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quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Escândalo em Ribamar: a eterna reforma do estádio Dário Santos


dot Escândalo em Ribamar: a eterna reforma do estádio Dário Santos
img2 450x239 Escândalo em Ribamar: a eterna reforma do estádio Dário Santos
Há uma dúvida que paira sobre a população de São José de Ribamar desde 2007. Por que, depois de sete anos, o estádio Dário Santos nunca foi terminado?
O estádio já foi alvo de diversos convênios e licitações entre o governo Roseana Sarney (PMDB) e a prefeitura de São José de Ribamar, tanto na gestão de Luís Fernando Silva (PMDB) quanto na de Gil Cutrim (PMDB).
Espanta que, passados sete anos, o estádio esteja jogado às traças. Sem cobertura, sem gramado, sem arquibancada, sem banheiro, sem portas, o estádio passou anos a fio esquecido, mesmo com muito dinheiro disponível e gasto na sua execução.
Em 2013, por exemplo, o Diário Oficial do Estado fez duas referências a obras no estádio. A primeira delas faz referências ao convênio 61/2010 – um dos convênios investigados pela Justiça Eleitoral e alvo da denúncia da Procuradoria Geral da República com pedido de cassação de Roseana Sarney por indício de compra de apoio político.
Nesse documento, o Governo do Estado apresenta uma errata em relação aos convênios de 2010. É que, em 2010, seria destinado somente ao asfaltamento de ruas, de repente passou a ser para asfaltamento e reforma do Estádio Dário Santos. O objeto do convênio seria: a cobertura da área da arquibancada, da área geral e da área de apoio do Estádio Dário Santos.
A segunda é um convênio celebrado em novembro de 2013 entre a Secretaria Estadual de Esportes e a prefeitura de São José de Ribamar. O objeto descrito no convênio apenas como “execução da 2ª etapa e conclusão do Estádio Dário Santos”.
Estranhamente, dias antes a prefeitura em questão publicou nova licitação para a cobertura da área da arquibancada, da área geral e da área de apoio do Estádio Dário Santos. O mesmo objeto “retificado” do convênio de 2010.
É de se estranhar a similaridade entre as publicações nos Diários Oficiais, as correções atrasadas e convênios com objetos muito parecidos na mesma cidade.
Convênios esses assinados por Luís Fernando Silva (em 2010) com o governo de Roseana Sarney e por Gil Cutrim, prefeito pupilo de Luís Fernando.

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