Décimo
nono colocado na Medicina de Ribeirão Preto da USP e aprovado ainda na
Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), Universidade Federal
do Paraná (UFPR), Universidade Federal de Viçosa (UFV), Unesp e em mais
quatro universidades privadas, Matheus é descrito pelos professores como
um menino que sabe equilibrar a diversão e os estudos. “Ele não é
daqueles nerds que só pensam em estudar”, garante Roselane Alarcon,
diretora do Objetivo Alto Padrão, escola de Franca, interior de São
Paulo, onde Matheus estudou.
“Gosto de
jogar basquete e tocar piano, mas tive de parar uns seis meses para me
preparar para o vestibular”, conta ele, que chegou a estudar 12 horas
por dia na reta final. “Mesmo assim, não deixava de me divertir nos
finais de semana”, garante. Para ele, a dedicação é o principal
pré-requisito para quem pretende entrar em cursos concorridos. “Ela não
te coloca lá dentro, mas, se você não tiver dedicação, é melhor nem
tentar.”
Regina Trindade, mãe de
Matheus, conta que muitos amigos a aconselharam a mandar o filho estudar
fora. “Diziam para que nós o mandássemos para Ribeirão ou São Paulo,
mas preferimos mantê-lo aqui, onde ele tinha amor e uma boa estrutura”,
afirma a dentista, que também apostou em uma ajudinha extra. “Deixei uma
vela acesa em casa desde o primeiro dia de vestibular até sair o
resultado da Fuvest.”
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