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sexta-feira, 23 de outubro de 2020

Flávio Dino diz que se necessário comprará vacinas e faz alerta para crescimento de casos do Covid-19 em São Luís

 

Em entrevista coletiva neta sexta-feira (23), o governador Flávio Dino disse que já autorizou à secretaria de Planejamento a viabilidade de aporte de recursos para que o Estado adquira, com recursos próprios, a vacina contra Covid-19 caso não haja uma solução do governo federal. Dino disse que aguarda a definição de qual será o programa nacional de imunização, que cabe ao Ministério da Saúde, e fez um alerta para um crescimento de casos do novo coronavírus em São Luís.

Determinei à secretária Cynthia Mota que comece a separar recursos do governo do estado para, que se for necessário, nós possamos, nós próprios, comprarmos a vacina caso esta confusão federal não se resolva, caso o poder judiciário não consiga resolver. Ainda não há definição de data, pois, a princípio, é preciso a autorização da Anvisa para que se possa fazer a vacinação, mas vamos esperar até o fim desse mês“, informou o governador.

O governador disse que, no momento, ainda não há cenário de novas medidas restritivas, tendo em vista o leve aumento de casos do Covid-19 em São Luís e o aumento da procura pelos serviços hospitalares da capital de pessoas com sintomas da doença nesta semana.

Tivemos uma mudança nesta semana, uma estagnação na queda e ligeiro aumento de casos ativos, um sinal evidente de que a vacina é o único caminho para nos livramos do coronavírus. Houve um crescimento de procura de serviços de saúde em face de sintomas de coronavírus esta semana, praticamente dobrou em São Luís, mas não é motivo para alarmismo“, afirmou Flávio Dino.

Dino e outros governadores podem acionar o STF (Supremo Tribunal Federal) contra o presidente Jair Bolsonaro se ele não recuar da decisão de não comprar as 46 milhões de doses da CoronaVac. Partidos de oposição entraram com uma ação no STF (Supremo Tribunal Federal) pedindo que o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) apresenta, em até 30 dias, seus planos sobre vacina e medicamentos contra o novo coronavírus. JohnCutrim

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