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quinta-feira, 22 de setembro de 2022

Presidente do Sindicato dos professores de Tuntum, em demonstrativo de contas, explica porque os professores estão indo as ruas

 


O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Tuntum (SINDSERT), professor Leno Carlos e a professora Aurileide (tesoureira), através de um vídeo, explicaram hoje (22) o motivo dos professores da rede municipal de educação estarem protestando contra o não pagamento do abono por meio de manifestações públicas nas ruas da cidade, em face a gestão do prefeito Fernando Pessoa (PDT).  


Os dois líderes sindicais que defendem às causas dos professores tuntuenses, a título de exemplo, explanaram sobre as entradas e saídas dos recursos do Fundeb destinados a Tuntum no mês de janeiro de 2021, comprovando a existência de sobras dos 70%, recurso específico a ser gasto somente com o professor.  


Conforme a explicação, embasada nas folhas de pagamento cedidas pela Prefeitura, no mês de janeiro do ano de 2021 entraram nos cofres municipais o valor R$ 4.720,065,26 (quatro milhões, setecentos e vinte mil, sessenta e cinco reais e vinte seis centavos). Desse total, 70% é específico só para o pagamento do professor, ou seja, 3.304.045,68 (três milhões, trezentos e quatro mil, quarenta e cinco reais e sessenta e oito centavos.

Do valor global (R$ 4.720,065,26),  foram utilizados com despesas com o professor, somente R$ 1.399.245,49 (um milhão, trezentos e noventa e nove mil, duzentos e quarenta e cinco reais e quarenta e nove centavos), restando de sobras do 70%, R$ 1.904.800,49 (um milhão, novecentos e quatro mil, oitocentos reais e quarenta e nove centavos), valores que pertencem aos professores, não podendo ser gasto com qualquer outra demanda, mesmo que seja da própria área da educação, devendo o mesmo e qualquer sobra dessa natureza ser rateada (dividida) entre os professores.

O que os dois representantes da classe fizeram, como exemplificado no vídeo acima, foi somente expor e comprovar como as sobras dos 70% do Fundeb ocorreram mês a mês, perfazendo um total superior, até dezembro de 2021, a 7.700.000,00 (sete milhões e setecentos mil reais), valores que deve, segundo a lei, ser repassado a categoria de profissionais em educação em forma de abono.

Como a gestão municipal tem se recusado a dialogar, a classe de trabalhadores em educação, liderada pelo Sindsert, já começou a deflagrar manifestações contra a passividade da administração, como a ocorrida no último dia 19, em que os professores ocuparam de forma pacífica o prédio da prefeitura. Dia 28 próximo, está marcada a primeira paralisação, que será de advertência para outras atitudes a serem tomadas.     

Um comentário:

  1. Se o valor é calculado nós 70%, fica incluído nesse percentual os professores e demais servidores da educação, ou os 70% é só para professores ?, Pelo que rege a lei os servidores entram no rateio dos 70%, já que não existe mais os 40%. Ou eu estou errado ?..

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