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sábado, 19 de dezembro de 2020

Eleição para diretoria da associação do povoado Tabocal desperta interesse político em Tuntum

 

Prefeito eleito Fernando Pessoa e André Araujo (dir)

Quem algum dia imaginou que uma simples eleição para direção de uma associação de trabalhadores rurais viesse despertar interesse político? Pois é o que está acontecendo neste momento, segundo o atual presidente da associação do povoado Tabocal, Oseas Pereira Lima. A comunidade rural está distante cerca de 50 da sede do município, localizada próximo às margens da BR 226, e está perto de concluir seu projeto de assentamento junto ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA).

Fredson Rodrigues e Oseas Pereira Lima

A suposta intervenção política na eleição da associação campesina estária sendo arquitetada pelo prefeito eleito Fernando Portela Pessoa, que teria interesse em eleger um representante seu, que seria o associado André Araujo Cavalcante, seu aliado político. Para dar início ao plano de eleger seu pupilo, FP poderá visitar o povoado na tarde de hoje (19) e pedir votos para André. A eleição que define a nova diretoria acontece dia 27 de dezembro de 2020. 

Para o presidente Oseas, no meio do jogo de interesse, existe a pretensão de impedir a eleição de seu candidato Fredson de Sousa Rodrigues, que daria continuidade ao seu projeto de expansão e desenvolvimento da associação, por os dois terem ligações próxima ao prefeito Dr. Tema, uma das pessoas que apoiou todo o projeto de criação da entidade rural, hoje 'inimigo' político de Fernando Pessoa. "Não tenho nada contra o Fernando Pessoa, só acho que o processo deve ser livre, sem a intervenção de nenhum político. No inicio, até convidei o Fernando para ir ao tabocal, inclusive quando lá esteve até discursou", disse.

O líder ruralista também acredita que existe outras intensões, como a de desvirtuar o processo de aquisição da área, que é de 4.600 hectares, via Incra, passando todo objeto ao Crédito Fundiário, que pode ser mais rápido, porém, oneroso, já que os trabalhadores terão que pagar pela aquisição da terra por um período de até 10 anos, o que não seria o melhor caminho. Ainda conforme suas informações, a maioria dos associados querem a aquisição da terra pelo Incra. "A intervenção politica pode prejudicar as negociações da terra, isso vai ser um atraso no processo e que pode demorar mais tempo", concluiu Oseas.

2 comentários:

  1. Ele está preocupado com que, porque ele mesmo fala que a grande maioria apoia ele Pois não tem nada a temer, se ele não quissece política no meio porque ele virou político

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