Neste final de semana, o PT reafirmou ao
PCdoB que a aliança com o partido do Sarney no Maranhão não permanecerá
em 2014. Ainda em outubro do ano passado, o PCdoB nacional já havia
sido informado sobre o assunto.
Dividido e sem nenhuma definição a
respeito do comando da direção estadual da sigla, o PT no Maranhão deve
ser conduzido pela cúpula para ter candidatura própria a governo,
eximindo-se do peso de estar no mesmo palanque que o candidato apoiado
pela família Sarney.
Apesar dos inúmeros pedidos do senador
José Sarney e das chantagens a que submete o PT para afiançar a aliança
no Maranhão, o partido não está disposto a pagar o preço da desgastante
parceria com um dos políticos com pior imagem no país. Que, além da
péssima imagem política, passa por uma grave crise de governo na
Segurança Pública.
É o que avaliam os marqueteiros e
estrategistas eleitorais do PT – que já convenceram toda a cúpula
petista de que a votação no Maranhão independente da aliança com José
Sarney – posto que o franco favorito na disputa é Flávio Dino – filiado
ao PCdoB.
Por outro lado, Dino costura com
intensidade a aliança com os demais presidenciáveis Aécio Neves (PSDB) e
Eduardo Campos (PSB). Na última reunião nacional do partido de Dino,
ficou acertado que o apoio nacional do PCdoB a Dilma Rousseff
continuaria – mas que no plano estadual é necessária a união de todos os
palanques presidenciáveis contra a oligarquia mais longeva do país.
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