Sem ponte, bairro Vila Mata volta a ficar 'inacessível' e moradores passam por transtornos

 

A vida não está sendo fácil para os moradores do bairro Vila Mata, localidade que está situada na margem direita do Riacho Tuntum. É que a população do bairro teve sua ponte de madeira, sua única via de acesso ao centro da cidade, retirada para a rápida construção de uma mais moderna. Como a obra nunca foi concluída, hoje, em razão do período chuvoso, os moradores ficam dias sem possibilidades de trafegarem  normalmente, tendo como alternativa uma estrada que dá acesso a pé ao bairro Campo Velho.

Hoje, por exemplo, toda comunidade voltou a ficar ilhada, inacessível a qualquer tipo de serviço público e com poucas possibilidade de locomoção para o exercício de atividades domésticas e de trabalho, ficando todos a mercê da sorte. Diante do cenário de negligência da gestão do prefeito Fernando Pessoa (PDT), que prometeu entregar a ponte em tempo hábil e o mais rápido possível, não estão somente os moradores, dezenas de trabalhadores rurais, proprietários de terras e agropecuáristas também estão passando pela mesma 'tormenta'.

Há informações de que pessoas do bairro estão precisando de atendimento médico, porém, não há como prestar o devido 'socorro', pois nem se quer a Prefeitura tem disponibilizado de um meio de transporte aquático, como um barco, para prestar atendimento aos necessitados. Durante esse período chuvoso, que pode se intensificar ainda mais, a gestão ainda não deu nenhuma satisfação plausível do porquê do tamanho atraso da obra, já que a mesma não é de cimento armado que exigiria maior tempo e recursos, contudo, está sendo construída por uma técnica de engenharia que teria que durar pouco tempo.

O vereador Alan Noleto (PSB), solidário com os moradores, gravou um vídeo e publicou nas redes sociais cobrando uma atitude da gestão. 

Nesse momento o que a comunidade deve fazer é torcer para que o 'inverno' não se prolongue tanto  e as chuvas sejam menos intensas, para assim evitar maiores transtornos e até situações mais delicadas no que diz respeito, principalmente, ao atendimento em saúde. O que se espera, nesse momento, é que o gestor acelere os trabalhos da obra para que a conclusão se dê o quanto antes.

Nesses quase 200 dias de espera pela construção, os moradores estão passando a perceber que  não são a prioridade que alguém dizia que eles seriam.