrton negou a autoria do disparo, mas mesmo assim foi preso encaminhado para o Complexo Penitenciário de Pedrinhas. Dias depois, surgiram novas imagens onde mostravam que Campos estava na oficina do pai quando o assassinato ocorreu.

Após a perícia policial, foi constatado que o carro do pai de Ayrton, um Fiat Argo vermelho teria clonado, e ele foi solto.

Na manhã desta sexta-feira (26), o verdadeiro autor do crime se apresentou à polícia e confessou a execução

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