domingo, 11 de novembro de 2012

Fluminense vence o Palmeiras e é tetracampeão brasileiro


Fred é o herói da conquista com dois gols, um deles aos 42 do segundo tempo

O Globo
Herói do tetra, Fred é carregado na comemoração do título Foto: Eliária Andrade / Agência o Globo

Herói do tetra, Fred é carregado na comemoração do título Eliária Andrade / Agência o Globo
RIO - A torcida não precisa esperar mais para comemorar: o Fluminense é tetracampeão brasileiro. E o herói do título não poderia ser outro senão ele: Fred. Aos 42 minutos do segundo tempo, o camisa 9 marcou o gol da vitória suada por 3 a 2 sobre o Palmeiras, em Presidente Prudente, que garantiu a conquista com três rodadas de antecedência. O atacante, artilheiro da competição com 19 gols, também abriu o placar e participou do segundo, fazendo o cruzamento para o gol contra de Maurício Ramos.
O título só foi possível neste domingo graças ao empate do Atlético-MG com o Vasco, por 1 a 1, em São Januário. Com apenas nove pontos ainda em disputa, o Fluminense manteve os dez de vantagem sobre o Grêmio, que bateu o São Paulo (2 a 1), e abriu 11 do Galo. O resultado no interior paulista também foi importante para o lado de baixo da tabela: a derrota deixou o Palmeiras à beira do rebaixamento. Com 33 pontos, a equipe só se livra da queda se vencer os três jogos que restam, e a Portuguesa perder suas três partidas, ou o Bahia for derrotado nas quatro partidas que faltam, incluindo a deste domingo.
O primeiro tempo foi um retrato do Fluminense neste Campeonato Brasileiro. No início do jogo, o time se limitou a suportar a pressão do desesperado Palmeiras, que ocupava o campo de ataque mas ameaçava pouco o gol de Diego Cavalieri. Aos 18, Barcos recebeu na área, girou à frente de Gum e bateu para fora. O atacante argentino assustou novamente em cabeçada rente ao travessão, aos 26. Nem mesmo o gol do Atlético-MG sobre o Vasco, no Rio, que impediria a conquista antecipada do título, abalou o tricolor carioca em Presidente.
Flu abre vantagem, sofre empate mas não desiste
Aos poucos, a empolgação palmeirense foi diminuindo. E o Fluminense, fiel ao seu estilo, mostrou mais uma vez que não precisa de muitas chances para decidir o jogo. Aos 38, Fred cabeceou na trave esquerda do goleiro Bruno. Era o ensaio. Nos acréscimos, Bruno fez ótima defesa em chute forte de Wellington Nem, e a bola sobrou para Fred, artilheiro do Brasileiro, marcar seu 18º gol na competição.
Mal começou o segundo tempo, e a torcida tricolor voltou a comemorar. Não um gol do seu time, e sim do rival Vasco. Em São Januário, Alecsandro empatava o jogo contra o Atlético-MG (1 a 1). A festa não parava em Presidente Prudente: aos oito minutos, Fred cruzou da direita, o zagueiro Maurício Ramos tentou cortar e encobriu o goleiro Bruno: gol contra, 2 a 0 para o Fluminense.
No ataque seguinte, o primeiro momento de apreensão para o Flu: lançado pela direita, Wellington Nem caiu de mau jeito ao tentar um cruzamento, e sofreu luxação no braço direito, tendo de dar lugar a outro jovem da base, Marcos Júnior. E em cinco minutos, a vitória que parecia tranquila começou a se complicar: aos 16, Diego Cavalieri espalmou a cabeçada de Luan mas a bola sobrou para Barcos marcar no rebote. Empolgado, o Palmeiras chegou ao empate aos 20: após falta cobrada da direita, Patrick Vieira cabeceou sozinho, sem chances para o goleiro tricolor.
A reação animou o time e a torcida do Palmeiras, e o jogo mudou de mãos. A equipe paulista passou a pressionar, e esteve perto da virada aos 31: mais uma vez, a defesa tricolor não cortou um cruzamento e a bola sobrou para o chute à queima-roupa de Maurício Ramos, mas Diego Cavalieri impediu o gol com grande defesa.
E, assim como no primeiro tempo, o Fluminense provou que conhece o caminho para sair da pressão. Em um contra-ataque rápido, Marcos Júnior foi lançado na área e caiu reclamando um puxão de Maurício Ramos, mas o árbitro Leandro Vuaden não viu pênalti no lance. Pouco depois, aos 36, a chance do gol do título se ofereceu a Fred, que pegou a sobra do escanteio livre na área, mas o chute saiu rente à trave esquerda. A segunda oportunidade ele não desperdiçaria: aos 42, Jean cruzou da direita e o camisa 9, capitão do time e artilheiro do Brasileiro pegou de bate-pronto, sem chances para Bruno.

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