(*) Emerson Araújo
Tenho lido por força de uma das minhas formações acadêmicas sobre
comunicação no contexto das instituições, sejam elas privadas ou
públicas como ferramenta de interação social eficaz no trato com o
receptor. E a cada leitura feita sobre o tema fico ciente da importância
e da necessidade deste instrumento de contato no universo social.
Vários doutrinadores tem dito que a comunicação social, no contexto da
instituição, não pode desagregar ou estabelecer cotas ao culto da
personalidade em detrimento do todo porque acaba destruindo as suas
eficácias no trato com o público, ou seja, com o receptor que é o
elemento fundamental deste processo. Comunicação falha, personalista,
sem uma linguagem que não fale em nome de um todo confunde, agride e
vive sem foco produtivo em curto, médio e longo prazos.
Quando se fala em instituição no universo da comunicação o olhar está
direcionado tanto para o contexto privado como para o público. A verdade
é que as instituições que se mantém, hoje, em ascendência junto ao
público, são aquelas que retiraram do seu marketing o culto a
personalidade, o jogo obscuro do poder pelo poder para focarem seu
contato no receptor como elemento fundamental da comunicação de massas,
seja na venda de produtos como na prestação de serviços. A grande sacada
da instituição de sucesso foi modelar o seu marketing no coletivo
interno para ofertar aquilo mais eficaz para o público.
As instituições de comunicação eficazes criaram as suas ASCOM's
(Assessorias de Comunicação) com foco no todo e não na desagregação sem
objetivo concreto e contrataram profissionais com esta visão. Daí o
sucesso na venda de produtos, serviços e imagens, não restam dúvidas
sobre isso.
Tanto a instituição privada e, principalmente, a pública nos dias de
hoje não pode mais viver praticando comunicação sem foco produtivo, sem
retornos eficazes, centrada no culto à personalidade e nos objetivos
obscuros da busca do poder pelo poder. Porque se continuarem com estas
práticas desagregativas e de marketing institucional individualizado a
tendência é a destruição total da instituição. Portanto, cabe ao gestor
moderno em todas as esferas privadas ou públicas patrocinar a melhor e
eficaz comunicação para o público, objeto central desta ferramenta
humana.
(*) Emerson Araújo é professor e Jornalista Profissional - SRT-PI.
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